Pois bem, de um tempo pra cá, as coisas desembestaram a dar errado. Não sei se tem relevância, mas semana passada eu quebrei um espelho. Fiz o coitado em pedacinhos.
E as coisas realmente não têm ido bem. Sabe aquela coisa de: “Ah, você ia ganhar um Porsche, mas já que comprou um Fusquinha, deixa pra lá”?
Contratei os serviços de uma TV por assintura e disseram que em até dois dias estaria tudo instalado. Três dias se passaram e eles me informaram que o prazo havia sido estentido para sete dias. Sete dias depois, eles me informaram que a instalação se daria em mais sete dias.
Fui almoçar e pedi na lanchonete um simples misto quente. Vinte e cinco minutos e vários pratos sofisticados depois, volta a garçonete: “Ahn, desculpe, senhora. O que a senhora pediu, mesmo?”
Dos quatro elevadores inteligentes disponíveis nesse prédio, três chegaram, e o meu empacou.
Fiquei de exame em duas matérias na faculdade por nota mínima: 0,5 e 0,7 ptos.
Peguei hepatite B, provavelmente, por causa das tatuagens.
Meu pai vendeu o carro – o nosso e o do meu irmão.
Perdi meu bilhete único de estudante e estou morrendo com R$ 10 conto por dia de condução.
Posso me considerar azarada, ou será que o Samuel tem razão em dizer que dou demasiada importância para coisas secundárias?