sexta-feira, dezembro 29, 2006

Recesso

sexta-feira, dezembro 29, 2006
Eu vou. Estou indo. Mas volto na Segunda. Oficialmente, na Terça.

Que todos tenhamos uma ótima virada de ano, com tranquilidade e alegria. Sem perdas e sem arrependimentos. É o que desejo. Só isso.


sexta-feira, dezembro 22, 2006

Feliz...feliz o quê mesmo?!

sexta-feira, dezembro 22, 2006
Ontem fiquei pensando no sentido de se desejar um feliz natal. Não, não estou bancando a pessimista em achar que nada está bom o suficiente no mundo (embora realmente não esteja). Refiro-me ao fato de, no dia de natal, as pessoas desejarem um feliz natal.

Ouvir isso um mês antes, vá lá, penso que estejam querendo que o outro tenha um dia tranqüilo, de paz, com a família, celebrando a união da humanidade (bullshit, but anyway...). Agora, em plenas 0h00 de 25/Dez ficar repetindo incessantemente "feliz natal", "feliz natal", digo, pra quê isso?! É a mesma coisa que encontrar alguém pela manhã e ficar todo entusiasmado: "feliz manhã", "feliz manhã"...sei lá, me parece meio besta.

E afinal, o que é um Bom Natal?! Comilança, presentes e família junta?! Call me crazy, mas acho que TODOS os seres humanos merecem uma rotina dessa.

Enfim, não sei. Estou desconexa hoje. Essa época sempre me deixa assim, um pouco entristecida.

Sabe o que é um natal legal, pra mim? Uma mesa de bar, meus amigos e meu amor ao redor, e um pouco de filosofia rolando.

Happy Holidays, everybody.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

LOST, nada..eu quero é Friends!

segunda-feira, dezembro 18, 2006
Ok ok.
Eu confirmo: eu amo LOST. Esse programa se tornou minha obsessão desde o meio do ano pra cá. Mas a verdade, a real verdade, é que minha paixão é Friends.

Não vou passar informações técnicas pois creio que sejam sabidas da grande maioria. E quem não sabe, é porque não gosta.

Lembro-me, pois, do primeiro capítulo que assisti: The One with Joey's New Girlfriend, quinto capítulo da quarta temporada. Daí pra diante, foi um grude só. Honestamente? Foi com eles que eu aprendi a falar inglês. No meu diploma tem que ter a marquinha deles. Até minhas tiradas são à lá Friends, por isso quase ninguém ri e eu fico no vácuo.

Vivenciei cada experiência, ri de cada piada, chorei cada despedida, adivinhei cada fala, presumi cada comportamento. Penso que, como todo bom Friendmaníaco, me sindo parte do elenco, uma sétima integrante da turma.

Não assisti a última temporada, pois. Na época, não assisti por não ter mais tv a cabo. Hoje, com o YouTube, não assisto pq sei que vou me esvair em lágrimas. Mas está chegando a hora. Preciso encarar meus medos.

Por enquanto, um videozinho que me fez debulhar em prantos essa manhã.
*Dedicado ao meu irmão, que passou comigo os 10 anos da série*


friends tv serie 10 ans
Colocado por sarah-michelle-gellar

sábado, dezembro 16, 2006

Sobre a sorte...segundo o Orkut.

sábado, dezembro 16, 2006
É estranho.
Ontem eu estava passando por perrengues amorosos e eis que o Sr. Orkut disse na sessão sorte de hoje: "Para de procurar eternamente. A felicidade está ao seu lado."
Olhei para o lado e me vi sozinha. Pensei: "Será que ele tem razão?!"

Hoje, acordei com o perrengue familiar (vide meu irmão) me incomodando, quando penso em tentar resolver a situação, novamente o Sr. Orkut me presenteia com segundos de sabedoria: "Seus princípios valem mais para você do que dinheiro ou sucesso."

Fiquei na dúvida. Será que ele tem razão ou será que eu acesso muito essa página inútil? Ô.o

quinta-feira, dezembro 14, 2006

E a esperança se faz presente.

quinta-feira, dezembro 14, 2006
Os leitores mais assíduos desse blog sabem da condição na qual se encontrava a minha outra parte, a Van. Gravidíssima.

Pois bem, alegro-me em contar-lhes as boas novas! Nasceu! Nasceu a picorrucha... e com toda licença para corujisses, ela é linda. Toda fofa, pequena e enrugadinha!

Centenas de pensamentos passaram pela minha cabeça quando eu a vi. É incrível como um negocinho tão pequeno pode nos emocionar tanto. E ela é tão pequena...

Por fim, parei de me sentir tão fracassada. Consegui corrigir um erro que afetaria à todos na minha faculdade, conheci uma recém chegada ao mundo - e me apaixonei por ela - e ainda ganhei um violão no final do dia! (presente de natal do B)

Lembrei daquela música do desenho "Em busca do vale encantado":
"...Tudo vai melhorar, mas antes vai piorar, é azar..."

Pra quem quiser ver a fotinho da pimpolha: http://www.fotolog.com/sta_brunitinha

terça-feira, dezembro 12, 2006

Oficialmente, fracassada.

terça-feira, dezembro 12, 2006
Agora é oficial: eu não presto pra nada nessa vida.

I'm a big fat fucking loser.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Indecisão

segunda-feira, dezembro 11, 2006
Vendo ou não minhas férias?

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Sobre justiça

sexta-feira, dezembro 08, 2006
Enquanto eu trabalho feito uma louca e estudo nos horários vagos dentro das onze horas e meia que passo dentro da empresa, pessoas tiram fotos e se divertem a valer com meu namorado.

Não se pode falar que a vida seja injusta...

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Balanço Comercial de 2006

quinta-feira, dezembro 07, 2006
Faltam alguns dias para que o ano chegue oficialmente ao seu fim, mas já escuto pessoas fazendo balanços para ver quão proveitoso foram os últimos 342 dias.

Pois bem, meu 2006 não foi dos piores. Aprendi muitas coisas, especialmente sobre mim mesma. Descobri dezenas de defeitos, e de alguns deles - confesso - me orgulho. Acho que nem só de felicidade e perfeição é feita a vida, defeitos nos tornam mais interessantes.

Ainda estou longe de alguns amigos, vi a Lyvia só umas três vezes esse ano, não encontrei com a Ligia e o Bruno também está ausente. Falo sempre com todos eles, é verdade, mas sinto falta de abraçá-los.

Trabalho na mesma empresa na qual comecei o ano, e isso é bom. Deu pra eu me estabilizar e aprender muito, principalmente, sobre pessoas e, especialmente, sobre karma.

Continuo odiando o cara que se auto-entitula "chefe" mais do que qualquer outra pessoa viva neste mundo. E cada vez mais, penso em aplicar as técnicas de joelhadas do Wanderlei Silva bem no meio da fuça dele.

Passei basicamente o ano todo ao lado do cara que descobri ser um grande amor da minha vida. Ao lado dele tive os melhores e os piores momentos da minha existência. E descobri o que a palavra "amor" significa.

Pessoas chegaram...pessoas se foram...mas ela permanece. Acho que quisemos nos bater nesses 342 dias mais do que no resto da década que nos conhecemos, mas novamente, isso foi bom. Faz a cumplicidade ser maior.

Terminei meu primeiro ano de faculdade e acho que me firmei como estudante de Relações Internacionais.

Mas a vida não pára. E isso não é uma despedida.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Embalona!

quarta-feira, dezembro 06, 2006
Vi isso no blog de duas fofas, a Anna Flavia e a Anormalice, paguei um pau e copiei.

A idéia é responder às perguntas com nomes de músicas da sua banda preferida. Minha escolhida foi Angra, muito embora eles não reinem absolutos em meus gostos. Vai entender.

1. Você é homem ou mulher? Angels and Demons

2. Descreva-se: The voice commanding you

3. O que as pessoas acham de você? Salvation:Suicide

4. Descreva seu último relacionamento amoroso: Make Believe

5. Descreva sua atual relação amorosa: Painkiller

6. Onde queria estar agora? Holy Land

7. O que pensa a respeito do amor? Bleeding Heart

8. Como é sua vida? Temple of Hate

9. O que pediria se pudesse ter apenas um desejo? Rebirth

10. Escreva uma frase sábia: Live and Learn

Agora se despeça: Nothing to say

terça-feira, dezembro 05, 2006

Sobre Nostalgia

terça-feira, dezembro 05, 2006
Ontem eu escutei Jump do Van Halen e fiquei lembrando...

...Maxwell jump, JUMP!
Maxwell jump...


Deu saudade.
Fiquei triste.

[I N T E R N A ]

terça-feira, novembro 28, 2006

Maria Tatame é o Katso!

terça-feira, novembro 28, 2006
Meu final de semana foi regado à testosterona. Meu amor, mais três amigos e eu ficamos assistindo lutas de Vale Tudo enquanto a chuva castigava São Paulo.

Pois bem, sabem o que eu reparei? Que enquanto a mídia está quase que 100% voltada ao esquisitíssimo Rodrigo Santoro e aos seus papéis hollywoodianos medíocres, há brasileiros fazendo bonito lá fora e são meros desconhecidos aqui dentro.

Não sou autoridade nenhuma pra falar. Meu conhecimento em Vale Tudo se estende até os Ultimate Fighting Championships que assisti aos 11 anos (ainda fã da família Gacie). Mesmo assim, acho uma sacanagem os caras se esforçarem pra caramba, lutarem (literalmente) pra fazer uma carreira, um nome e sequer serem conhecidos em seu próprio país. Daí vem um outro que tem papéis toscos nos EUA mas é bonitinho e rouba a cena. E não, senhores leitores, não me venham falar que Rodrigo Santoro é um excelente ator porque em minha opinião, ele não é! Ele é simplesmente um ator. Às vezes, bom. Ponto.

Enfim, qual não foi minha surpresa quando descobri que um dos meus novos ídolos brutamontes já havia sido entrevistado por Glória Maria e aparecido no "Fantástico". Olha que coisa! Mas aí, penso: "Cadê a publicidade?!", "Cadê os outdors?","Cadê os artigos da Chute Box pra vender?!"

Pô, esse cara que eu julgo como mais famoso, o Wanderlei Silva, é um ícone no Japão. O cara mal consegue andar na rua! Seus bonequinhos/miniaturas são os únicos permanentemente esgotados no site de venda! E aqui, onde ele deve ter mais fama é em sua cidade, Curitiba, e só.

Vejam bem, não estou falando que o cara é um anônimo, mas ele é desconhecido pelas grandes massas. Só que ele, mais Ricardo Arona, Rogério Nogueira, Rodrigo Nogueira Murilo Bustamante, Murilo Ninja e outros que ainda não pude "descobrir", elevam o nome do Brasil lá fora. Eles são campeões, são vitoriosos...

Vocês sabiam que existe um Brazilian Top Team e que é a melhor equipe de mixed martial arts do mundo? Pois é, o "dream team" brasileiro definitivamente não provém do futebol...

Pra quem não conhece, vale a pena ver do que a criança Wanderlei, o Wand, é capaz.

Em breve, possíveis explicações sobre minha não repúdia pela brutalidade vista.

sábado, novembro 25, 2006

Madrinha de Casamento

sábado, novembro 25, 2006
O mundo acontece mas você continua achando que tá de brincadeira na vida, que ainda tá tirando onda. Você ainda se vê como criança e acha que a adolescência será eterna...até que sua amiga vem e te chama pra ser madrinha do casamento dela.

Você olha seus amigos e conhecidos...todos eles cresceram, assim como você. As meninas já têm suas meninas e os meninos não são mais cabeludos. Não existe mais diferença entre adultos e adolescentes. Todos ali são grandes.

Você olha aquela foto de anos atrás, de você e seus melhores amigos juntos, e pensa: "o que será que mudou de lá pra cá?"

E ai, você mesmo responde: "Caralho, eu cresci"
E chora. Chora como a criança que um dia você foi.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Better left unsaid.

sexta-feira, novembro 24, 2006
BOLO DE CENOURA

INGREDIENTES:
1/2 xícara (chá) de óleo
3 cenouras raladas
4 ovos 2 xícaras (chá) de açúcar
2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó

Cobertura
1 colher (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de chocolate em pó ou Nescau
1 xícara (chá) de açúcar
Se desejar uma cobertura molinha coloque 5 colheres de leite

MODO DE PREPARO:
Bata tudo no liquidificador, primeiro a cenoura com os ovos e o óleo, depois os outros ingredientes misturando tudo, menos o fermento.Esse é misturado lentamente com uma colher.Asse em forno pré aquecido (l80ºC) por 40 minutos.

Para a Cobertura: misture todos os ingredientes, leve ao fogo, faça uma calda e coloque por cima do bolo.


Não é plágio, é apenas uma corroboração ao showman NoNaMe's HiDEOut.


terça-feira, novembro 21, 2006

Sobre o que dizem ser ciúmes

terça-feira, novembro 21, 2006
Eu tenho um irmão, sabe? Mais velho. Meu ídolo. Talvez até mais do que Sócrates. Como costumo dizer, ele é meu referencial - mesmo que seja do que não fazer.

Pois bem, meu irmão e eu não podemos dizer que somos dos mais próximos, mas nossa história de vida - intensa que é - nos conecta bastante.

A questão é que: meu querido irmão ao emancipar-se de nossa família, criou amigos por sua conta. Amigos esses que quando conheci, me assustei, pois não eram apenas aquelas pessoas que me eram estranhas, meu próprio consanguíneo era algo totalmente novo para mim.

Enfim, meu estimado irmão sempre exigiu de mim as atitudes mais maduras, os pensamentos mais sensatos, as verdades mais lógicas. Sinto tê-lo sempre decepcionado, mas ainda sim, queridos leitores, eu juro que tentei. Penso, inclusive, que se me tornei essa coisa insuportável que sou, foi em partes, por exigência dele.

Eis que, voltando aos amigos dele, há uma tal que não passa de uma pivete, ridícula, gorda, que não sabe se expressar, fala como uma retardada, parece estar perdendo o ar toda vez que abre a boca, se veste mal pra caramba, não é engraçada tampouco inteligente, faz comunicação na faculdade - que é completamente bancada por papis e mamis - e se diz uma socialista querendo morar em Cuba.

Ora, sabe o que eu tive de ouvir do meu já não tão querido consanguíneo? "Ela é phoda". Não, querido irmão, ela não é phoda. Ela é uma vergonha, a escória. Ela é tudo o que eu sempre tive medo de me tornar - e também que você tinha medo que eu me tornasse.

Entristece-me o fato de eu ter tido sempre que procurar irmãos mais velhos na rua, entre meus amigos - AEIOU - pois o meu nunca estava lá, e agora ele tenha adotado a tal cidadã como irmãnzianha.

A guria fez uma tatoo gigante nas costas e ele a idolatra por isso. Talvez eu devesse tê-lo lembrado que desde os meus 13 anos quero tatuar e desde os 14 eu já sei o desenho, e ao contrário da amiguinha dele, o meu tem significado - não é rebeldia, não é moda. Mas pra ele, foi sempre isso que eu fui: uma rebelde. Ele nunca aprovou meus piercings tampouco minha vontade de fazer tatoos. "Automultilação" era o que ele dizia, "rídiculo", "despropositado".

Temo dizer que meu amado irmão tenha se emancipado para se tornar um hipócrita.

terça-feira, novembro 07, 2006

* Bico *

terça-feira, novembro 07, 2006
Eu queria conseguir ter vontade de terminar logo os dois seminários da facul.
Ah, como eu queria...

Seria bom se o Brás (Cubas) tivesse conseguido terminar seu emplasto, né?... Acabaria com essa melancolia chata em dois tempos. Ou um só.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Zombies invadiram São Paulo!

quinta-feira, novembro 02, 2006
Enfim, a Zombie Walk.

Confesso que quase não fui. Sim, tive problemas coliquentos durante toda a noite e meu querido Sassá estava com uma ressaca violenta.
Todavia, acabamos indo: Ellen (girl power ao decidir que ia mesmo que sozinha), Cleber do Crau, Sassá e eu.
Ainda no metrô encontramos a lenda Aléssio e, posteriormente, o Ogro e o Fernando.

Enfim, o Masp tava lotado – em vista do que eu esperava, estava transbordando de gente! De acordo com meu golpe de vista, deviam ter umas 300 pessoas lá. E pasmem, estavam sim, muitíssimo bem caracterizadas! Um verdadeiro assombro. Tá, a piada foi péssima.

Logo de início, me assustei com um Jason lá no meio. Poxa, estava eu, viajando no meu celular e o cara pula em cima de mim com uma serra elétrica de brinquedo?! Agarrei o braço do Samuel mesmo... =/

Notei a presença de alguns skins, e em seguida, vi homos se aproximando. No ato pensei que sairia o maior quebra pau, mas não. Pelo pouco tempo que fiquei lá, foi tudo bem civilizado. Zombimente falando.

Pois é, então, fiquei pouco. Como disse, eu estava com cólicas e o Sassá, cheio de ressaca...e a chuva, que estava muito forte, não parecia dar trégua, no fim, éramos zumbies mesmo não estando caracterizados!
Resolvemos então, não nos demorar muito.

Up I: Os organizadores pediram que os zombies presentes não adentrassem os cemitérios em respeito aos que estavam lá prestando homenagens aos entes queridos que já se foram. Achei realmente legal esse toque.

Up II: Pediram também para que não perambulassem pelas ruas, por questão de segurança – já que não estávamos em grande número.

Up III: A galera realmente incorporou o espírito morto-vivo. As maquiagens estavam ótimas! Nas estações de metrô, eles se pressionavam contra os vidros, gemendo e grunindo. Achei bem legal, também.

Down: Choveu muito!

Galera sentadinha ouvindo as instruções - pic by Ellen

Mortos, sim. Despreocupados com a aparência, nunca!

Esse cara estava maneiro.

Essa devia ter fugido do hospital, sei lá.


Zombies pela cidade - pic tirada o Terra

Esse cara realmente me dá medo. Nem consegui chegar perto dele pra tirar photo. Mais uma retirada do Terra.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Zombie Walk

segunda-feira, outubro 30, 2006

Mais um feriado se aproxima. E se você, fiel leitor residente de São Paulo, não tem planos - ou mesmo dinheiro - para ir viajar - assim como eu - não se desanime!
Próximo dia 2 de Novembro, Quinta-feira, dia de Finados, ocorrerá a Zombie Walk. "Mas que diabos é isso?", vocês me perguntam.
E eis que respondo: a Zombie Walk já ocorre há alguns anos em diversas cidades do mundo, principalmente no Canadá e nos Estados Unidos, e consiste em uma multidão de pessoas fantasiadas de zumbi andando pela cidade por uma rota pré-definida.

Para participar, não precisa de muita coisa. Tudo o que você tem que fazer é arranjar a melhor fantasia de zumbi possível e aparecer no dia e local especificados. A caminhada paulistana começará no vão livre do MASP, antes de seguir por dois cemitérios e terminar numa grande festa temática na ONG Instituto Jovem (R. Cardeal Arcoverde, 1383).

O evento é promovido via internet, ou através de flyers, cartazes. As Zombie Walks são consideradas por muitos participantes como um evento underground. Nele, os participantes são incentivados a se caracterizar como zumbis e se comunicar como zumbis - tais quais os filmes trash- gruindo, gemendo e gritando "miolos" ou "cérebros". Uma das primeiras Zombie Walks ocorreu em Outubro de 2003, em Toronto, Canadá, com apenas seis participantes. Em 27 de Agosto de 2005 ocorreu em Vancouver, Canadá, a primeira Zombie Walk em grande escala, com mais de 400 participantes caminhando por mais de 35 quadras no centro da cidade.

Pela primeira vez a Zombie Walk será realizada no Brasil, em São Paulo.

Não é o máximo!?!
Os fãs de trash finalmente terão sua vez. Será que caça-zumbis são aceitos?! Enfim, aos que forem, me procurem! Fui aconselhada a ir de Loira do Banheiro.

www.zombiewalk.2fear.com

sexta-feira, outubro 27, 2006

Controvérsias

sexta-feira, outubro 27, 2006
Algumas coisas me deixam deveras entristecida.
Hoje eu completo nove meses desde que comecei meu relacionamento com meu namorado. Não fui à faculdade para, pelo menos, poder passar cinco minutos a mais com ele. É, mas isso não aconteceu. Ele está lá, jogando sinuca com os amigos e amigas.

Dai, eu aqui em casa, começo a conversar com o outro - aquele que tanto oferece perigo. Esse outro, lá em Barcelona, viu uma flor e lembrou de mim. Acabou de me mandá-la, como um presente. Bem carinhoso, ele.

Pois é, e eu continuo aqui, com o IDIOTA, em neon, latejando na testa.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Nunca aprendo.

quinta-feira, outubro 26, 2006
Eu cortei o cabelo. Foram só as pontinhas, é verdade, mas ainda assim, me dá uma sensação de vazio. Parece que o dito cujo naum cresce nunca, e quando dá uma esticadinha só, eu vou lá e toso o pobre coitado.

Alguém sabe alguma mandinga pras madeixas crescerem mais rápido?!

terça-feira, outubro 24, 2006

Um velho amigo

terça-feira, outubro 24, 2006
Ontem eu encontrei o Gui no metrô. Atravessei metade do vagão lotado só para dizer-lhe "oi".
O Gui era um dos pilares da nossa galerinha do mal/rpgista/roqueira/ocultista/nerd. Ele não era bem o galã do colégio, mas em nosso meio, reinava quase absoluto com seus cachinhos dourados e seus peculiares olhos azuis. Devo confessar que sempre o julguei com síndrome de Horácio, pois seus braços - constantemente dobrados - davam a impressão de serem demasiadamente curtos.

Pois bem, o Gui virou um USPiano, e como acontece com todo USPiano, ele se tornou insuportável. Ontem, porém, pude finalmente ver a tragédia que acomete essa raça de intelectuais. Gui-Gui está falando com a língua presa (no melhor estilo Frajola de ser) e está gago. Bicho, eu quase o chacoalhei perguntando o que aquilo ali havia feito com o meu amigo.

Os olhos, é verdade, continuam sendo um azul lascivo; os cachinhos permanecem macios - e pasmem, já estão abaixo do ombro - mas, o que aconteceu com todo aquele ar galante e encantador que ele possuía?

Ele disse que sua faculdade - Química - consome muito dele. Que é o tipo de faculdade que você leva pra casa depois da aula, pois não descansa nunca. Que o impede de trabalhar. Que por mais que estude e estude, sempre acaba tirando um 3.0 na prova.

Eu quase agradeci por estar estudando numa facul particular....

quarta-feira, outubro 18, 2006

Não muda. Nunca mudou.

quarta-feira, outubro 18, 2006
Ela me visitou no Sábado. A Van. Minha conhecida, que virou amiga, que virou companheira, que virou alma gêmea.

Nos conhecemos desde nossa 7º série. Lembro bem: ela, sempre muito linda, há pouco tinha entrado no colégio e já fazia o maior sucesso. Eu tinha inveja, queria socá-la e cada vez que ela passava na minha frente, eu entendia aquilo como uma afronta.
Até que um dia, respondi uma enquete...
"-Ídolo?"
"-Renato Russo"
(perdoem, mas eu tinha apenas 14 anos.)
...dai então, ela veio conversar sobre Renato. Enveredamos a conversa para rock'n'roll e nos descobrimos fãs de muita coisa em comum: Sepultura, Metallica, Whitesnake, AC/DC, Iron Maiden... Foram tantos gostos parecidos, tantas filosofias iguais, que aquele intervalo - de certa forma - nunca terminou.

Juntas descobrimos muitas coisas. Passamos por situações que até Deus duvida (mas que é cúmplice). Fomos ao nosso primeiro show juntas. Paralamas do Sucesso - cortesia 89fm. Ela ganhou e me levou. No fim, ainda conhecemos o Dado Villa Lobos e demos "beijo duplo" nele. Com a gente sempre foi assim, tudo que acontecia tinha um quê de especial.

Bebemos muito em todas as ocasiões. Sim, bebemos e fumamos. Usamos droga. Beijamos meninos e meninas. Tomamos porres. Fizemos piercings. Corremos risco de vida. Perambulamos pela cidade. Cabulamos aulas. Conhecemos pessoas perigosas. Nos relacionamos com paranóicos. Filosofamos. Descobrimos Jostein Gaarder. Nos tornamos seguidoras de Sócrates. Rimos muito. Choramos demais. Previmos que a outra seria phoda na vida. Choramos mais ainda. Fomos audaciosas.

Até que nossos caminhos foram separados.

Paramos de nos ver e falar todos os dias. Seguimos por rotas opostas. Mas o que sempre nos instigou foi que, mesmo frequentando lugares diferentes e conhecendo pessoas diferentes, sempre passamos pelas experiências, pelas mesmas fases e nunca deixamos de pensar igual. Nossa essência.

Hoje, porém, as coisas mudaram. Não a gente, as coisas.
Ela está grávida. De quase oito meses. Vai casar e morar junto com o amor de sua vida ( um cara que respeito pra caramba).
Suas preocupações são a hora do parto, as fraldas, a reforma da casa. As minhas, provas, RIPI, seminários.

E sábado ela foi me visitar. Inicialmente, era uma passada de apenas 15 min para entregar um convitinho. Acabou ficando comigo por 4h. No fim, ela disse:
"-Bru, eu tenho que ir..."
"-Eu sei, vc tem outros lugares pra ir. Por mim, você passava a tarde inteira aqui."
"-Por mim, eu morava aqui"
Foi um daqueles elogios que eu nunca vou esquecer. E veio dela.

A verdade é que, por mais que tenhamos pensado que desta vez tínhamos mudado, erramos. Somos iguais. Sempre fomos. Com exceção de termos alguém morando dentro de nós, estamos novamente na mesma fase. Mesmas paranóias, mesmas dúvidas, mesmas certezas.
Dessa vez, nossa filosofia foi: O ser humano não presta. Nós não prestamos. Mas nos fazemos prestar quando achamos que vale a pena. E no momento, a gente acha que vale.

Parafraseando o Pirata: Não muda. Nunca mudou.

Acho que ainda estamos naquele intervalo...

segunda-feira, outubro 16, 2006

Sobre o Live'n'Louder

segunda-feira, outubro 16, 2006
Sábado teve o Live'n'Louder.
Eu jurei que ia, mas esse ano não deu. É difícil arranjar grana pra ir à shows quando mal sobra pra você comprar passes de metrô.

Mas eu queria ter ido. Queria ter visto Stratovarius dois anos seguidinhos, queria ter ouvido After Forever ao vivo pra ver qualéqueé. Queria ter zuado com Massacration. Queria poder me gabar por ter visto David Lee Roth. E principalmente, queria poder me perder naquele mundo de gente suada que estava lá com o mesmo propósito que eu, sentir aquela energia maneira e achar que, de alguma forma estranha e incomum, a vida vale a pena.

Estou aprendendo que nem sempre se tem o que se quer.

quarta-feira, outubro 11, 2006

She drives me crazy!

quarta-feira, outubro 11, 2006
A senhora dona minha mãe voltou a se comunicar comigo. Oh, caro leitor, não me entenda mal, tampouco tome meu humor como negro, mas eu acho que preferia quando ela não falava.

Em menos de 24h de aproximação, ela já me fez tantas perguntas que estou desnorteada! Acredite, leitor amigo, ela quer saber tudo: quando tirarei férias, se pretendo viajar ou não, quanto paguei no meu mp3, o que aconteceu com minhas unhas, porquê a Janaina chorou ontem, porquê eu tô emagrecendo tanto, o que quero comer no jantar, o que é aquela sacola em cima do armário. Hoje mesmo ela já me ligou duas vezes e mandou um e-mail.
Estou ficando doida.

Lembrei, pois, de uma frase: "Reconciliamo-nos com o inimigo, mas fica a nostalgia do tempo em que não éramos obrigados a suportá-lo"

É, esses seres humanos nunca estão contentes mesmo.

explodingdog.com - Ouch

segunda-feira, outubro 09, 2006

A Jan e o Mário.

segunda-feira, outubro 09, 2006
O Mário e a Jan são engraçadões.

Eles se ligam, ficam todos melosos um com o outro. Ai, não mais que de repente, começam a discutir. Um quer falar mais do que o outro.

A Jan reclamava dos outros caras que não falavam. Já com o Mário, ela tem que mandá-lo calar a boca. Eles ficam meio hostis um com o outro, mas acaba ficando tudo bem. E quando eu penso que vai morrer o assunto porque já são tudo flores novamente, lá vem outra discussão. É sempre assim. Quase todo dia.

Isso sem falar no ciúmes que sentem e ainda sim, cismam em jogar o amado nas mãos dos outros.

Não consigo entender o que eles querem provar, muito menos pra quem.

explodingdog.com - I hurt and you know it

terça-feira, outubro 03, 2006

4 8 15 16 23 42

terça-feira, outubro 03, 2006
Queridos leitores confidentes, há algo que nunca vos contei - muito embora tenha um indício bem claro ali do lado direito. Eu tenho um vício. Sou viciada em LOST.

Começou do nada. Em um domingo a tarde, meu querido irmão (e comentarista de Futebol Americano) me obrigou a assistir um capítulo. Eu me interessei e em menos de duas semanas assisti as duas temporadas inteiras (graças à um moderno sistema chamado internet/piratagem, assisti simultaneamente com os americanos).

Leitor amigo, que vício! Quando menos percebi, passava dias procurando informações, fotos e vídeos sobre os tais sobreviventes do vôo 815 da Oceanic Airlines.

E como, sabiamente, disse a Lili: "O vício vira hábito".

Eis que hoje - e eu juro que tentei deixar minha paranóia fora do blog - eu vi as infos quentinhas do que acontece no primeiro capítulo da terceira temporada. *morde o lábio*
Pedi pra Jan e pro Sá me pararem, mas eles parecem apoiar meu vício e eu li. Li tudinho...Não, eu não vou contar pra vocês o que rola, mas o link para a matéria esta aqui: LOST

E o nome do Henry Gale é Ben...

*sai correndo*

segunda-feira, outubro 02, 2006

Informativo

segunda-feira, outubro 02, 2006
Primeiro, quero agradecer os meus queridos leitores pelo apoio da última semana. É engraçado como essa parada de mundo virtual muitas vezes se torna nosso mundo de verdade.
Obrigada pelos oferecimentos de colo materno e casa. Mesmo.

Quanto à mim, bom, continuo morando lá. Não que eu queira, mas não me resta muito aonde ir. Enquanto eu estiver fazendo faculdade, os planos de morar sozinha são adiados. Além do mais, a casa não é da senhora dona minha mãe, moramos com a minha avó, ou seja, só a boa velhinha é que pode me escurraçar de lá. Não é um pensamento muito bonito, tampouco reconfortante, mas tem me dado um teto.

Já a senhora dona minha mãe continua uma interrogação. Há momentos em que ela parece sinceramente arrependida por tudo o que aconteceu - se oferecendo, inclusive, como companhia para a votação de ontem. Já noutros, ela ignora por completo minha existência - quando não, me maltrata.

Eu tô levando do jeito que Deus deixa. Já que sou turista em casa, deixo que sua consciência seja seu guia. E eu sei que está pesando.

Semana de provas acabando - só restam duas - e me dei bem em todas elas até agora. Minha capacidade de concentração aumenta quando parece que tudo está perdido.

Cada vez mais tenho a certeza de que amo o senhor meu namorado e o quero do meu lado por um tempo indeterminado (pra não dizer "para sempre..." ). Ouvir a moça da locadora me chamar de sua esposa foi realmente interessante.

No mais, é só.
Até o próximo capítulo!

segunda-feira, setembro 25, 2006

Real cowboys have parent issues

segunda-feira, setembro 25, 2006
Por que será que os pais têm tanto problema em ver que os filhos cresceram? Sério. Qual o problema universal que nossos progenitores vêem no fato de suas crias terem ingressado no mundo adulto?

Eu gosto da minha mãe. Mesmo. Até arrisco dizer que a amo, com todas suas neuras, seus traumas e suas limitações. Mas não sei se a amaria caso não fôssemos ligadas pelos laços maternos. Mas sim, eu a admiro demais.

Pois bem, Sábado, aconteceu uma coisa chata. Chata mesmo. E a culpa foi inteiramente minha. Assumo isso sem o menor problema. Tive que ouvir coisas horrendas dela e, muito embora eu não concorde com a maioria, fiquei bem quietinha, só ouvindo, pois eu entendo e respeito as limitações as quais sua geração foi imposta.

Depois que ela disse tudo o que tinha pra falar, eu peguei minhas coisas para dar uma volta. E foi ai, estimado leitor, que se deu a tragédia: a senhora dona minha mãe me expulsou de casa. Ainda acho quase cômico tudo isso. Ela disse que eu havia morrido pra ela e que, em outras palavras, ela se envergonhava de mim.

Oras! Posso não ser um exemplo de candura, mas me colocar abaixo de estrume porque eu faço sexo? Acho isso um pouco demais.
Eu trabalho numa puta empresa brasileira - trabalho este, que consegui sozinha, com a minha rede de networking.
Boa ou ruim, eu faço faculdade, o curso que sempre quis fazer e pago com o meu salário. Compro roupas, pago contas, dou presentes à ela com a grana que eu ganho. Sou educada, sei me colocar à uma mesa, sou inteligente e esforçada. Nunca matei ninguém - de repente, só uns sopapos nos mais desafortunados. Sou independente e, num geral, consigo o que eu quero. Serei eu a escória da raça humana?

Minha avó me ligou na madrugada de sábado e disse que por causa dos meus amigos, eu me arrependeria pro resto da vida. Isso me deu o que pensar.
Por volta dos meus 16 anos, as mesmas brigas se deram em casa por causa do AEIOU - minha galera na época, as melhores pessoas que já conheci nessa vida. Lembro de uma vez que íamos viajar por um findi apenas Amarílis, Priscila e eu, e a senhora dona minha mãe me proibiu, dizendo que iriam homens e que iríamos dar pra todos eles. Leitor fiel, íamos em três meninas pra casa da tia de uma delas, que mal há nisso?

Eu entendo que ela e minha avó tenham sofrido horrores nas mãos de seus respectivos maridos, mas não seria o certo elas me alertarem para os perigos iminentes, ao invés de me enxotar, fazendo assim, com que eu corra pros braços, não só do meu amado, como também dos tais amigos que elas - mesmo sem conhecer - odeiam tanto?
E é lamentavelmente engraçado o fato de ela perder qualquer tipo de orgulho de mim sempre que começo a ter vida própria e deixo a clausura do meu quarto. Não, dessa vez não sou eu o problema, é ela.

Mais uma vez, me vi surpreendida por ter tido o apoio daqueles que menos esperava, por ter sido acolhida por quem eu nem conhecia. E fiquei feliz por ter meu amor, o Guile e a Jan ao meu lado.

Certa vez, ouvi que há certo aconchego em situações caoticamente insuportáveis. Eu concordo com isso.

sexta-feira, setembro 22, 2006

Bora, bora, bora!

sexta-feira, setembro 22, 2006
Vamos lá, leitores, ajudem-me a me organizar:

Programação para próxima semana.

Facul
- Questionário de Negociação Internacional;
- Exercícios de Contabilidade;
- Ler o livro de Sociologia e responder às questões;
- Estudar os elementos de comunicação;
- Organizar os slides do seminário sobre Marcado Irrestrito;
- Saber de trás pra frente e de cima pra baixo, os conceitos de Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx, Feudalismo, Capitalismo e Mercantilismo.

Pessoal
- Cancelar a compra no Submarino;
- Resolver a questão no Mercado Livre;
- Inscrever-me naquele concurso cuja página não abri aqui;
- Comprar um certo presente prum certo alguém;

Acho que por enquanto é só isso. Ah, não, as provas começam na Terça-feira... \o/
Eu sei, é bastante coisa pra pouco tempo, mas sabe que eu prefiro assim? Aquele marasmo todo me faz querer desistir das coisas. Pelo menos assim, eu me sinto útil.

terça-feira, setembro 19, 2006

Campanha Eleitorenta.

terça-feira, setembro 19, 2006
Muito provavelmente, este será meu único pronunciamento sobre os tempos que se aproximam.

PS: O termo "eleitorenta" foi completamente surrupiado do Junior, do Frigideira.net

quinta-feira, setembro 14, 2006

Porque eu fui etiquetada!

quinta-feira, setembro 14, 2006
Correntes. Não gosto delas. Mas já que essa não é obrigatória e nem jura te amaldiçoar caso você não participe, resolvi aderir. E também, fui etiquetada por dois fofos, a Aline e o Gustavo.

Vamos lá às seis informações que vocês não teriam caso eu não falasse... Ô.o

→ Odeio que me copiem.
Vai ver, eu gosto tanto de mim que acho um absurdo quando plagiam meus pensamentos, atitudes, falas ou ações. Bicho, se encontre no mundo! Não venha se basear em mim e ganhar créditos!

→ Sou egocêntrica.
... e acho que o mundo gira aqui, ao redor do meu umbigo.

→ Amo o português.
Tenho uma paixão quase inexplicável por essa língua e tento protegê-la dos malfeitores!

→ Possessíííva.
Não ligo muito pra coisas, mas me sinto dona de algumas pessoas.

→ Perfeccionista.
Se é pra fazer, que seja bem feito. Aliás, deixa que eu faço. É melhor assim.

→ Paradoxalmente eu.
Sou uma antítese, sim e não, querer e não-querer, ser e não-ser. Eternamente confusa e, principalmente, mutável ao menor toque de sensibilidade.

Só mais uma coisa, por mais que eu não tenha estilo definido e tals, sou do METAL, catso! Ah, e amo animes!
(...crise de auto-afirmação...)

...Meus etiquetados.
/Aléssio
/Anormalice
/Perin
/Anna Flavia
/Rodolfo
/Claudio

quarta-feira, setembro 13, 2006

Ódio.

quarta-feira, setembro 13, 2006
Por quê diabos o filho-da-puta, maldito, desgraçado, lazarento, corno, ronquefuzo, idiota, salafrário, tarado, babento e filho-da-puta mais algumas vezes, tem que mexer na porra do MEU ar condicionado?

Vou cuidar para que da próxima vez, ele tome um choque e morra.

terça-feira, setembro 12, 2006

Nostalgia.

terça-feira, setembro 12, 2006
Santa nostalgia essa que me acometeu.

A Pelullo resolveu encanar na Bonnie (é, aquela mesmo, do Clyde). Pois bem, numa conversa sobre ladras e afins, lembrei de ninguém menos do que a Sra. Carmen Sandiego. Amados leitores, não posso expressar a paixão que sempre nutri por essa rapina.

Em tempos remotos (mas nem tanto, pô!), eu era uma aficionada por ela, pelo seu jeito sofisticado, ardiloso, quase nobre! Sim, ela é uma vilã, mas uma vilã em alto estilo. E as roupas que ela usa, então? Chapéu. Leitor querido, ela usa chapéu. Perfeita.

Pois bem, o primeiro joguinho dela foi lançando em 1985 (quando eu nasci! \o/ ). É fato que só vim a conhecer o mesmo em meados dos anos 90. Eu jogava por horas todo santo dia, sabia de cor as características e cores de cada país envolvido. Cheguei ao nível de superintendente. Óia pro cê vê!
Eis que um dia, assim, sem nem consultar ninguém, o raio do jogo resolveu negar meu acesso. Óia que malvadeza! Fui obrigada a voltar ao reles patamar de recruta e fiquei, mais do que nunca, distante da minha musa Carmen.
Jogos mais elaborados vieram junto com pcs mais modernos e logo, abdiquei por completo de encontrar a bandida vermelha.
Ah, sim, criaram o desenho que, obviamente, eu não perdia um. Porém, assim como o jogo, eles - a Globo - resolveram parar a exibição e mais uma vez, fui impedida de me aproximar da melhor fugitiva de todos os tempos.

Porém, nobre leitor, felicito-me em contar que, com a ajuda do sr. Ferrarezi, no último final de semana pude ouvir aqueles sonzinhos toscos do "Where in the world is Carmen Sandiego?" Sim, aqueles sons saídos da cpu e não da caixa de som. Foi uma festa de:
"Só sei que algo de muito suspeito está acontecendo na cidade"
... tananam, tananam...
*Lá vai o suspeito*
... poc, poc...
*três policiais correndo*
tan tan tan tan tan...
*volta um policial com o bandido*
tãt tananam tãt tananam...


Ai ai...é tão legal!

sábado, setembro 09, 2006

O RG furtado!

sábado, setembro 09, 2006
Meus queridos leitores, é com enorme satisfação que anuncio que após quase seis longos meses desde o furto sofrido, finalmente tirei a segunda via do meu RG.
Foi uma tarefa árdua, não posso negar. Por diversas vezes eu tentei chegar até o PoupaTempo mas as adversidades da vida me impediam. Uma vez, inclusive, eu cheguei a pegar senha e tudo mais, mas o destino lutou para que eu não terminasse minha missão.
Hoje porém, travei um desafio contra essa força maligna que me afastava da 2º via e fui. Enfrentei ônibus lotado, velhinhos chatos e uma espera de 1h e 40 min, mas felicito-me ao contar as boas novas: EU CONSEGUI.

A dita cédula ainda não se encontra em meu poder, mas dentro em breve estará e ai então, a tarefa estará cumprida por inteiro.

Dica: Gentis, quem estiver precisando mudar o guarda-roupas, aconselho dar um pulinho até o Brás. Vi coisas lindíssimas por lá. Obviamente não pude me atentar ao preços pois estava dentro do coletivo, mas o nível das lojas está bem legal, um estilo shopping, porém, maiores. Nos arredores da Rua Maria Joaquina, foi onde vi as lojas que mais chamaram minha atenção (sim, eu me acautelei em tomar nota do nome da rua para poder informas aos senhores!).

Anotou, Gustavo?

No mais, é só.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Estudo errado.

segunda-feira, setembro 04, 2006
Estou no 2º semestre de Relações Internacionais na UNIP. Mas não sei mais por quanto tempo.
Definitivamente estou muito descontente com o curso. Não com o curso em si, mas com a maneira que é ministrado naquela faculdadezinha de merda.
Hoje eu acordei e os pensamentos que estavam apenas rondeando minha cabeça se fizeram altos e claros: Vou parar essa bosta.
Às 5h40 da manhã tentei expor meus argumentos para minha mãe. Doce ilusão de que ela entenderia. A dita já veio com duzentas pedras na mão, exigindo que eu concluísse o curso.

Engraçado: não é ela quem paga, não é ela que se presta a ir pra lá todos os dias, não é ela quem vive minha vida e não é ela quem tem noção de mercado de trabalho. Por quê diabos então, ela se vê no direito de exigir alguma coisa?

A caminho do trabalho, vim o tempo todo pensando e ponderando minhas razões e sentimentos. Obviamente, pensei em mais motivos para parar do que continuar, mas tenho medo de tomar essa decisão. Tenho medo de isso ser uma fuga ao invés de uma tentativa de melhora.

A verdade é que eu realmente gosto de estudar política e economia. Acreditem! Os desafios matemáticos pelos quais passei semestre passado me fizeram enxergar que eu posso ir muito além do que eu imaginava. Mas não sei se vale a pena fazer uma faculdade inteira por apenas uma ou duas aulas proveitosas.

Eu não gosto do jeito que a faculdade ministra as aulas. Acho ridículo tantos seminários e nenhum conteúdo sendo passado - se for assim, prefiro pagar os tantos reais de mensalidade pro Google. Odeio as pessoas com quem sou obrigada a conviver. Odeio as perguntas sem nexo, repetitivas e os comentários paralelos que em nada acrescem as aulas.

Converso com exatas cinco pessoas num grupo de cem alunos. Isso porque seis é o limite mínimo para os tais seminários. Não tenho vontade de me sociabilizar. Em verdade, me sinto de volta aos tempos de colégio, mas não jogo mais RPG nos intervalos.

Sempre quis estudar Filosofia. Sempre. Mas me vendi pro capitalismo. Hoje, estou mais inclinada pro Jornalismo, mas ainda tenho paixão pela eterna promessa que é Relações Internacionais.
Acabo caindo numa outra idéia, num outro post: não tenho talento algum que me diferencie dos demais.
Não sei o que fazer.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Um mundo de Blogs

sexta-feira, setembro 01, 2006
Ontem foi o BlogDay, que para quem não sabe, é um dia em que os blogueiros devem dedicar um post a fazer indicações sobre outros cinco blogs que estejam entre seus favoritos - seja pela questão cultural, social, política ou afins.

Pois bem, achei maneira essa idéia e a quantidade de blogs participantes me surpreendeu. Mesmo assim, não fiz o tal post.

Já hoje, em minhas andanças diárias, li no Sampafobia sobre um concurso que elege os melhores blogs do mundo, que são votados por um juri composto por 13 jornalistas independentes, pesquisadores de mídia e especialistas em blogs. É, a expressão "especialista em blogs" deveras me surpreendeu. Não achei que essa história de "Diário Virtual" pudesse chegar tão longe.

Gostaria de encontrar o Mariano, sulista lindo, que trabalhava no IG e que, quando recém chegado à Sampa City, me introduziu ao mundo dos blogs - até então, Blig - dizendo que era um projeto novo e eles queriam ver a aceitação da galera. Terminou me persuadindo dizendo que: "era a minha cara". Maldito ego. Creio que isso tenha sido há uns seis anos atrás. Enfim, gostaria de encontrá-lo para contar-lhe as proporções gigantescas que o "projeto novo" tomou.

Mas eu acho que ele deve saber.

Pra quem tiver curiosidade, seguem linkados The Bobs - Best of Blogs -, e a matéria do Uol.

quinta-feira, agosto 31, 2006

Pin Up

quinta-feira, agosto 31, 2006
What Classic Pin Up Are you?

Sim, eu não tinha nada pra fazer e a Pelullo me persuadiu a fazer o teste. Acho que se ela soubesse, não o teria feito. Acontece que, de acordo com o resultado, sou a incomparável Marilyn Monroe, que é uma de suas ídolas. Pelullo ficou visivelmente enciumada e até salvou a foto com o título de "kkk". Pobrezinha.

Jan, um dia você chega lá. Lembre-se que inveja faz mal ... e deve dar rugas!


quarta-feira, agosto 30, 2006

Sobre Romantismo

quarta-feira, agosto 30, 2006
... e alianças.

Eu: -Sá, eu vi uma aliança muito legal. Ela era tipo quadradinha, estilo rolamento. Ficaria legal pra gente.
Ele: -Ahn...legal. É que eu tinha uma em mente, mas acho que você não ia gostar.
Eu: -Como era?
Ele: -Redonda com escrituras em hebraico.
Eu: -O que dizia?
Ele: -"Meu amor está para mim assim como estou para meu amor."
Eu: -Meu, que lindo!... E vc achou que eu não fosse gostar?
Ele: -Sei lá, achei.
Eu: -É meio que fórmula Matemática, mas tá valendo.
Ele: -É, não...eu acho que era isso que dizia...Ou então era: " Meu amor está para mim assim como está para mim mesmo."
Eu: -Isso é egocentrismo demais.
Ele: -...eu também não lembro se era hebraico mesmo.

Ô.o
Tá, né?

terça-feira, agosto 29, 2006

Sobre o Guile

terça-feira, agosto 29, 2006
Ele me liga...

Guile: - E ai, vai beber onde hoje?
Eu: - Ah, nem sei...Tenho aula de Contabilidade hoje que é phoda de perder. E já perdi Geopolítica que também é phoda de perder...
Guile interrompe: - ...mais phoda é perder o amigo!

...depois dessa...

Eu: - Onde eu te encontro?!

segunda-feira, agosto 28, 2006

Dúvida.

segunda-feira, agosto 28, 2006


O que acontece quado, aos 21 anos, você percebe que a decisão que tomou aos 15, foi a errada?!

quarta-feira, agosto 23, 2006

É meu aniversário.

quarta-feira, agosto 23, 2006
Não, eu não me importo com essa data. E a verdade é que ela está sendo a pior da minha vida. Perdi o homem que mais amei e da maneira que mais temia. Mas como me disse o Guile: "Você está enfrentando seu maior medo. Isso te fará mais forte."

Enfim, já que um lixo está em situação mais favorável do que a minha, peço licença pra publicar o texto que fiz ano passado para meu niver. Este tem uma pequena alteração, mas é tão presente em minha vida como fora outrora.

Jan, Guile, Alan: amo vocês.
-x-

Aprendi que nem tudo que acontece pode ser explicado pela fé, muito menos pela ciência, algumas coisas simplesmente são. Descobri que na prática o amor é sempre diferente. Entendi que por muito pouco, pessoas podem se tornar suas amigas, mas demorará tempos para que isso vire um fato. Descobri que você pode contaminar os que o rodeiam, seja com amor ou amargura, mas você é sempre capaz de mudar seu meio.

Aprendi que nem tudo tem sua hora certa, e por vezes, você é forçado a criar o momento perfeito. Aprendi também que ou você aprende a andar sozinho, ou cairá eternamente; que o glamour da vida só existe se você está entre amigos; que a leitura muitas vezes te priva ou te ensina a viver.

Aceitei que 90% da vida dá errado; que o príncipe encantado não existe - ele sempre terá nariz demais ou cabelo de menos; que seus esforços não serão reconhecidos e, se cair é melhor levantar logo.

Aprendi que não é apenas porque você se esforça que você vai conseguir; que não é só porque pede por favor, que irão te dar; que não é porque sabe do que se trata o assunto, que terá uma resposta. Entendi que não importa o quão linda e perfeita você seja, sempre haverá alguém que será imune a isso, e será justamente essa pessoa que você vai amar. Descobri que o mundo é muito grande, mas pode ser muito pequeno. Confirmei que não há mal que seja eterno e que não há bem que dure para sempre.

Divulguei que a salvação é individual, que o rock´n´roll liberta almas, que Nietsche faz bem à saúde. Chorei por amor. Chorei por amizade. Chorei de tanto rir. Chorei por vontade de chorar. Mas confesso que ri muito mais do que chorei.

Aprendi que o quão melhor você é, mais exigirão de você, mas que perfeição não existe. Aprendi que coisas muito boas são caras, mas coisas maravilhosas são de graça e que aprovação universal é algo que você nunca terá.

Aprendi que quando você conquista algo, cria uma responsabilidade eterna sobre aquilo; que hábitos antigos são difíceis de perder; que amizades perdidas nem sempre ficam no passado e que amores antigos têm mania de reaparecer quando menos esperamos.

Aprendi que certos sentimentos são passageiros e é à eles que você deve estar atendo, pois desaparecem muito rápido.

E, acima de tudo, entendi que o mundo dá voltas. Que hoje você está por cima, mas amanhã poderá cair por terra. E isso é bom, pois nos livra da mediocridade.

E como meu presente de aniversário pra vocês, deixo isso como um legado. A coisa mais importante que poderia dar para alguém...tudo o que levei minha vida toda para aprender.

terça-feira, agosto 22, 2006

Samuel

terça-feira, agosto 22, 2006
A Valsa

Tu, ontem,
Na dança
Que cansa,
Voavas
Co'as faces
Em rosas
Formosas
De vivo,
Lascivo
Carmim;
Na valsa
Tão falsa,
Corrias,
Fugias,
Ardente,
Contente,
Tranqüila,
Serena,
Sem pena
De mim!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
— Eu vi!...
Valsavas:
— Teus belos
Cabelos,
Já soltos,
Revoltos,
Saltavam,
Voavam,
Brincavam
No colo
Que é meu;
E os olhos
Escuros
Tão puros,
Os olhos
Perjuros
Volvias,
Tremias,
Sorrias,
P'ra outro
Não eu!

Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
— Eu vi!...

Meu Deus!
Eras bela
Donzela,
Valsando,
Sorrindo,
Fugindo,
Qual silfo
Risonho
Que em sonho
Nos vem!
Mas esse
Sorriso
Tão liso
Que tinhas
Nos lábios
De rosa,
Formosa,
Tu davas,
Mandavas
A quem ?!

Quem dera
Que sintas
As dores
De arnores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas,..
— Eu vi!...

Calado,
Sozinho,
Mesquinho,
Em zelos
Ardendo,
Eu vi-te
Correndo
Tão falsa
Na valsa
Veloz!
Eu triste
Vi tudo!
Mas mudo
Não tive
Nas galas
Das salas,
Nem falas,
Nem cantos,
Nem prantos,
Nem voz!

Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues
Não mintas...
— Eu vi!
Na valsa
Cansaste;
Ficaste
Prostrada,
Turbada!
Pensavas,
Cismavas,
E estavas
Tão pálida
Então;
Qual pálida
Rosa
Mimosa
No vale
Do vento
Cruento
Batida,
Caída
Sem vida.
No chão!

Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
Eu vi!
Casimiro de Abreu
-x-
Em breve, um post mais explicativo.
No mais, é só.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Porque talvez ele não saiba.

segunda-feira, agosto 21, 2006
Eu nunca fui ciumenta. Aliás, eu não sabia ser ciumenta. Nunca tinha namorado ou sequer me apaixonado (e tido) alguém e me julgava não apenas isenta de ciúmes, como a segurança personificada. Oras, como eu poderia ter tanta certeza?! Pois é, foi eu conhecer o Samuel que toda essa segurança caiu por terra.

Talvez seja uma falha da minha personalidade, talvez seja algo que apenas ele desperte em mim ou ainda, talvez ele me dê motivos para que eu me sinta insegura. Creio que essa resposta, eu só terei com o tempo. Mas o que quero falar é que existem certas coisas que dificultam um relacionamento pra mim.

Sabe, eu gosto de saber das coisas. Não entendam isso como a obrigatoriedade de "dar satisfação", leitores, mas - e sabe lá Deus porquê - eu odeio fazer papel de trouxa, aquela namorada idiota que é sempre a última a saber. Simplesmente odeio! Meu ego não permite isso.

Tempinho atrás, zapeando pelos canais, ouvi Ana Paula Arósio dizendo algo bem legal na novela das 20h: "Não me importa fidelidade, me importa lealdade". Isso exemplifica muito o que eu penso.

Creio que eu não seria tão obsessiva quanto sou, se eu sentisse uma cumplicidade maior. Acho horrível que ele desabafe os problemas do nosso namoro com as ex-namoradas dele. Porra, vai à merda! Onde fica nossa amizade?!

Outra coisa que me faz pensar que ele irá embora a qualquer momento é o fato dele ser muito carinhoso com QUALQUER menina que se aproxime dele. Isso me faz sentir tão especial como qualquer outra. Caralho, ter amigas, beleza. Juro mesmo. Mas aguentar calada essas menininhas dando em cima dele é complicado. E sexto sentido de mulher não falha! E o meu acertou todas as vezes que soou o red alarm nesses quase sete meses que estamos juntos. Poxa, será que ele realmente tem que ser tão amoroso com todas as gurias para, enfim, se sentir querido?
Fico pensando que meus esforços são em vão, que por mais que eu use as melhores palavras para exaltar meu sentimento por ele e o quão maravilhoso ele é, será apenas um "oi, moço" com uma voz melosinha que irá fazê-lo sucumbir.

É, talvez ele não entenda minhas palavras.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Porque minha vida acontece no ônibus...

sexta-feira, agosto 18, 2006
6h20 da manhã, eu sentada no único banco duplo que tem no Pinheiros 702/P. Em verdade, eu parecia um bicho do mato: os braços agarrados à minha mochila como se alguém tentasse roubá-la, ombros extremamente caídos, pernas desparelhadas, pescoço projetado pra frente, rosto inclinado pra baixo e olhar sobressaltado. Sim, essa era a situação na qual eu me encontrava quando o cara do meu lado começa a me olhar. Penso: "Normal, ele deve tá me achando louca!". E então, ele lança:"Tem trabalhado muito?"

Eu, num lapso assustado de Joseph Climber, levanto as sobrancelhas e mando: "Hum?" Ele repete a pergunta com um sorriso no rosto e eu apenas balanço a cabeça indicando concordância e a não-vontade de me comunicar.

Dai então, eu dormi. Quando acordo, tá lá o cidadão velando meu sono. Confesso ter me assustado, leitores! E até o fim da viagem (e também quando fui descer) ele demonstrava ímpetos de querer iniciar uma conversa - tendo uma vez, inclusive, tentado pegar na minha mão - mas creio que lhe tenha faltado coragem.

Será que ele pensou que eu, vendo aquele esforço todo, chegaria junto?
Pobrezinho.
Já ia me esquecendo...

Encontrei o Lucas no metrô ontem. Adoro aquele moleque. Incrível como, se passarmos mil horas juntos, as mil horas eu fico rindo. Ele é phoda.

Enfim, Lucão me disse que eu sou quase uma Ela na vida da namorada dele. Digo quase pq creio que ela sinta mais ódio de mim do que admiração, mas já tá valendo. Foi legal saber que alguém é paranóico comigo, que eu represento perigo, mesmo tendo um contato ínfimo com o Lu.

Palavras dele: "Minhas namoradas escolhem você para odiar". Eu sei que é infantil e vil, mas fez bem pro meu ego, assumo. Tava precisando ouvir essas coisas, estou me sentindo o pior ser humano da Terra ultimamente.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Um mês de namoro...dela.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Estou feliz por ela.
Ele veio buscá-la na empresa ontem, trouxe flores, um lindo sorriso e a ansiedade de um menininho de seis anos por ficar uma semana arquitetando tudo.

Acabei sendo um pouco cúmplice do que aconteceu (bem pouco mesmo! apenas o informei o endereço - já que Arabras ele definitivamente não encontraria no google - e desviei a atenção dela todas as vezes que queria ligar pra ele.)

Eu a amo. Amo como amo pouquíssimas pessoas nessa Terra. Sou feliz por tê-la encontrado e, enquanto alguns atravessam o mundo procurando, eu apenas atravessei a rua.

Ele, eu já não conheço tão bem assim. Mas é verdade que a falsa intimidade foi deixada de lado logo no primeiro encontro. E cada dia mais, ele se mostra merecedor da minha confiança, carinho e apreço, até porque, de acordo com ela, ele e eu somos "idênticos".

Eu ainda hei de perturbá-la muito e jogar na cara todas essas coisas jacks pelas quais eles estão passando, mas deixa isso pra depois. Por enquanto, quero que ela aproveite cada segundo da maravilha que é amar e ser amada em reciprocidade. Principalmente por um cara tão phoda quanto ele. Até porque, se eu começar a bater agora, não farei jus ao "pull you under when you're down"

Curtam-se.
Aproveitem-se.
Deliciem-se.

E parabéns por terem se encontrado.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Entristecida é a palavra.

quarta-feira, agosto 16, 2006
...porque o blog é meu e eu lamento o quanto eu quiser!

Meu, é phoda!
Sabe, eu trabalho mas não trabalho muito, então, no geral, eu fico apenas presa à uma cadeira 10h por dia e grande parte dessa horas, fico viajando na net, vendo blogs, fotologs e afins, de pessoas que eu sequer conheço. Pois é, ócios do ofício.

Enfim, queridos leitores, vocês não sabem como eu me entristeço ao ler posts ou ver as fotos de galerinhas que aproveitam suas vidas. É aquela coisa: "sexta passada, no Memorial da América Latina"; "ontem, no Terraço Itália"; "terça, na casa da fulana"... Sabem, são coisas simples como ir à galeria numa quarta à tarde, ou andar pelo centro numa quinta de manhã. Eu adoro essas coisas...poder fazer tudo ou nada com alguns amigos, ir ao cinema num horário que não sábado à noite.

Mas não.
Minha vida é acordar às 5h15 da manhã, entrar na empresa às 7h, ficar aqui apodrecendo até às 17h, ir pra faculdade, sair de lá às 22h30, chegar em casa às 23h30, tomar banho, comer, falar com o Samuel e dormir. Todos os dias. De segunda à sexta. Sem novidades. Sem improvisos. Sem espontaneidade.

Eu amo coisas não programadas, passeios inesperados, visitas sem aviso. Adoro um: "vamos até lá?" e em resposta: "bora!". Sem grana, sem cartão de crédito, sem nada. Apenas você, um tênis, uma mochila e com sorte, alguns amigos.
Eu queria passar tardes perambulando pelo centro. Queria dar um pulo até o Memorial. Gostaria de dar uma passada no Terraço Itália pra tirar algumas fotos. Seria bom poder ficar uma tarde inteira na casa de amigos só falando besteira.

Mas não.
Como eu já disse, não posso me dar ao luxo de me render aos improvisos.
E é ai, exatamente ai, que deixo de ser uma pessoa interessante.

[dedicado ao NoNaMe's" HiDEOuT e ele sabe o porquê]

sábado, agosto 12, 2006

Joseph Climber

sábado, agosto 12, 2006
Eu assisti um video essa semana que alegrou meus dias.
O Dan veio aqui, ficamos nos divertindo com o YouTube e então ele me apresentou o inigualável Joseph Climber. O cara me motivou tanto, que divulguei o videozinho para alguns amigos, pro meu irmão, pro Sassá e não teve uma pessoa sequer que não tenha se rendido à perseverança deste ser. Tanto, que fiz até uma comunidade pra ele no Orkut - já que não havia nenhuma ainda.

Seguidores de Joseph Climber: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=18671108

Pra quem não o conhece, essa é sua chance!

terça-feira, agosto 08, 2006

Daí, né...

terça-feira, agosto 08, 2006
Eu li o livro da Bruna Surfistinha. Vai ver, foi o de mais interessante que me aconteceu nas férias.
Bah, o livro não é tão bom quanto me falaram, não. Em verdade, passou-me a impressão que ela se dedicou bastante no começo e, já pro término de sua autobiografia, cuspiu tudo, jogou as informações afim de terminar logo, talvez para acompanhar o boom de sua "carreira"
Também não gostei da maneira como ela relatou os tais acontecimentos, acho que os temas tinham abertura para serem melhor trabalhados. Eu, como leitora do blog dela desde os tempos de anonimato, confesso que esperava mais d' O Doce Veneno do Escorpião.
O livro tampouco é didático, como alguns podem pensar. No caso de quererem algo desse tipo, recomendo Onze Minutos, do meu querido Paulo Coelho e Kama Sutra do Sexo Oral, que vou ficar devendo o autor (depois vejo em casa, pra quem tiver curiosidade).

No mais, é só.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Imploro por ajuda.

quinta-feira, agosto 03, 2006
Eu estou moral, fisica e emocionalmente abalada. Neste momento há metros de pedra, quilômetros de bosta, o fim do poço, alguns litros de vergonha, doses cavalares de decepção e eu embaixo disso tudo.

Há neste mundo uma alma caridosa que possa me fazer companhia essa noite e beber comigo? Eu pago.

sexta-feira, julho 28, 2006

Where am I?

sexta-feira, julho 28, 2006
Por quê eu sempre entro em empresas que querem me estragar?

Cara, tô fudida da vida hoje.
Minha mãe cisma em me tratar como se eu tivesse 12 anos de idade. Alguém já contou pra ela que, na verdade, são 21 que completarei próximo mês?

Dormi, simplesmente, das 20h noite passada, até às 5h10 dessa manhã. Devia fazer mais ou menos um ano e meio que eu não dormia tanto. Palavras do Guile ao falar comigo hoje cedo após ter me ligado ontem a noite: "Mina, cê tava só o pó".
Entro no ônibus hoje e começam os sintomas prévios de uma crise de hipoglicemia - resultado de eu não ter tomado café da manhã. Em verdade, ainda estou vendo tudo em câmera lenta, como se eu estivesse fora da realidade. As coisas não estão mais onde as deixei noite passada. Não, eu não vou pro hospital de novo.

Entrei no prédio - me acautelando pra não cair estrebuchando ali no hall mesmo - e encontrei um antiga colega de trabalho. Cara, como ela está linda! Em verdade, ela não faz meu tipo de mulher - muito pequenininha e interesseira pro meu gosto - ela é mais daquele tipo que se salva pela cor dos olhos - são azuis e muito bonitos. Enfim, eu a vi e ela estava simplesmente linda! Uma roupa bonita, discreta - bem sexta casual day - os cabelos bem lisos, compridos e soltos, maquiagem combinando com o tom da blusa e um salto agulha que combinou perfeitamente com o jeans escuro. Obviamente, meu senso kármico já me colocou em situação de desvantagem e fiquei pensando "por quê diabos eu sempre me fodo nas empresas em que trabalho?!"

No meu primeiro trampo eu usava um uniforme horroroso, todo torto cuja camisa - eu juro por Deus - tenho certeza que copiaram o modelo e a cor dos cobradores de ônibus!
Daí, quando vim pra esse emprego aqui, novamente, me felicitaram com a idéia de usar roupas iguais. Eu ajudei a escolher o modelo e concordo não ser feio, todavia, qualquer roupa que vc use DIARIAMENTE por cerca de um ano, sendo, obvia e obrigatoriamente lavada duas vezes por semana, tende a estragar: elas alargam, perdem elasticidade, desbotam...Bicho, eu trampo numa multinacional! Será que isso condiz com a imagem que eles querem passar? Fora que é aquela coisa: esmalte escuro: não; vermelho: nem pensar; se for usar a saia: no joelho, por favor; brincos: não; maquiagem: clara; cabelos: presos.

Nem preciso falar que descambei e venho trabalhar toda bagunçada, né? Pô, será que tais empregadores não têm noção que mulher é por natureza vaidosa?

A última que tive que ouvir foi que minha querida colega de trabalho e amiga pessoal e eu deveríamos vir agasalhadas de maneira igual, que deveríamos nos padronizar. Queridos leitores, vocês entendem a gravidade do pedido? Pelullo e eu nos "padronizar"?

A revolta é tanta que vira outro post.
Por enquanto, fica o singelo protesto: Ah, vai pro inferno!

segunda-feira, julho 24, 2006

Ao inferno com vocês!

segunda-feira, julho 24, 2006
De repente, me vi cercada de semi deuses; de pessoas perfeitas, infalíveis! De repente, todos meus amigos passaram a me criticar - Deus como me criticam! - porque, de acordo com eles, eu não sou mais eu, minhas atitudes são erradas e meus sonhos não existem mais.

Pensei em escrever-lhes algumas palavras, mas acho que tudo não passaria de puro plágio do meu mestre Fernando. Sendo assim, meus queridos amigos, o poema que segue é completamente destinado à vocês, senhores perfeitos, isentos de egoísmo e falsidade, amigos idoneamente filhos da puta que me enchem o saco por míseras migalhas e me abandonam em seguida, porque pra vocês tudo gira em torno da conveniência. Vossa conveniência.


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...Poema em Linha Reta...
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Fernando Pessoa(Álvaro de Campos)

terça-feira, julho 18, 2006

Tá na internet, é público. Será?!

terça-feira, julho 18, 2006
Tenho notado uma crescente na intromissão em blogs e fotologs. Costumo chamar de "abordagem aleatória". Num geral, se fala: "se tá na internet, é público, todo mundo pode meter o bedelho". Será?

Eu sou blogueira e fotologueira assumida. Na verdade, meu blog - este que lêem - é parte importante do que sou. E é meu. Única e exclusivamente meu. Ninguém mais posta aqui. Eu não deixo. Todavia, será que só pelo fato de estar na internet, acessível à quem o ache, faz dele um instrumento de comunicação pública? Eu acho que não.

Talvez o exemplo não seja bom, mas, uma revista na banca de jornal, muitas vezes contém textos e opiniões que eu discordo e até julgo ofensiva à minha crença e mesmo assim, eu não saio criticando o autor ou processando a dita revista.

Entendam, eu adoro receber comentários sobre coisas que escrevo - de fato, esse post não tem nada a ver com este blog, é só algo que analisei ao longo de minhas abordagens aleatórias pela internet - enfim, mesmo comentários injustificados e desconexos não me enraivecem. Mas uma coisa que não aceito é: "você não devia escrever isso". Ah, vai à merda! A porra do blog é meu, eu escrevo o que eu quiser. A porra do fotolog é meu, eu coloco a foto que eu quiser. Não gosta?! Simples: feche a página. Não perca seu precioso tempo em digitar www... para se enraivecer com o que eu tenho a dizer ou a mostrar.

Entretanto, se for um amigo que julgue uma opinião política extremista e perigosa de ser lida por correntes opostas, simples também: tá vendo ali do lado um "email me" ? Isso tem na grande maioria dos blogs. Escreva em particular pra pessoa dissertando sobre todos os porquês e não porquês de se escrever sobre um assunto tão delicado. Isso é demonstração de amizade e cuidado - mesmo com pessoas que vc não conhece. O resto, é crise de aparicite aguda de pseudo intelectuais palhaços que julgam ter conhecimento maior e mais certo do que o cidadão que escreveu o tal do texto e querem que o mundo leia as babaquices que eles têm a dizer. Ao inferno com todos eles!

E, mais uma vez, entendam, por favor, por esse texto, não me refiro à diferenças de opiniões - pois isso é o que mais tenho - o que não tolero é alguém proibindo ou tolhendo um outro alguém de expor suas idéias e seus pensamentos.

Acho que é mais ou menos aquela coisa: não gostou? não precisa voltar.
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Só pra constar: público do Lat. publicu
adj.,
relativo ao povo;
que é de todos, comum;
que serve para todos;
notório;
sabido.

quinta-feira, julho 13, 2006

Eu a encontrei.

quinta-feira, julho 13, 2006
Hoje eu encontrei a Bruna. Confesso: não foi apenas estranho, foi assustador. Foi como se eu estivesse andando cabisbaixa pela rua, com aquele sentimento de mesmice, de quem já conhece o caminho de olhos fechados e, não mais que de repente, trombasse com força nela. E ela estava ali. Parada. Feito um poste. Como que me esperando. Pedi desculpas e desviei o caminho. Ela me olhou com aquele olhar quase ruim e me seguiu até em casa.

Era a Bruna que há muito tempo não via, que há muito não dava as caras por aqui, que eu pensei ter me abandonado.

Encontrei a Bruna que poucos além de mim conhecem. Encontrei-a pura, nua, sem falhas, sem medos, sem hesitações.

Encontrei a Bruna que inspira, que provoca admiração, que causa inveja; não a Bruna que tinha um comportamento promiscuamente moderno afim de causar espanto nos demais, e sim, a Bruna que respeita a grande massa, que admira o que é comum pois sabe que nunca fará parte disso.

Encontrei a Bruna intimidadora, que entra mesmo sabendo não ser bem vinda, que não pede licença. A Bruna que confunde, que desnorteia. Instigante, marrenta, decidida.

Era a Bruna que não acredita no amor, que vê esse sentimento como uma falha no intelecto humano; que não acredita nas pessoas; que não tem planos para o futuro.

Hoje eu a encontrei e ela continua comigo. Enquanto estou à frente do pc, ela - a Bruna - está sentada sem postura na cadeira ao lado, tem uma garrafa de uísque jogada aos seus pés e um cigarro queimando em suas mãos. Ela me olha fixamente com o olhar desafiador que só ela tem.

Acho que ela não está contente com o que estou fazendo com nossa vida.

terça-feira, julho 11, 2006

Eu sou uma pessoa chata.

terça-feira, julho 11, 2006
Sim, eu sou uma pessoa chata. Assumi isso quando um cara aqui da empresa começou a me tratar de maneira diferente. No começo ele passava diariamente uma hora e meia de suas manhãs conversando comigo, num geral, sobre relacionamentos. Hoje em dia, quando começo a falar ele fecha os olhos fingindo sono e exprimindo um profundo tédio.

Parei para pensar o porquê disso - pois assumo ser insuportável², mas gosto de saber o porquê - e cheguei à uma conclusão negativamente positiva.

Eu tenho uma coisa que minha professora de Comunicação chama de "curiosidade investigativa". É aquela parada de nos interessarmos por um assunto (e muitas vezes nem rola muito interesse, pode ser apenas comprometimento profissional) e irmos até o fim para desvendá-lo. É a vontade incessante de descobrir o máximo possível sobre algo.

Juntando essa qualidade à característica inerente de gostar de discursar, me tornei uma pessoa chatinha, pois acabo tendo um acúmulo de conhecimento (que ainda julgo ínfimo) e sempre que surgem assuntos diversos - num geral na copa - eu me intrometo dando pontos de vista humanistas e, quando sei, científicos. Resumindo, sou aquela tiazinha com cóque na cabeça, que julga conhecer mais que os outros e por fim, sai corrigindo a gramática de Deus e todo mundo.

Devo me defender, porém, pois nem tudo é culpa minha. Tenho notado alguns funcionários com nível de ignorância elevado: falei sobre o sistema imunológico e o estagiário me olhou como se eu estivesse declarando um assassinato; conversei sobre RPG e pensaram que eu era esquizofrênica; comentei sobre goticismo e acharam que eu estava explicando a existência de uma outra dimensão; declarei preferências sobre escolas literárias e me reverenciaram como mestre; comentei sobre problemas políticos internacionais e isso lhes pareceu completamente alheio à suas realidades; ri de uma crítica sarcástica feita ao cinema hollywoodiano e ri sozinha.

Esse povo também, viu?! Parece que emburrece com o passar dos dias!
Eita gente esquisita...

segunda-feira, julho 10, 2006

Elas

segunda-feira, julho 10, 2006
Peço licença para republicar um texto original de 8/maio/2006.
Para quem não entendeu a Cinderella, eis a explicação.
(Isso é pra você, Mário!)

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Oi.
Tenho uma pergunta: Por quê elas existem?
Quem são elas? Como assim, "quem são elas"? Você não sabe quem elas são?! o.Ô
São elas! As ex!...As que um dia foram ou acharam que seriam, as que quiseram ser ou as que eles queriam que fosse. As que chegaram antes, ou depois... e mesmo as que chegaram junto. Elas mesmas. As outras. As ex's.

Mais uma pergunta: Por quê elas são sempre mais gatas do que nós? É paradoxalmente interessante o fato de elas estarem sempre um passo à nossa frente! O cabelo delas é sempre mais sedoso e brilhante; as unhas delas não quebram; a maquiagem fica sequinha no rosto o dia inteiro; o deliniador não borra; o salto não machuca seus pés; o batom vermelho fica infinitamente mais bonito na boca delas; as piadas são mais engraçadas; os comentários, mais inteligentes; elas se dão melhor nas provas; são as mais amadas pela galera; todos as acham fofas; elas são incrivelmente fotogênicas; suas experiências são sempre mais interessantes; e, talvez o que eu ache pior, nós poderíamos nos dar bem com elas se não fosse tamanha perfeição rondando o cara que nós queremos! Cara, como elas conseguem?!?!

Sério! Tenho me perguntado isso há umas semanas já. Por ainda não ter descoberto, recorro à vcs, meus leitores, pois essa dúvida - misturada à um sentimento invejoso, despeitado, mesquinho e por que não dizer "vil" - tem atormentado minhas noites tranquilas.

...e eu confesso: por vezes, eu queria ser elas...

*como não podia deixar de ser, dedico esse post à duas de nós: Jan Cinderella e Moniquita, creio que vocês, mais do que outros, entendem o martírio de ter "elas" por perto*

segunda-feira, julho 03, 2006

...E o Brasil perdeu a Copa.

segunda-feira, julho 03, 2006
Tenho ouvido alguns comentários do tipo: "É, foi um jogo esquisito", "Nossas, eles estavam muito desmotivados!". Na real, todos pensam a mesma coisa, mas parece um ato extremamente herege falar que nossa idolatrada seleção brasileira se vendeu. Mas eu falo: isso mesmo, são uns vendidos!

Suspeitei da falcatrua desde que falaram sobre a diferença gigantesca que o Brasil abriria em relação às outras seleções caso conquistasse o Hexa. Daí então, foram só confirmações.

Não, eu não estou com raiva por terem saído da Copa. Em verdade, eu estava mais era desejando que acabasse toda essa palhaçada mesmo. Não agüentava mais cornetas. Mas ai, olhando por um prisma mais "internacionalista", cheguei à conclusão de que: se o futebol é a única imagem que temos lá fora, então, que seja uma imagem vencedora! (nem me vem falar das mulatas semi nuas e do carnaval/putaria... )

Enfim, não sou uma fã ardorosa do esporte. Mantenho meu nível patriótico numa elevação alterada apenas de quatro em quatro anos. Tenho, inclusive, certo orgulho do meu conhecimento exclusivo e limitado do tempo em que era uma exímia entendedora do assunto (Maria -Chuteira até certo ponto). Hoje sou apenas mais uma palpiteira (com licença pelo uso do termo, Palpiteira), como o resto da nação.

Porquês esclarecidos, aconselho vocês, os revoltosos e decepcionados com nosso produto interno, que dispensem vossa atenção com Football (Futebol Americano...é, aquele lá da bola oval).
Assistindo aos jogos da seleção canarinho, analisei que nenhum lance foi tão excitante quanto o passe longo de um quaterback, sobrevoando jardas e mais jardas, encontrando perfeitamente o receiver, que segura aquela bola com sua vida , continua correndo em direção à end zone e então, gira graciosa e violentamente alguns metros do chão porque foi bruscamente parado por um defensive (ou seria offensive?!?) line. Sim, e ele só parou porque encontrou um poste em seu caminho, não porque foi querer fazer bonito e escorregou na bola, ou porque virou pézinho e ralou joelho, ou ainda porque tentou cavar uma falta.

Viajando mais um pouco, lembro então, do filme Duelo de Titãs (história real), que se passa na West Virginia em tempos de miscigenação étnica. O trabalho do coach - Denzel Washington - foi, não apenas unir escolas, mas sim, unir raças. Trabalho árduo que o fez não ser piedoso com seus jogadores, mas não deixar de ser seu amigo.

Estilo do treino?
"- Se você derrubar a bola, corre uma milha;
- Se você errar um passe, corre uma milha;
- Se você perder um fumble, eu quebro meu pé na sua bunda, e então, você corre uma milha.
Perfeição, em todos os aspectos do jogo".

Resultado?
Os Titãs foram campeões invictos no torneio.

É, acho que faltou Denzel Washington na nossa seleção...

domingo, julho 02, 2006

Not found

domingo, julho 02, 2006
Como a gente consegue ser tão idiota?
Ah, sim. Claro! Culpemos o amor! Esse sentimento medíocre, inútil, que só nos faz desviar da rota que traçamos pra nós.

Por vinte anos eu nunca senti essa força Ágape me devorando. Ou então, nunca me permiti senti-la. Se querem saber, eu tava certa. Isso de amarmos um alguém, entregarmos nossa vida à essa pessoa, colocarmos ela acima de vários interesses é a coisa mais ridícula, inaceitável e horrorosamente falha de que se tem notícia.

Mas não posso colocar apenas o amor como vilão. Existe outro culpado também. Ela? Não, eu! Como eu deixei isso acontecer? Como eu o deixei entrar em minha vida e tomar conta dos meus pensamentos? COMO?

Fui idiota. Trouxa. Mereço toda dor lancinante que me acomete. Mereço, ah se mereço!

Eu te amo, seu filho da puta! E é como se mil facas atravesassem meu corpo; como se mil toneladas pressionassem meu peito me impedindo de respirar; como se rios descessem de meus olhos pela ciencia inerente do fim.

Nunca me senti tão miserável como agora. Perdi o rumo.
Parabéns, lindo, você conseguiu.

sexta-feira, junho 30, 2006

Não me olhem!

sexta-feira, junho 30, 2006
Eu ia escrever sobre pintura. Sobre como me acalmam as pinceladas - por mais pornográfico que isso possa parecer. Formou-se um texto bonito, poético, quase musical na minha cabeça. Todavia, acho que meu destino é mesmo relatar casos bizarros que me acontecem. E talvez, o mais trágico seja que, num geral, eles acontecem dentro do ônibus.

Como geralmente acontece de segunda à sexta, estava eu dentro do 702/P Pinheiros e, como geralmente acontece, eu estava em pé. Enfim, tô lá, me equilibrando, tentando ocupar minha mente ociosa com qualquer coisa que me ajude a passar os longos quilômetros quando de repente, e não mais que de repente, noto um cidadão provido de muito tecido adiposo e de um bigode estranho e desprovido de fios capilares, me olhando. Apuro os olhos e o tal indivíduo me lança uma piscadela.

Aquilo me deixou com vontade de rir. Pensei então, que pudesse ser um tilty cerebral, um cacoete, quem sabe! E é então que noto, pelo reflexo do vidro, ele e mais um cidadão me encarando abertamente. Fiquei sem graça, mas não tinha muito o que fazer.

Após algum tempo - e eu já tinha me acostumado a ser analisada - a pessoa sentada no banco logo à minha frente, se coloca de lado, levanta o rosto e me olha. Olhei, na idéia de que ele fosse pedir licença, ou algo do tipo, e então, ele faz um biquinho defeituoso e me olha com um olhar semi cerrado. Eu devia ter sentido muita coisa naquela hora, mas confesso, leitores, que o que senti foi medo daquele rosto deformadamente sexy me encarando.

Tentei me aproximar do cobrador, o Lu, que é amigo, mas não deu.

Resolvi, então, ficar - já que não tinha outro jeito - e encarar as feras.

Nada demais aconteceu. A não ser, claro, as olhadas insistentes do ser postado à minha frente - o tal que tentou ser sexy.

Eis então que ele desce, e mesmo do lado de fora, continua a me encarar. E pra vcs terem uma noção, tava tão exagerado, que os usuários restantes no coletivo, começaram a me encarar também. Um outro cidadão desprovido de altura e munido de bigode (bigode...pq eles sempre têm bigodes?! \o/) virava insistentemente na minha direção com o intuito de sei lá o que!

Me senti invadida. Mais do que quando reviram meu blog. =(

Sabe qual o pior!? Não tinha nada de errado comigo: eu tava limpinha, batom no lugar, maquiagem não tava borrada. Fiquei sem entender.

Odeio ônibus.

quarta-feira, junho 28, 2006

Sobre não saber.

quarta-feira, junho 28, 2006
Eu achei que estava carente.
Mas vai ver, é só tristeza mesmo.


To really love a woman
To understand her - you gotta know her deep inside
Hear every thought - see every dream
N' give her wings - when she wants to fly
Then when you find yourself lyin' helpless in her arms
Ya know ya really love a woman
When you love a woman you tell her that she's really wanted
When you love a woman you tell her that she's the one
Cuz she needs somebody to tell her that it's gonna last forever
So tell me have you ever really - really really ever loved a woman?
To really love a woman
Let her hold you - til ya know how she needs to be touched
You've gotta breathe her - really taste her
Til you can feel her in your blood
N' when you can see your unborn children in her eyes
Ya know ya really love a woman
When you love a woman you tell her that she's really wanted
When you love a woman you tell her that she's the one
Cuz she needs somebody to tell her that you'll always be together
So tell me have you ever really - really really ever loved a woman?
You got to give her some faith - hold her tight
A little tenderness - gotta treat her rightS
he will be there for you, takin' good care of you

sexta-feira, junho 23, 2006

I´ll be missing you.

sexta-feira, junho 23, 2006
Fiquei mal o dia inteiro. Um misto de angústia, tristeza, melancolia, raiva.
Os motivos são variados, limitados sim, mas variados. Em partes, é porque hoje completam quatro anos que ele se foi. Parece?! Não, eu sei que não.

Sinto saudades, seu porra! Sinto falta, também. Quatro anos se foram e você nem pra dar um oizinho?! Mesmo que em sonho?! Triste.

"Tô acendendo um cigarro, porra!"

Você não faz parte simplesmente do meu passado, você completa minha história. E eu espero avidamente pelo dia em que poderemos sentar numa mesa de bar, você provavelmente no meu colo, e conversar longamente, num mundo onde não há horas, nem dias. Apenas sentimentos.

O que venho repetindo há certo tempo é o que digo agora mais uma vez: " 'till the day we meet again, in my heart is where I'll keep you, friend".

Hoje eu fui feliz. Fui.

Estou eu no ônibus e, de repente, um cheiro fortemente constrangedor toma conta do coletivo. Penso em abrir as janelas, mas as mesmas já estão abertas. Noto, então, que o tal odor vem de fora. Comprimo os olhos na tentativa de apurar a visão e percebo uma camada visível de algo que se assemelhava à fumaça cobrindo a rua.
Toca meu celular. É meu pai:
-Filha, tô ligando pra me despedir.
-Qué isso, pai! Tá doido?!
-Você não tá sentindo o cheiro de gás?
-Ué, tô. Uma mistura de metano...
-É, com butano.
-Achei que fosse só nessa rua, pai!
-Não! Quase metade de São Paulo tá assim. Essa porra vai explodir!

Leitores amigos, jamais conseguirei exprimir minha sensação de felicidade e alívio quando ele disse isso. Foi uma excitação tão grande, um sentimento de "só pra variar" que quase valeu meu dia. Nesse momento, mesmo desconfortavelmente em pé no ônibus, eu fui feliz.

Daí, então, papai querido liga de novo, com uma voz muito menos animada:
-Filha, fica tranqüila. Foi só um acidente de caminhão perto da ponte Cidade Jardim.
Eu, decepcionada, respondo:
-Sério?! Ow, droga...não foi dessa vez.
 
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