quarta-feira, outubro 29, 2008
Sobre o pessoal do ônibus
Elas não sabem que tenho experiência em shows de metal.
Pobrezinhos.
segunda-feira, outubro 20, 2008
...
Eu queria entender porquê a vida não pode ser um pouquinho mais como nos filmes. Porquê nossos talentos não são logo descobertos, se não por nós mesmos, por outrém, capazes de nos levar adiante?
Por quê fazemos parte de um sistema falho? Se sabemos que está tudo errado, porquê continuamos no mesmo caminho? Pra mim, isso não faz sentido.
Sempre tive vontade de tocar instrumentos musicais. Sempre tive vontade de lutar artes marciais. Sempre tive vontade de ganhar a vida escrevendo. Sempre tive vontade de estudar psicologia. Sempre tive vontade de ser atriz.
Call me crazy, mas eu acho que seria capaz de fazer tudo isso com maestria. Não apenas não tive apoio, como nunca me foi permitido seguir tais caminhos. Maldita maturidade que chegou antes do tempo.
Estou cada vez mais longe do final feliz.
quinta-feira, outubro 16, 2008
Quando não dá, não dá.
Pois bem.
Há pouco mais de quinze dias comecei a almoçar com duas gurias aqui do banco. Gente, que festa que fazíamos! Três meninas de vinte e poucos anos que trabalham no mesmo lugar, e por isso, conseguem falar a mesma língua e mal das mesmas pessoas. Cara, que máximo! Teve um dia que saímos em cinco meninas. Foi um escândalo! Falamos mal de homens, bem dos namorados, falamos sobre cores, familia, televisão, comportamento.
Nesse momento, percebi o quanto eu sentia falta das “coisas de mulher”. Reclamar de uma rua esburacada quando se está de salto alto, invejar o cabelo de alguma atriz, falar sobre cores de esmalte, palpitar no sapato e na combinação de roupa uma das outras.
Note, prezado leitor, que as tais futilidades refereridas são de demasiada importância para o universo feminino quando não se dão em demasiada quantidade. Elas se equiparam aos homens terem que tomar uma cerveja, jogar um bilhar, assistir futebol ou algo do tipo.
Girls stuff!
Hoje o clima no almoço estava pesado. Logo após, chegam emails para mim: “Ah, Bru, desculpa o mal humor. Eu briguei com a fulana porque ela queria uma blusa igual a minha, por isso estava quieta”
E daí eu lembrei o porquê de eu não fazer parte de patotas, muito menos daquelas que envolvem mulheres.
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