quinta-feira, julho 26, 2007

Sobre coisas que a gente ouve...

quinta-feira, julho 26, 2007
...e se segura pra não voar no pescoço de quem disse.

Estava eu aqui, nesta quinta-feira tensa, fazendo minhas análises de importação, quando ouço uma conversa na bancada ao lado.
"-...vender ações."
"-Lógico, meu! Eles vão gastar muito se forem dar ações também para os aposentados. Pô, os caras trabalharam a trocentos anos atrás aqui. Não deviam ter mais direitos"
"-Meu, aposentado nem sabe vender ação".

Meu olhar fulminante fez com que baixassem o tom de voz. Oras! "Aposentado não sabe vender ação"... Só se eles estiverem falando de seus avós, eu imagino! Cara, na hora eu pensei no Seu Adalmiro Baptista, um senhorzinho muito do simpático e do milionário, dono dos laboratórios ACHE e acionista majoritário em muitas empresas multinacionais. O cara manja muito de muita coisa - legado passado aos seus filhos - e principalmente de ações. E ele é apenas um que tive o prazer de conhecer. Sei que há por ai um tantão de aposentados que dão show em menininho de vinte anos, tanto em experiência profissional como pessoal.

É, às vezes é melhor não escutar conversa dos outros.

quarta-feira, julho 18, 2007

Mas...e ai?

quarta-feira, julho 18, 2007
O fim está próximo. O último será lançado. A saga terminará!
Mas ainda há tanto por saber!

Será que Harry finalmente terá seu confronto final com Voldemort? Aliás, será que Harry é mesmo o escolhido da profecia, ou será que Neville terá seus momentos de glória? Dumbledore realmente morreu? Snape o matou? Snape é do mal? Harry vai mesmo abandonar Hogwarts? Qual será o futuro de Hogwarts sem Dumbledore?

Ai, meu Deus!

*PANE*

segunda-feira, julho 16, 2007

16.Julho

segunda-feira, julho 16, 2007
Hoje é aniversário do meu irmão. Há tempos quero escrever um post sobre ele mas vai ficar pra outra hora, senão, vai parecer que é babação por causa da data e não tem nada a ver com isso.

Também é aniversário da Jan e pra ela, nem presente eu comprei ainda. A questão é que eu sempre compro tudo pela internet e para meu desprazer, meu monitor resolveu não funcionar. Logo, período seco para compras.
Hoje é também aniversário de um evento ruim. Pois é, tragédias também aniversariam. Hoje faz um ano que uma pessoa entrou na minha vida e fudeu com tudo. Eu sei que a Jan vai dizer que eu dou muita força pra isso, que não deixo acabar, que mantenho vivo tudo o que aconteceu. E ela está certa. Mas acreditem, se fosse um pouco menos difícil, eu o faria. E o que me incomoda mais hoje em dia, não é nem o que aconteceu com eles e sim, como tudo isso me afetou inteiramente. Como eu mudei depois de tudo.

Engraçado, às vezes a gente afeta as pessoas eternamente e nem sabe disso...

segunda-feira, julho 02, 2007

Sobre a sabedoria popular

segunda-feira, julho 02, 2007
Tenho 21 anos e toda vez que penso em ensinar algo à alguém, atenho-me ao detalhe de ter pouquíssima experiencia de vida. Todavia, meus queridos e fieis amigos leitores, vou-lhes passar um conhecimento que aprendi há pouco.

ATENHAM-SE QUANDO MAIS DE UMA PESSOA LHE PERGUNTAR OU AFIRMAR ALGO. Este algo é uma verdade em potencial.

Eu explico.

Eu estava tão sick and tired da minha vida de simples recepcionista-bilingue-assistente-pessoal-de-secretária-da-diretoria que eu sequer pensei no que vinha pela frente. Larguei aquele emprego medíocre mas que me permitia cestas todos os dias, conversas infindáveis com minha melhor amiga, idas ao shopping Iguatemi no meio do dia e acesso (restrito) à internet para adentrar numa vida que (mal sabia eu) não me permite respirar.

É nessa hora que eu lembro que, durante minha trajetória de entrevistas, dinâmicas e painéis, o que eu mais escutava era gente falando que sempre teve o sonho de trabalhar em banco ou então, perguntando-me sobre minha vonatde de trabalhar em um.

Oras, o que entendia eu sobre bancos?! Nada! A não ser que eles têm filas gigantes e um povo muito mal humorado pra te atender.
Porém, trabalhar no back office de um dos maiores banco de atacado do brasil e do mundo era algo que eu realmente não fazia idéia do que seria.

Não estou reclamando – longe de mim. Afinal, eu consegui uma vaga que foi disputada por 12 mil pessoas. Isso é, no mínimo, algo pra eu me orgulhar. E em um mês, eu aprendi MUITA coisa e tenho certeza que a cada dia aprenderei mais. Todavia, afirmo que para ser feliz trabalhando num banco, é necessário querer trabalhar em banco. A linguagem, a falta de tempo, o trabalho acumulado... só se sobrevive a tudo isso, se lá no fundo, você gostar do que faz e querer fazer o que faz. Eu estou gostando, mas nunca quis. Resta-me, então, agir como Tejon e fazer da minha atual situação, um estudo para o futuro.

Este post porém, tem um sentido diferente. Não é para exaltar minha vida de bancária tampouco para lamuriá-la. Escrevo apenas para alertá-los. Atentem-se ao ouvir algo repetidamente. Pode ser Deus tentando te alertar sobre algo.
 
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