quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Wannabe

quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Eu quero ser uma Spice Girl. \o/

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

E voltam as aulas.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Voltam meus pensamentos suicidas;
Volta a falta de vontade de levantar todas as manhãs;
Volta o mau humor;
Volta a falta de perspectiva;
Volta o sono constante;
Volta a anti-sociabilidade com os cem alunos da minha classe;
Volta a saudade infernal do meu namorado;
Volta a vontade de ver animes;
Volta o tédio;
Volta o desinteresse pela vida;
Voltam as conversas chatas sobre provas e trabalhos;
Voltam os cálculos;
Volta a HP;
Voltam os encontros grupais aos sábados de manhã.

E aí, eu me pergunto...
... por quê que eu estudo mesmo?!

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

I'm fucked up in the head.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Estou começando a aceitar a idéia de que talvez eu não seja auto-suficiente. *Orgasmos de Janaína*

Minhas atitudes deixam qualquer um doido e, quanto à isso, eu não me importo. Mas estou começando a ser prejudicada pela minha própria insanidade e isso me preocupa.

Tenho a condenável condição de imaginar coisas e reagir como se elas fossem verdades absolutas. Sequer explico aos transeuntes envolvidos o que se passa nesse mundo individual que eu crio e os pobrezinhos sofrem absurdamente com minhas paranóias.

Ontem eu fiquei quase duas horas na porta da casa do Sá. Não quis entrar, minhas paranóias não deixaram. Falei pra ele que o esperaria no shopping mas na verdade, fiquei na esquina de sua rua. E depois, na porta de sua casa ouvindo o ensaio pro próximo show.

Fui confundida com prostituta, ladra e traficante, quando na verdade, eu estava apenas gritando silenciosamente por mais atenção daquele que já provou ser tudo que preciso.

Não me pergunte porque também não sei.
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Maior Abandonado - Cazuza

Eu tô perdido
Sem pai nem mãe
Bem na porta da tua casa
Eu tô pedindo
A tua mão
E um pouquinho do braço

Migalhas dormidas do teu pão
Raspas e restos
Me interessam
Pequenas poções de ilusão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam, me interessam

Eu tô pedindo
A tua mão
Me leve para qualquer lado
Só um pouquinho
De proteção
Ao maior abandonado

Teu corpo com amor ou não
Raspas e restos me interessam
Me ame como a um irmão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Empala ele!

sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Depois daquele post sobre coisas que eu odeio, algumas pessoas pediram pra eu postar sobre o que eu amo. Mas isso não vai acontecer.

Sabe, eu sou do tipo marrenta, invocada e enjoada... sou insuportável e adoro isso. Existem muitas pessoas que eu não vou com a cara, outras que não gosto e algumas que desprezo. Mas ódio, ódio mesmo, vontade de dar muita botinada até desfigurar totalmente o rosto do cidadão, eu sinto de duas. Eu sei que isso não é saudável e blá blá blá, mas eu não sou um ser humano iluminado e não luto contra minha natureza.

Um dos meus alvos, é uma guriazinha que destruiu meu ano de 2006 e quase acabou com meu namoro. Mas deixe estar.

O outro...é ele: o-que-pensa-ser-meu-chefe. E continuo afirmando que ele só pensa porque, caso o fosse, eu já faria parte do quadro de desempregados do Brasil.

Leitor, que ódio que eu tenho desse sujeito. Ele foi meu chefe no meu primeiro emprego, é do tipo que engana: agradável no começo e um pé no cu depois de alguns dias. Após um ano, eu fui liberta pela demissão. Isso mesmo, sucumbi e falei tchau.

A questão, meus caros, é que após uns sete meses nesse meu segundo e atual emprego, a pessoa veio trabalhar na mesma empresa. Oras, eu não pude acreditar! E agora já se foram mais uns oito ou nove meses que aturo de novo esse velho mal-acabado.

Eu não o suporto. A prepotência e arrogância com as quais ele fala, o tom de superioridade que ele adota, o jeito sempre insatisfeito que ele tem são coisas que me fazer querer jogá-lo numa roda de skinheads.

Se ele ainda fosse bom o bastante, vá lá, eu aceitaria essa personalidade dele, mas qualé! O cara é um projeto de qualquer coisa que não deu certo! Se diz "o" engenheiro e quando foi "buscar suas ferramentas pra abrir uma fechadura", só o que trouxe foi um cortador de unhas xexelento! Porra, eu com grampo de cabelo tive mais progresso...

Leitor paciente, nós trabalhamos numa multinacional. A política regente nesse tipo de empresa (como bem foi falado ontem), é outra. O meu chefe mesmo diz que o que eles mais prezam é o bem estar do funcionário. Oras, o que aquele ditadorzinho de meia pataca está fazendo aqui então?

Isso me enfurece.
Eu o odeio.
E, parafraseando a Fê, eu quero que ele morra de câncer no cu.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Eles não sabem quem são...

quarta-feira, fevereiro 14, 2007
...mas me são importantes de alguma forma.

Há algumas semanas, descobri que tenho ovário poliscístico, que entre outras coisas, me gera cólicas fortíssimas. E ontem foi mais um dia em que as ditas resolveram me atacar.

Depois de tomar alguns remédios que conseguiram me fazer ficar de pé novamente, fui até a clínica médica, confesso, em busca de um atestado para não perder o dia útil. E como já virou costume, fui sozinha.

Enquanto esperava a Dra. Márcia me atender, encontrei um antigo atendente que agora está trabalhando na parte de laboratório. Acho que ele deve ter sido promovido e fico feliz por ele. Não sei seu nome, mas ele tem cara de Ronaldo. Chamá-lo-ei assim, pois, Ronaldo. Eis que Ronaldo foi o primeiro a me dar parabéns no pior aniversário da minha vida - que foi ano passado - não quero lembrar do episódio, apenas explicar que foram dois dias que fiquei na clínica tomando soro e ouvir algumas palavras de carinho de quem eu menos esperava, foi bem marcante.

Depois de ter sido atendida pela médica, rumei à enfermaria para tomar um composto de buscopan e mais alguns analgésicos. Foi ai que então, fui surpreendida pela gentileza de Roberto, o enfermeiro que me atendeu. Ele viu que eu não estava nada bem e fez de tudo pra me deixar a vontade. Ainda por cima, tomou um super cuidado com as minha veias fraquinhas de menina hipoglicêmica. Ficou uns 15 min aplicando a medicação e eu pude perceber seus olhinhos atentos a toda reação que eu tinha.

Saindo de lá - após implorar a Roberto pra me deixar sair, pois ele estava deveras preocupado por eu estar sozinha - fui caminhando até o ponto de ônibus. No caminho, sem explicação, agachei pra vomitar ali mesmo, na rua. Foi então que veio uma senhorinha muito da fofa e me acudiu, me acompanhou até o ponto, mandou eu ficar com Deus e foi embora.

Entrei no ônibus e meu prendedor cabelístico caiu. Um moço pegou e fez uma brincadeirinha que meu estado de saúde não me deixou perceber se era engraçada ou não. Sentei em um banco, ele sentou ao meu lado e veio me dizendo que eu parecia "aquelas americanas que a gente vê na televisão". Mesmo sabendo que ele deve ter falado aquilo devido aos meus óculos estilo Ray-Ban, e mesmo sem saber "quem são aquelas americanas", foi uma coisa legal de se ouvir. Foi o tipo de coisa que massageia o ego depois de se ter vomitado na rua e sido acudida por uma estranha.

Ah, também tem ela, que veio trabalhar por mim, mas ela sabe bem quem é.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

About marriages

sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Pacient's wife: - Marriages don't fail because couples get bored. They fail because while they're dating people pretend to be the person that your partner wants and then...well, there's only so long you can keep that up.

Dr. Cameron:
- Maybe they are that person while they are dating but then they change.

Pacient's wife: - People thinking their partner will change? There is another reason why marriages fail. People don't change. At least, not in any way that really matters.
Algum episódio da segunda temporada de House M.D

explodingdog.com - Will I ever love again

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Sobre Maus Hábitos

quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Existe uma doença chamada Tricotilomania, a TTM. Consiste num distúrbio que faz com o que o tricotilomaníaco sinta uma enorme necessidade de arrancar pêlos do próprio corpo. Mais comumente, os que sofrem desse distúrbio tendem a arrancar os fios de cabelo, e muitas vezes, chegam a comê-los, originando assim, a Tricotilofagia.

Pois bem, eu sofro desse distúrbio. Porém, meu caso é um dos caracterizados menos comuns pois minha área de ataque são apenas as sobrancelhas.

Tenho isso desde antes de ter consciência que eu existia. Minha mãe tem fotos minhas da época de fraldas e já naquele tempo, lá estava eu com meus dedinhos em forma de quelíceras arrancando todo e qualquer fiozinho que eu pudesse encontrar.

A ciência é muito abrangente sobre o tema. Ela diz que a TTM pode ser causada por estresse, pode ser um problema genético e pode ter origem numa alergia. A verdade é que eles ainda não sabem muito a respeito.

O fato é que TTM é uma doença, não é motivo de orgulho. E eu sei o quanto sofrem aqueles que têm níveis mais altos e graves do que o meu. Por isso é que, na boa, venho trazer esse assunto à vocês.

Caso vocês encontrem alguém com esse distúrbio, não precisam ficar comentando. A gente sabe o quanto é chato. Eu sei que fingir que nada existe não vai fazer o problema ir embora, mas acreditem, leitores, a gente sabe quando o penteado não esconde a calvície, a gente sabe quando cílios postiços não disfarçam a ausência dos naturais e eu sei, definitivamente, quando o lápis não ameniza as falhas horrendas que carrego acima dos olhos desde tempos imemoriáveis.

Eu sei que nem sempre as brincadeiras são ofensivas ou os comentários, sarcásticos, mas pelo menos pra mim, esse é um assunto que machuca. Não sou assim porque quero. Não acho legal dar mais importância para um lápis marrom de sobrancelha do que pra minha escova de dente. Mas ainda não tenho grana pra iniciar um tratamento psicológico, então, vou me policiando do jeito que dá. E sigo contando com o apoio daqueles que percebem, mas não ficam olhando ininterruptamente com um ponto de interrogação na cara.

Converso sobre isso numa boa. Quem convive comigo sabe. Penso que a curiosidade a respeito seja normal. Mas é insuportavelmente triste quando algo que te incomoda tanto sobre você mesmo, incomoda também o seu parceiro.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Uma revelação

sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Sabe a Umbrella Corp, companhia que domina o mundo em Resident Evil?
Pois é, nós a temos na vida real.
Chama-se Google.



X


quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Um conselho

quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Adoro dar conselhos. Acho que conselhos são formas quase nostálgicas de pegar nossos erros, dar uma cara bonita e passá-los adiante. Pois é.

Se algum dia vocês, meus leitores fiéis, tiverem a oportunidade de ajudar alguém, seja quem for - um conhecido, um vizinho ou mesmo um amigo - se tiverem a chance de estender-lhes a mão e fazê-los subir degraus, atingir patamares mais altos, eu aconselho-los NÃO O FAÇAM.

Todo ser humano tem que se fuder e conseguir tudo sozinho pois quando recebem a gentileza de lhe facilitarem o caminho, o cidadão cospe no prato que come e prefere a vida medíocre e igualmente problemática que ele tinha antes. E ainda é capaz de culpar você por tudo de ruim que lhe acontece.

É sempre assim. Não muda.

E tenho dito.
 
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