segunda-feira, maio 16, 2011

Sei lá mil coisas.

segunda-feira, maio 16, 2011
Estou desenvolvendo uma teoria baseada em algo que não acredito. É incrível a capacidade meu cérebro possui de pensar em certas asneiras.

Ontem, eu estava voltando do almoço com minha fiel escudeira, a Ká, e falávamos de suas vidas passadas, que lhe foram reveladas por um cigano. Por opção, eu não acredito em reencarnações por pensar que este sim seja o fim completo de algo que possivelmente nunca existiu, mas minha idéia hoje não é escrever sobre isso.

Pois bem, minha amiga comentava entusiasmada sobre as informações que obtivera, dizendo que em uma de suas vidas passadas, ela havia morado na Europa.

Pronto. Isso bastou para que meu cérebro divagasse.

Fiquei pensando, a Ká, assim como eu, é uma eterna insatisfeita em relação ao comportamento medíocre do brasileiro. E, assim como eu, pensa em morar fora por não se sentir parte desta cultura. Note, leitor, que muito embora eu não tenha tido revelações sobre as minhas vidas passadas, não me surpreenderia (caso acreditasse) que eu fora oriunda de um país chamado de primeiro mundo. Meu raciocínio continuou: será que ao reencarnarmos, escolhemos nosso próximo lugar de origem? E mesmo se não escolhemos, acho que fica um certo tipo de memória arraigaida no inconsciente que nos permite comparativos entre as nações nos deixando felizes ou tristes em relação a nossa situação cultural atual.

Seguindo esta linha, pensei: de onde será que vieram os cidadãos brasileiros felizes com a situação política do nosso país hoje? Etiópia? Iraque? Palestina?

“É, só pode ter sido”.
 
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