quarta-feira, dezembro 26, 2007

MundodeBarbie Retrô

quarta-feira, dezembro 26, 2007
Retrospectiva?
Ok.

Esse ano não foi tão ruim como poderia ter sido. Alcancei muitas das metas que tracei pra mim.
Eu disse que não faria 22 anos sendo recepcionista-faztudo-quebragalho-seferra-assistentedediretoria e de fato, isso não aconteceu. Cheguei a essa idade estagiando no 3º maior banco do Brasil, sendo inteiramente responsável pela análise de crédito e exigência de garantias da área de Formalista, Fechamento de Câmbio, Comex, deste banco – respondendo como analista junior e trabalhando como analista pleno. Alcancei um objetivo, mas não posso dizer que me dei bem com isso.

Me ferrei na facul por causa de tanto trabalho, me superei e de show nas últimas provas.

Comprei um carro. Bati o carro. Me fodi pagando o conserto do carro.

Fiz uma tatuagem.

Me dei ao luxo de conhecer novas pessoas e por mais que isso não tenha sido tão surpreendente quanto eu queria, pode-se dizer que meu ciclo social aumentou.

De resto, mesma historia de sempre.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Sobre coisas que eu não deveria pensar

quinta-feira, dezembro 13, 2007
Este post é sobre uma pessoa. Não é uma crítica, nem um elogio. É mais um pensamento egoísta sobre a mudança de comportamento.

Eu tenho uma amiga, sabem. Acho que deve ser a pessoa que eu conheço a mais tempo. Somos vizinhas desde os 9 anos e amigas desde os 12. Creio ter passado por basicamente todas as fases dela. Fases inerentes à qualquer jovem. O primeiro amor, o primeiro beijo, o primeiro namorado, primeira transa, primeira decepção, primeiro emprego. A escolha da facul, a vontade de largar a facul, a insistência em continuar. Passamos por muitos “primeiros” juntas e, talvez o que nos difere, é que passamos por muitos “outros”, “mais uma vez” e “de novo”, também.

Assisti ao longo de todos esses anos aquela guriazinha chata com o rei na barriga (e que usava várias calcinhas para ficar com a bunda maior), que sonhava em ser modelo (passando por lapsos em que queria ser cientista) se transformar numa historiadora curiosa, questionadora e muito inteligente.

A questão é que, quando pequenas, as crianças acham que melhores amigos são aqueles são exatamente iguais a você e ai brigam quando, ao crescer, os amigos se tornam seres individuais com gostos e vontades próprias. Isso aconteceu comigo e minha amiga. Não foi simples ver aquela menina quase leviana se tornar uma intelectual. Mas ela o fez e eu fiquei do lado dela. Só que ela fez um trabalho tão bom, que eu me acostumei com aquela personalidade. Passei a achar que combinava com ela os livros com cheiro de mofo que ela tanto gostava.

Ao olhar para ela em seu futuro, eu realmente a via em seu apartamento com decoração de vovó, tomando chá com torradas na companhia de seus amigos eruditos. De fundo, talvez Edith Piaf, ou aqueles outros cantores franceses que ela sempre me forçou a ouvir.

Hoje, porém, me surpreendi com o que ouvi. Essa minha amiga, há pouco, comprou uma câmera digital, então, fui perguntar a ela algumas informações, já que há tempos quero comprar uma também.
Mais do que prontamente, ela me passou todas as informações que eu perguntara e ainda completou: “ O próximo passo é um iPod nano”. E ai, caro leitor, se deu meu soco no estômago.

Essa minha amiga, futura professora de história, sempre teve certo, ãh, repúdio por tecnologia. Lembro quando numa festa de confraternização da empresa onde trabalhávamos, ela ganhou um MP3 num sorteio, olhou pra mim e perguntou: “O que eu faço com isso?”

Essa minha amiga e modernidade não andam muito lado a lado. Até onde me lembro, ela não sabia formatar um computador, mas comprou um fodástico recentemente. Preferia um simples CD Player à um MP3 e hoje, sonha com um iPod. Não a vejo mais todo dia, mas aposto que deve estar venerando PlayStation e em breve, vai querer um Wii.

“Oras, Bruna, as pessoas mudam. Você não aprendeu isso ainda?”. É, eu aprendi. O problema é que eu não sei até onde ela está mudando porque quer e até onde é influência do namorado. Ele é assim mesmo. Mas sempre foi. Já ela, outra historia.

Quando eu mostrei Matanza para ela, ela torceu o nariz. Não sei se ele fez tratamento de choque, mas, agora, por ele gostar, ela adora e quer ir em todos os shows.

Talvez seja ciúmes, inveja, sei lá, chamem do que quiser. Eu caracterizo como perda de referências. Não dela, minhas. E repito, é egoísmo mesmo. Como eu já havia dito ao Aléssio, “amigos acham que te conhecem melhor do que você mesmo”. E não gostam de estar errados.

Mas querem saber? Eu realmente acho que, por vezes, seu amigo te conhece melhor do que você.

E espero que minha amiga não esteja se anulando.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

I Semana de Relações Internacionais – UNIP

sexta-feira, dezembro 07, 2007
Foi um evento singelo. Discreto. Bem simples. A primeira vez que conseguimos um espaço para fazer uma Semana de RI. Contou com a presença das turmas do 1º ao 6º semestre e alguns dos melhores professores que já tive a honra de conhecer.

Tivemos duas palestras muito aproveitáveis – uma delas com a Dra Christiane Pecequilo, exímia conhecedora das Relações Brasil / Estados Unidos, um exemplo de cientista polítca.

Também fomos contemplados com uma belíssima apresentação de dança espanhola. Tivemos sorteios, prêmios, mimos e – o que pra mim foi mais importante – tivemos o coordenador do curso dizendo: “Estou muito feliz por estar aqui com vocês. Obrigada por confiarem”

Pode parecer pouco, mas pra quem já sofreu tanto naquela faculdade, poder estar ontem ali, com professores mestres, com alunos dedicados e palestrantes e patrocinadores presentes, foi realmente fantástico.

Como eu disse, foi singelo, simples – coube tudo dentro de um auditório. Mas foi a nossa maneira de sermos excepcionais. Foi a nossa maneira de dizer: “Estamos aqui, existimos e podemos fazer diferença”.

Cada vez mais, nos tornamos a Zezé.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Sobre a sensibilidade das pessoas

sexta-feira, novembro 16, 2007
- Mãe, hoje eu vi uma borboleta morta. É mau agouro?
- Pra ela, é.

terça-feira, novembro 06, 2007

Sobre mundos diferentes

terça-feira, novembro 06, 2007
Eu estava terminando minha travessia diária pelo shopping – caminho quase obrigatório para eu chegar ao banco – quando comecei a ouvir risos eufóricos, um falatório alvoroçado e um batuque num pandeiro. Ao olhar para o lado imaginando qual o tipo de arrastão que estaria se aproximando, enganchei meu salto num burado e quase fui de boca ao chão. Mas não eram meliantes. Era um grupo de jovens aparentemente da minha idade. Vestiam tênis, calça jeans e uma blusa padrão. Estavam felizes muito embora fosse 8h20 da manhã. De repente saíram correndo – “eu sabia que era um arrastão”, pensei – mas não. Eles corriam para não perder um ônibus fretado gigante e ai então, saquei que tudo aquilo se tratava de algo como uma excursão.
Senti vontade de me juntar a eles e sair fanfarroneando por São Paulo em plena terça-feira. Mas eu não podia. Haviam sete operações não analisadas do dia anterior na minha mesa, uma série de prorrogações para as quais eu ainda não havia dado o “de acordo” e mais um tanto de tantas outras coisas.

E foi aí que eu percebi como meu mundo é diferente do pessoal da minha idade.


ExplogingDog.com - I can't wait much longer

segunda-feira, novembro 05, 2007

Licença para Dirigir

segunda-feira, novembro 05, 2007
Foram seis sábados até concluir o CFC. Depois, mais duas semanas até a prova teórica, mais uma semana até começarem as aulas práticas e depois, mais três semanas e meia até terminá-las. Mais uma semana até a prova e tudo isso para ouvir: “Parabéns, Bruna. Semana que vem, você passa na auto escola e pega a carta”.

Todas essas atividades tiveram início às 7h da manhã. Incluisive as de sábado. E então, vocês me perguntam: “Valeu a pena?” De início, eu achei que não, mas então, na quinta feira, meu irmão passou mal, e eu tive que levar o carro mediante circunstâncias bem difíceis. E eu o fiz.

É, valeu sim.

domingo, outubro 21, 2007

Zezé, a coragem e o exemplo da força das pequenas vitórias

domingo, outubro 21, 2007
"Na nossa escolinha de “excepcionais” da Santa Casa de Santos, tínhamos uma bandinha de música. Tocávamos instrumentos simples: reco-recos, chocalhos, pratos, tambores – e a Zezé tocava triângulo. Ou pelo menos era esse o desafio. Zezé tinha 15 anos, mas mentalmente era igual a uma criança de 3. Ela não conseguia segurar o triângulo, não conseguia bater no instrumento. Ria ou chorava a cada minuto, conforme experimentava o sentimento de alegria ou de frustração.

Zezé nos dava medo. E se ela pusesse tudo a perder no dia do show? E Zezé também morria de medo! Na turbulência inconsistente de sua mente, seguia a vontade de participar, de ser querida, mas tinha medo do fracasso. Nada claro, porém imensamente verdadeiro. Muitos ensaios, a professora no piano. Dia do show. Todos nós e Zezé.

Na hora exata, cada um de nós concentrado no que devia fazer. Esquecemos de Zezé. E na hora de o triângulo soar, ele soou... Era como as batidas cristalinas de uma alma pulsadas por um pequeno coraçãozinho...Aquele som, aquele triângulo tinham a proporção de um megaespetáculo do Pink Floyd. Ele dizia: “Eu, Zezé, existo e toco triângulo!” Três anos mais tarde Zezé morria, mas o exemplo da pequena vitória vencendo nossos medos jamais me abandonaria. Não importa quão difícil seja o memonto pelo qual estamos passando; Zezé sempre me relembra: “Eu existo e toco triângulo”. Você existe e toca as cordas da sua vida...a cada segundo."
José Luiz Tejon Megido.
O VÔO DO CISNE.
A Revolução dos Diferentes.
Página 32

quinta-feira, outubro 18, 2007

Meu chefe part. II

quinta-feira, outubro 18, 2007
Temos um colega aqui no banco que, mês passado, foi correr numa maratona na Argentina. Segue um trecho da conversa entre ele e meu chefe (sim, aquele do Jimi Hendrix)

Meu chefe: “Cabelo, quanto é uma maratona?”
Cabelo: “42 km”
M.C: “Ahn...e uma meia maratona?”
C.: “21km”
M.C.: “Ah, é metade mesmo?”
C.: “Lógico, né?”
M.C.: “Vem cá, e aqueles negão, lá? Os ‘canianos’? Correm muito mesmo?”

É...caniano. De onde será que eles provêm?

quarta-feira, outubro 03, 2007

Bancários

quarta-feira, outubro 03, 2007
Após o almoço, sem muita coisa pra fazer, meu chefe, uma colega e eu fomos passar tempo na Saraiva. Sou contra, principalmente no Shopping Eldorado onde tudo é exacerbadamente mais caro, mesmo assim, fui.
Estávamos na área de CD’s e DVD’s – sim, eles ainda compram CD’s – quando eu vi um show do Steve Vai. Meio que comentando sozinha, disse: “Putz, esse cara é phoda”. Eis que meu chefe se meteu na conversa entre mim e eu mesma.
“- Quem?”
“- Steve Vai”
“- Quem é ele?”
“- Um dos melhores guitarristas do mundo...toca muito!”
“- Ahn, veio um recentemente ao Brasil e deu uma guitarra ao Lula. Foi ele?”
“- Não, não...não sei quem foi, mas o Steve com certeza não foi”
“- É, era um negão...”
Pensei e pensei em algum guitarrista consagrado que tivesse vindo ao Brasil. Não cheguei à conclusão alguma. Então, numa tentativa falha, disse:
“- Ahn...será que não foi o Ben Harper?”
“- Quem? Não, não...nem conheço esse ai”.

A conversa morre e, uns dez minutos depois, ele vem até mim todo feliz:
“- Já sei quem foi...Lembrei! Foi o Jimi Hendrix!”

Meu rosto passou gradativamente de um semblante interressado a um ponto de interrogação, e pouco depois, indiganação.

“- Não, Mau...definitivamente não foi o Jimi”
“- Não? Mas porquê?”
“ – Porque ele morreu...e faz um tempinho”
“- É, então não devia ser ele mesmo. Ah, o negão parecia com esse aqui” – disse ele enquanto apontava para o CD do Lenny Kravitz. Eu disse:
“- Quem, o Lenny Kravitz?!
“- Ele mesmo!”

...Eu digo que meu mundo é bizarro. Aliás, eu acho que o dos outros é que é.

ExplodingDog.com - I learned their language to talk to them

terça-feira, outubro 02, 2007

Personal Hell

terça-feira, outubro 02, 2007
Eu queria escrever sobre uma pessoa. Mas não vou. Com certeza ela não entenderia e, pior, mesmo se entendesse, duvido que faria algo pra mudar. Prefiro continuar na ilusão.

Eu queria escrever sobre a merda que é trabalhar onde trabalho. Sobre quão insuportável é quando as pessoas se referem ao seriado “Êroes”, sobre o fato de ninguém ao meu redor andar de ônibus ou metrô, sobre quão inaceitável é saber que na área de câmbio ninguém fala inglês e ouvir constantemente: “Pra mim te enviar esse contrato”.

Eu queria escrever sobre como estou me fudendo na faculdade desde que entrei aqui – chego atrasada em todas as aulas e morro de cansaço quando estou lá.

Eu queria escrever sobre a revolta que me deu hoje cedo quando, em conversa, uma colega formada em direito e analista pleno me disse: “Estagiar aqui é uma máscara. Isso aqui é mão de obra barata.” E disso ela entende, começou estagiando também e hoje se arrepende de ter se acomodado tanto tempo.

Eu queria escrever sobre minha total falta de vontade de fazer qualquer coisa, mas isso me faz sentir egoísta, afinal, realizei um grande sonho. Ganhei/comprei um carro há pouco mais de duas semanas. Estou tento aulas de volante e I don’t suck at it. Mas só o que consigo pensar é sobre minha frustração profissional – e sobre como eu odeio ir mal nas provas.

Desculpem-me, pessoas felizes, mas no momento, eu odeio vocês.

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quarta-feira, setembro 19, 2007

Sobre não pertencer

quarta-feira, setembro 19, 2007
Após cinco minutos explicando sobre a Teoria de Casimir – que logo mais será citada em LOST e que trata de viagem no tempo – meu amigo de banco e vizinho de mesa me pergunta:

“-Que revista é essa?”
“-É a Super desse mês, sobre Auschwitz.”
“-É pra faculdade?”
“-Não, gosto pessoal mesmo.”
“-Ah, você é judia?”
“-Não, é que esses assuntos me interessam mesmo. Pô, Deco, esse troço que eu tatuei no braço era um dos lemas da EasyCompany, a companhia E do 506º Regimento de Infantaria Paraquedista durante a Segunda Guerra Mundial!”
“-É, Bruninha, eu acho que você é que caiu de pára-quedas nesse mundo”

Acho que ele tem razão.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Your future is not how wished it to be

sexta-feira, setembro 14, 2007
“Quantos de nós realmente cresce para ser uma linda bailarina ou famoso astronauta? A gente faz nosso melhor e vê do que dá” – uma personagem do filme “Duas Vidas”.

É verdade. É a mais pura verdade.

Quando novos, todos temos sonhos de fazer diferença no mundo...seja na área que for. O que não sabemos é que nossas vidas provavelmente, não serão tão glamurosas quanto queríamos inicialmente.

Quando alguém faz Relações Internacionais, certamente, o mote não é ficar o dia inteiro num computador, com seis sistemas abertos, números e prazos pulando e martelando sua cabeça. Internacionalistas merecem mais do que isso. Merecem e querem fazer diferença no mundo. Transformar a ONU no que a ONU intenta ser. Levar paz ao Oriente Médio. Salvar tribos indígenas. Mediar guerras. Fazer negociações e alianças políticas.

E não é só na minha raça que estou pensando pra fazer esse post! Outras injustiças também me indignam. Não suporto ver historiadores atrás de balcões de recepção, advogados fazendo contas, publicitários fazendo cartões internos de aniversário e jornalistas vendendo gibis.

Basta!
Não quero mais brincar...cansei desses homens esquisitos.
Dá minha bola que eu vou embora.

domingo, setembro 02, 2007

Currahee

domingo, setembro 02, 2007
Currahee, da nação Cherokee: Aquele que caminha sozinho.

Acordei. Faltava pouco pras 9h horas. Passei a semana inteira esperando pelo sábado e, enfim, ele havia chegado.
Enrolei um pouco na cama, sabia que meu dia seria cheio. Porém, eu precisava fazer algumas coisas antes de sair de casa. Tomei banho, fiz as unhas, sequei o cabelo.

Minha primeira missão era doar sangue. E eu fui. Sozinha. O Mário e o Rodolfo haviam ido às 5h pra lá. Meu amor tinha compromissos e a Jan preferiu ficar dormindo. Não sei porquê, mas não me surpreendi ao me certificar que passaria o dia sozinha.

Peguei o ônibus e fui. E só na metade do caminho percebi que eu nunca havia ido ao Hospital das Clínicas. Centenas foram as vezes que passei por esse ponto ali na Avenida Rebouças, mas nunquinha eu havia parado nele. “Não faz mal”, eu pensei, “Eu sempre dou meu jeito”. E dei. Não que seja mto difícil, afinal, o HC é bem ali mesmo.

Doei sangue. E constatei que aquilo é realmente um gesto de amor altruísta. A agulha é grossa pra caramba, minhas veias são fininhas (o que faz doer mais) e aquela borrachinha que eles usam pra te apertar é quase um instrumento de tortura (e a enfermeira ainda me amarrou duas). E ainda sim, você agüenta a dor sabendo que tem alguém que precisa muito daquele seu pouquinho de sangue.

Saí de lá muito contente comigo mesma. Orgulhosa de certa forma, e com a certeza de que assim que puder, eu voltou lá.

Mas meu dia não estava completo. Eu tinha feito minha boa ação. Tinha feito amizade com as enfermeiras, e até tinha sido cuidada por elas quando elas cismaram que eu estava com febre. Mas havia algo...algo que me martelava há duas semanas.

Voltei pro meu bairro e fui. Liguei pro meu irmão, confirmei o endereço e fui. Sozinha.
Confesso que a parada dói um pouco...mas é também um prazer bem legal.

Fiz minha primeira tatuagem. E foi num dia muito significativo pra mim. Um dia que pude aproveitar maravilhosamente a minha companhia. Sabem, eu gosto de mim. Me acho legal...Foi prazeiroso ficar comigo e só comigo.

E que maneira melhor de tatuar Currahee do que alone?

Amigos, não se ofendam. Eu os amo com toda minha força. Mas a quem ainda vamos enganar? “Somos um bando de gente sozinha que fica junto”, como disse o Hugo.

We stand alone togheter.
That’s what Currahee is all about.

Me and my brother.

terça-feira, agosto 28, 2007

Sobre os últimos acontecimentos

terça-feira, agosto 28, 2007
Temos que lutar arduamente para não nos tornarmos aquilo que mais odiamos.



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terça-feira, agosto 21, 2007

Ora, seus...

terça-feira, agosto 21, 2007
PATACOADA! DISPARATE! ABSURDO! HERESIA!

Não, não e não!
Não aceito e não sucumbo! JAMAIS!

Continuarei escrevendo de maneira correta ETERNAMENTE. Não me renderei à esses salafrários mentecaptos que tentam incansavelmente nos emburrecer. NÃO. NUNCA! Nem que isso custe reprovação em todas as provas e/ou concursos que eu fizer de agora em diante.

Estou indignada, à beira de um AVC.
Não é exagero.

Pra quem quiser saber do que se trata, clique aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u321373.shtml

segunda-feira, agosto 06, 2007

Whatever

segunda-feira, agosto 06, 2007
Fui apanhar o Samuel na casa dele. Estava ansiosa ao volante, como sempre. Parei na porta e enquanto o esperava, meu irmão foi à pracinha ali perto fazer não sei o quê. Dali por diante, quem levaria o carro seria ele, meu irmão. Eu estava com frio e mudei para o banco de trás. Enquanto estava lá, esperando os dois homens da minha vida, a Amarílis entrou no carro e se sentou no banco do passageiro. Em seguida, o Alan apareceu, sentou-se ao volante e ligou o carro. Os dois brigavam e ela chorava.
Calmamente, eu o cutuquei e – parecendo só naquele momento perceber que eu estava lá – eu lhe disse: “Alan, esse carro é do meu irmão. Você não pode entrar e sair dirigindo assim!”. Ele me olhou com um ar de reprovação, pediu desculpas e se retirou.

Eu acordei.
******

Sábado fomos ao Dimitri Rock Bar – Samuel, eu e dois amigos dele. São dois caras que eu realmente gosto e admiro e ainda sim, não consigo os ver como meus amigos.

Meu namorado se tornou de longe, a pessoa mais próxima de mim. Para alguns, isso pode ser normal, para mim entretando, nunca foi. O Willian diz que me vê como sendo a “última romântica”, carregando sozinha um grupo de amigos que não existe mais. Acho que ele tem razão.

A banda que tocou lá no bar era bem boa. Enraiveceram-me por errar tanto quando tocaram WhiteSnake e Pearl Jam, mas aposto que também ficam bravos quando a banda do Samuel erra, então, não os crucificarei.

O set list foi muito bem escolhido. Tocaram Jeremy e Alive. Remeti-me ao saudoso show no qual sofri de um edema cerebral.

Tocaram The Doors e senti saudades da Van. Não há palavras para descrever o quão maravilhosa aquela guria é. Sou fã dela. Fã incondicional.

Tocaram também “Mamma, I’m coming home”, e eu lembrei do duelo pessoal que sofri quando tive na mão o dinheiro certinho de uma passagem para a Austrália. Meu pai havia me dito que os gastos com passaporte e afins ele bancaria. Nunca estive mais próxima de realizar minha vontade de ir pra terra dos cangurus. E ainda sim, não fui.

Outra musica interpretada ali, foi “We are the champions”. Musica clichê, eu sei. E eu pensei na Jan. Senti falta dela de novo. Doeu.

Preciso que alguém me ensine sobre reunir amigos novamente. Todos temos o mesmo papo: “To com saudade, mas tempo é dificil de arrumar”. Dificil uma ova. Tudo na vida é questão de prioridade. E a prioridade dos meus amigos deve envolver outros amigos agora. Ou então, eles estão tão sós quanto eu.

Mas pelo menos, eu tenho aquele que é o motivo de eu respirar. Espero que meus amigos também tenham alguém.

quinta-feira, julho 26, 2007

Sobre coisas que a gente ouve...

quinta-feira, julho 26, 2007
...e se segura pra não voar no pescoço de quem disse.

Estava eu aqui, nesta quinta-feira tensa, fazendo minhas análises de importação, quando ouço uma conversa na bancada ao lado.
"-...vender ações."
"-Lógico, meu! Eles vão gastar muito se forem dar ações também para os aposentados. Pô, os caras trabalharam a trocentos anos atrás aqui. Não deviam ter mais direitos"
"-Meu, aposentado nem sabe vender ação".

Meu olhar fulminante fez com que baixassem o tom de voz. Oras! "Aposentado não sabe vender ação"... Só se eles estiverem falando de seus avós, eu imagino! Cara, na hora eu pensei no Seu Adalmiro Baptista, um senhorzinho muito do simpático e do milionário, dono dos laboratórios ACHE e acionista majoritário em muitas empresas multinacionais. O cara manja muito de muita coisa - legado passado aos seus filhos - e principalmente de ações. E ele é apenas um que tive o prazer de conhecer. Sei que há por ai um tantão de aposentados que dão show em menininho de vinte anos, tanto em experiência profissional como pessoal.

É, às vezes é melhor não escutar conversa dos outros.

quarta-feira, julho 18, 2007

Mas...e ai?

quarta-feira, julho 18, 2007
O fim está próximo. O último será lançado. A saga terminará!
Mas ainda há tanto por saber!

Será que Harry finalmente terá seu confronto final com Voldemort? Aliás, será que Harry é mesmo o escolhido da profecia, ou será que Neville terá seus momentos de glória? Dumbledore realmente morreu? Snape o matou? Snape é do mal? Harry vai mesmo abandonar Hogwarts? Qual será o futuro de Hogwarts sem Dumbledore?

Ai, meu Deus!

*PANE*

segunda-feira, julho 16, 2007

16.Julho

segunda-feira, julho 16, 2007
Hoje é aniversário do meu irmão. Há tempos quero escrever um post sobre ele mas vai ficar pra outra hora, senão, vai parecer que é babação por causa da data e não tem nada a ver com isso.

Também é aniversário da Jan e pra ela, nem presente eu comprei ainda. A questão é que eu sempre compro tudo pela internet e para meu desprazer, meu monitor resolveu não funcionar. Logo, período seco para compras.
Hoje é também aniversário de um evento ruim. Pois é, tragédias também aniversariam. Hoje faz um ano que uma pessoa entrou na minha vida e fudeu com tudo. Eu sei que a Jan vai dizer que eu dou muita força pra isso, que não deixo acabar, que mantenho vivo tudo o que aconteceu. E ela está certa. Mas acreditem, se fosse um pouco menos difícil, eu o faria. E o que me incomoda mais hoje em dia, não é nem o que aconteceu com eles e sim, como tudo isso me afetou inteiramente. Como eu mudei depois de tudo.

Engraçado, às vezes a gente afeta as pessoas eternamente e nem sabe disso...

segunda-feira, julho 02, 2007

Sobre a sabedoria popular

segunda-feira, julho 02, 2007
Tenho 21 anos e toda vez que penso em ensinar algo à alguém, atenho-me ao detalhe de ter pouquíssima experiencia de vida. Todavia, meus queridos e fieis amigos leitores, vou-lhes passar um conhecimento que aprendi há pouco.

ATENHAM-SE QUANDO MAIS DE UMA PESSOA LHE PERGUNTAR OU AFIRMAR ALGO. Este algo é uma verdade em potencial.

Eu explico.

Eu estava tão sick and tired da minha vida de simples recepcionista-bilingue-assistente-pessoal-de-secretária-da-diretoria que eu sequer pensei no que vinha pela frente. Larguei aquele emprego medíocre mas que me permitia cestas todos os dias, conversas infindáveis com minha melhor amiga, idas ao shopping Iguatemi no meio do dia e acesso (restrito) à internet para adentrar numa vida que (mal sabia eu) não me permite respirar.

É nessa hora que eu lembro que, durante minha trajetória de entrevistas, dinâmicas e painéis, o que eu mais escutava era gente falando que sempre teve o sonho de trabalhar em banco ou então, perguntando-me sobre minha vonatde de trabalhar em um.

Oras, o que entendia eu sobre bancos?! Nada! A não ser que eles têm filas gigantes e um povo muito mal humorado pra te atender.
Porém, trabalhar no back office de um dos maiores banco de atacado do brasil e do mundo era algo que eu realmente não fazia idéia do que seria.

Não estou reclamando – longe de mim. Afinal, eu consegui uma vaga que foi disputada por 12 mil pessoas. Isso é, no mínimo, algo pra eu me orgulhar. E em um mês, eu aprendi MUITA coisa e tenho certeza que a cada dia aprenderei mais. Todavia, afirmo que para ser feliz trabalhando num banco, é necessário querer trabalhar em banco. A linguagem, a falta de tempo, o trabalho acumulado... só se sobrevive a tudo isso, se lá no fundo, você gostar do que faz e querer fazer o que faz. Eu estou gostando, mas nunca quis. Resta-me, então, agir como Tejon e fazer da minha atual situação, um estudo para o futuro.

Este post porém, tem um sentido diferente. Não é para exaltar minha vida de bancária tampouco para lamuriá-la. Escrevo apenas para alertá-los. Atentem-se ao ouvir algo repetidamente. Pode ser Deus tentando te alertar sobre algo.

domingo, maio 27, 2007

Sobre o universo feminino

domingo, maio 27, 2007
Mulheres gostam de ser cortejadas. Isso é um fato.
Elas gostam de receber mimos, agrados e, principalmente, declarações de amor em público.

Mesmo as mais feministas e independentes gostam disso. Talvez não com tanta freqüência, ou com extrema melosidade, mas todo e qualquer ser humano do gênero feminino gosta de mostrar para outra fêmea o quão especial ela é por ter conseguido fazer o inimigo da raça masculina se apaixonar perdidamente por ela a ponto de declarar seu sentimento para qualquer outro macho ver.

Por isso, leitor homem desse blog, se você julga ter encontrado o inimigo mulher da sua vida, não hesite em demonstrar-lhe isso. Mande flores, bombos, bichos de pelúcia. Abra-lhe a porta, ofereça-lhe a cadeira, sirva-a primeiro! Ostente seu amor, escreva-lhe cartas, orgulhe-se de suas fotos juntos, mostre-a para o mundo. Não minta pra ela. Exalte-a.

Porque, acredite, se uma hora ela resolver ir embora porque não se sente amada ou valorizada, ela não vai voltar. E ai, será tarde demais para dizer-lhe o quão especial ela é.

ExplodingDog.com - Why are you leaving me now

quinta-feira, maio 24, 2007

O Fim de uma Era.

quinta-feira, maio 24, 2007
Passou-se um ano, nove meses e onze dias desde que iniciamos nossa jornada juntas por essa empresa. Foram tantos risos, tantos choros, tantos beijos, tantas lágrimas. Tantas ilusões, tantas desilusões.

Encontramos os amores de nossas vidas enquanto trabalhávamos aqui. Encontramos pessoas que nos fizeram sofrer no mesmo lugar. Aprendemos sobre o mundo, sobre as pessoas, sobre o mercado. Foram tantos blogs, tantos posts, tantos fotologs, tantas vidas invadidas, tantas coisas descobertas. Foram tantas discussões, tantos desentendimentos, tanta cumplicidade, tanta lealdade.

Ela, eternamente a favor das manifestações na Paulista; eu, definitivamente contra. Como pôde dar certo? Não sei. Mas deu.

Foram tantos açaís, pães de queijo, pães de calabresa, pães de batata. Foram tantos pratos do Leo Gourmet, sorvetes de hortelã. Foram tantos xingamentos, tanta raiva, tanto ódio. Foram tantas cordialidades, tanta falsidade. Foram tantas conversas, tantas filosofias, tantas decisões. Foi tanto estudo, tanto sono, tantas dormidas! Foram tantas epifanias, tantas dúvidas. Foi tanto crescimento, tanta mesmice. Foram tantas coisas maravilhosas, foram tantas coisas ruins.
Foram tantos "tantos" que a voz embarga só de lembrar.

Resta-me, então, apenas um: VALEU DEMAIS.

Já que o lado profissional vai deixar de existir, espero que os laços que passam a nos unir sejam novamente apenas os da amizade.

Eu te amo, Jan. E obrigada.

"Se é pra dizer adeus, então chore no final"


ExplodingDog.com - So sad to go back

terça-feira, maio 15, 2007

Próximo passo, ai vou eu.

terça-feira, maio 15, 2007
Pois é. Eu já tinha escrito um post dizendo que não importava o que acontecesse dali por diante, o que me importava é que eu tinha passado por um processo seletivo com 12 mil candidatos e havia chegado à final, meu ego já estava massageado. Qual não foi minha surpresa, pois, quando me ligaram no fim da tarde, dizendo que eu havia sido aprovada e que era a mais nova estagiária da área internacional do banco.

Foi um misto de alegria, felicidade, alivio, excitação, medo. Até agora, eu tive dois empregos na minha vida. E os dois foram pra não fazer nada. Meu salário não é ruim, é verdade, mas eu estou num momento onde quero aprender e evoluir cada vez mais. Quero dar os passos tão desejados rumo à uma carreira internacional fundamentada e bem sucedida. Chegou a hora de dar o primeiro passo rumo ao futuro. E eu espero em Deus que dê tudo certo.

Feliz²

ExplodingDog.com - Time Will Never Stop

quinta-feira, maio 03, 2007

Baba, baby!

quinta-feira, maio 03, 2007

Dia desses eu estava a caminho da casa do meu namorado quando encontrei um integrante de uma patota que só me esculachava durante minha pré-adolescência.

Naquele tempo, eu me encontrava no auge da minha gordura exacerbada, é verdade. E ainda não tinha descoberto os milagres que um lápis de sobrancelha podia fazer – o que me deixava com falhas horrendas que me assemelhavam à crianças leucêmicas. Afora isso, eu jogava vôlei e vivia com a bola debaixo do braço (o que me levava a ouvir sempre a mesma piada “Uma bola segurando a outra”). Incrível como crianças podem ser malvadas. De qualquer maneira, eu podia ser um monstro, mas tinha sentimentos.

A questão é que nesse tempo, eu tentava a todo custo fazer parte de uma patota mais velha, formada apenas por guris. Obviamente, com todos esses atributos que eu já mencionei, os caras não queriam me ver nem pintada. Mas o problema não é só esse, o problema é que eles me esculachavam mesmo, menosprezavam, me olhavam de lado, com nojo.

Não obstante, eu resolvi me apaixonar por um deles, o Gustavo. Pobre de mim. Este era o mais presunçoso da turminha toda. E era por ele que meu coração batia aos 10 anos de idade.

Pois bem, voltando aos dias atuais, estava eu a caminho da casa do meu namorado quando, ao atravessar a rua, encontrei um dos malvados que partia meu enorme coraçãozinho. Eis que minha vingança se deu por quase completo, querido leitor: O indivíduo foi quase atropelado em plena Rua dos Trilhos, pois quando me viu, fixou o olhar e continuou andando sem se alertar com a rua movimentada. Ao acordar com a buzina dos carros, percebeu a cara de besta que estava fazendo, mas continuou me seguindo com os olhos desejosos.

Isso já aconteceu com outros integrantes daquele clube do mal, mas nunca mais eu pude encontrar o tal do Gustavo. Bem que queria que isso acontecesse...

Escrevi esse texto apenas pra dizer:

Deus abençoe o salto alto, o vômito e a escova progressiva!

Os: Perdoem por esse post extremamente egóico, mas a rejeitada dentro de mim precisava dividir isso. E comemorar, também!

segunda-feira, abril 23, 2007

Sobre o último post...

segunda-feira, abril 23, 2007
Ás vezes eu pego pesado.
Eu sei.

Jogando merda no ventilador

Esse é um post longo que não carece de leitura nem comentários (mas se quiserem, fiquem à vontade). É simplesmente um monte de bosta que eu resolvi botar pra fora.

Sabem, eu estou de saco cheio de muitas pessoas que me cercam. Na verdade, grande parte nem cerca mais, mas eu ainda tenho a péssima mania de listá-los como "amigos".

Eu simplesmente não agüento mais a palhaçada que se instaurou no meu ciclo social. É tanta falsidade, tanta mediocridade que chego a ter náuseas.

Não suporto mais todo mundo se apiedando daquele boçal do Alan que não passa de um grandessíssimo filho da puta, que acha que é superior quando não passa de um mendigo com casa pra morar. Sai comendo qualquer lixo de mulher que encontra por ai só pra provar pra si mesmo que tem um pinto no meio das pernas. Não obstante, o energúmeno reata o namoro com aquela Baleia Willy da Amarílis - Baleia essa que não tem um PINGO de vergonha na cara, porque depois de tudo que ele lhe fez, o mínimo que ela podia fazer é nunca mais olhar na cara dele. Na boa, a gorda largou tudo que ela tinha no Brasil pra ir atrás dele na Alemanha e, de repente, o cara dá uma passagem mandando-a voltar ao Brasil e, por conseqüência, dá-lhe um pé na bunda. Vexaminoso, no mínimo. E agora, ela volta feito um cachorrinho sem dono e eu, que o ouvi dizer HORRORES dela, ouvi-o dizer que nem por Cristo eles voltavam, que o que ele sentia por ela era asco, tenho que acompanhar os dois fazendo charminho um pro outro como recém namorados. REPULSIVO.

O Marcos está mais perdido do que qualquer coisa e ainda quer dar lição de moral nos outros. Todo mundo sabe que ele é mais do que apaixonado pela Fernanda e ele ainda fica fazendo jogo com uma outra lá. Ah, vai pro inferno! Assume logo o que você quer ou não quer, moleque, mas pára de palhaçada, por favor. Ele está tão confuso que até suas prioridades estão embaralhadas e toda vez que ele fica falando bem da namoradinha patética dele, tenho certeza que é a ele que ele quer convencer disso.

Aliás, a namoradinha patética dele é outra que não suporto. Não suporto desde a primeira vez que vi. Mas tentei, juro que tentei me dar bem com ela, só que certas coisas estão além do meu poder de ação. Guriazinha fútil, com NADA na cabeça, beira a retardadisse mental, fala como uma idiota e ainda pensa que é inteligente. Ela é do tipo que se insinua pra todo cara - de maneira inocente, é claro - e depois diz: "ah, eu não sabia que ele gostava de mim". É do tipo puta enrustida.E até pra cima do meu namorado ela já ciscou. O que tenho vontade de falar pro casal é: CRESÇAM, crianças, antes de se julgarem importantes pra alguma coisa.

O Dog voltou do Japão pra passar um mês aqui e só sabe falar que quer voltar pra lá. Vai logo, PORRA! O Brasil não parou durante seus três anos de ausência e não é agora que isso aconteceria. Já que "sua casa" é lá, se for por falta de 'adeus', até logo. Aliás, fazia tempo que eu não via tanto egoísmo reunido numa pessoa só. Ele pode ver alguém que ele diz considerar amiga na sarjeta e só o que ele consegue falar e pensar é no que ELE vai fazer da vida e nos planos e cursos que ELE pretende seguir, na falta que ELE sente de casa. Eu queria saber quem foi que lhe disse que, só por mudar de país, ele tinha se tornado o centro do mundo.

A Priscila há muito está mudada, mas isso ainda é algo que me entristece. A única coisa que ela consegue ver na frente dela é seu namorado. E entendam bem, eu gosto do Henrique, mas os dois juntos beiram a insuportabilidade. É quase como se não existisse gente ao redor e se você toma uma decisão diferente daquela que os dois querem, pronto, você não é mais parte do exclusivo clã que eles criaram.

A Lyv e a Lig são duas pessoas que eu amo incondicionalmente, mas que assim como eu, se deixaram dominar pelo relógio. Sinto falta delas.

E por falar em sentir falta, sinto saudades da minha melhor amiga, da Jan. Mas dela antigamente, não agora. Sei lá, quando eu comecei a namorar ela fez um escarcéu dizendo que eu não ligava mais pros meus amigos, que só ficava com meu namorado. O que era no mínimo uma inverdade, haja vista que ela nunca saía comigo pra lugar nenhum. Ela literalmente fez da minha vida um inferno criticando TODAS as minhas atitudes: fossem com o Samuel, fossem com o Alan, fossem de ciúmes. Daí, uns quatro meses depois que eu estava namorando, ela inventou de arranjar um cara também. E pasme, leitor fiel que segue com olhos até por essas linhas, e passou a ter as mesmas atitudes que criticara em mim. Porém, com um agravante porque até agora ela renega os antigos amigos e só sabe pôr no céu os amigos do namorado dela. E quanto à eles, eu não faço comentários porque não os conheço, mas as histórias que ouço não são lá das melhores. E quanto ao ciúmes ensandecido, bom, até de mim com ele, ela revelou ter.
Ou seja, aquela história de "nunca nos afastaremos por causa de homem" não passou de balela. E como ela mesma disse uma vez: "Se não fosse o fato de trabalharmos juntas, sequer nos veríamos".

E sabem quando eu me toquei disso tudo? Ontem, quando eu estava sozinha numa mesa de bar, vendo meu amor tocar e daí, se aproximaram pessoas que eu mal conhecia e ficaram comigo. E depois, pessoas que eu achei que me odiassem, me convidaram pra ir ao show do Matanza que eu sempre quis ir, mas nunca tive companhia. E ainda, quando um cara que eu nem conhecia, mas que era amigo do meu namorado, se ofereceu pra me deixar em casa, mesmo não fazendo parte de seu caminho.

E teve uma outra coisa que quebrou minhas pernas: os companheiros de banda do meu namorado tinham todos os motivos do mundo pra me odiar. Eu fudi com a cabeça do Samuel na noite anterior - MEA CULPA - e ainda sim, quando fui lhes pedir desculpas, eis que o Chiarello coroa: "Cara, relaxa. A gente tá junto. Não separa, vem com a gente".

Ou seja, ao inferno com aqueles que eu pensei serem meus amigos.
You left me behind. Now I'm leaving you behind.

sexta-feira, abril 20, 2007

E o egoísmo se faz presente.

sexta-feira, abril 20, 2007
Meu amor está trabalhando numa nova empresa, começou última terça-feira. Lembro que em seu primeiro dia, ele não conversava com ninguém, ficava em seu canto e, sempre que podia, me ligava. E isso se seguiu pelo dia seguinte. Ele passava, mal cumprimentava seus colegas de trabalho e voltava sua atenção à nossa conversa pelo celular.

Eis que hoje, seu 4º dia de trabalho, meu querido namorado, já está - digamos - entrosado em seu ambiente comercial, tanto ao ponto de me deixar esperando várias vezes enquanto seus colegas e ele faziam brincadeiras.

Não estou reclamando. NÃO MESMO.
Acho maravilhosa a capacidade que ele tem de adaptação e comunicação. E fico feliz que ele esteja mais animado do que esteve outrora.

Mas o ser humano é egoísta. E além de ser humano, eu sou mulher.


Explodingdog.com - What Are You Doing With My Boyfriend?

quinta-feira, abril 12, 2007

Ai, ai, ai, menino feio!

quinta-feira, abril 12, 2007
Sempre fui avessa à qualquer tipo de proibição. Em verdade, assumo ter feito algumas coisas em minha vida simplesmente porque tentaram me tolher.

Pois bem, nos dias de hoje, bloquear acesso à internet - ao meu ver - é inaceitável. E tão ruim quanto isso é censurarem o que alguém pode ou não ver. Oras, onde fica o direito à liberdade de expressão e o tal do livre arbítrio que o Todo Poderoso nos concedeu?! É, vai ver, Ele não é tão importante assim.

Penso que se um empregado está em débito com seu trabalho por ficar horas em salas de bate papo ou Orkut, a empresa não deve proibi-lo de acessar tais sites. Deve demiti-lo e ponto. Afinal, é meio óbvio que esse indivíduo não é muito fã do batente e, dentro em breve, vai arranjar outros objetos de distração pra fugir da labuta. E então, eu vos pergunto, Multinacionais, o que farão então? Seguirão perseguindo o pobre funcionário como uma professora de jardim de infância para ensiná-lo o que ele pode ou não fazer, forçando-o a aceitar a imposições pelo resto de sua vida profissional? Ora veja! Deixem as pessoas crescerem por si mesmas.

Digo isso, leitores, pois há alguns meses que minha adorada empresa resolveu bloquear acesso à diversos sites. Uns até dá pra entender (se bem que continuo não aceitando). Outros porém, encarei como uma afronta. Vejam só! Bloquear acesso à Blogs...Mal sabem eles - esses ditadores de uma figa - que grande parte das informações atuais, a gente encontra em blogs.
E eles são tão estúpidos que acabaram bloqueando sites neutros, como ramificações do Uol e do Terra.

Por isso, queiram desculpar a falta de atualização e, principalmente, o sumiço do blog de vocês. Me sinto muito mal quando não posso retribuir os comentários.

Quanto a vocês, Multinacionais, que isso não se repita, ouviram bem?!

quinta-feira, março 29, 2007

Sobre não ser nobre.

quinta-feira, março 29, 2007
Se tem uma coisa que me deixa enraivecida é ter que dar lugar pra velho dentro do ônibus.

Chamem-me de egoísta, mesquinha, bunda-gorda, não cidadã, o que for! E provavelmente tudo será verdade, mas pelo menos eu falo o que penso.

Há dois dias atrás eu fiquei realmente possessa dentro do coletivo. Porra, mais da metade dos bancos dos ônibus que eu pego são reservados para idosos. Acho isso um despautério! Eu geralmente me apresso em meus afazeres para poder ir sentadinha nos ônibus, afinal, eu durmo uma base de 4h e meia por noite, acho bem justo que eu possa dar uma cochilada a caminho da faculdade. Aí, não mais que de repente, surge um velho decrépito que devia estar na praça dando arroz pra pombo e se vê no direito de me fazer levantar pra que ele possa ir confortável.

Caralho, ele é velho mas eu carrego vários quilos numa mochila diariamente e, acreditem, não é porque eu quero!

Se ele tem o direito de "descansar", oras, eu também tenho. E quando digo eu, refiro-me aos milhares de estudantes desafortunados como eu que trabalham 10h por dia pra poder pagar uma faculdade. (E se vier com comentário do tipo: "Ainda sim você é sortuda", eu vou mandar à merda!).

Sabe, se as pessoas se importam tanto com o direito dos vôzinhos terem um certo conforto, penso que deveriam é colocar ônibus especial pra quem tivesse mais do que 60 anos. Se é pra fazer, faça direito. Assim, eles não ocupam nosso lugar, e nós não roubamos os deles.

Porém, acho que não devo me preocupar com isso. Muito provavelmente, em breve, não haverão mais idosos. Sim, porque com o estilo de vida que jovens como eu estão levando, saúde é coisa lendária e a estimativa de vida será por volta dos cinqüenta anos.

Rezemos, pois.

terça-feira, março 13, 2007

Quem espera sempre alcança...o quê?

terça-feira, março 13, 2007
Há algum tempo venho pensando na importância do relógio em minha vida. Esse "minha" pode ser entendido como "nossa", e o "nossa" pode ser aplicado a grande parte dos paulistanos.

A questão é que eu vivo esperando. Vivo olhando no relógio esperando que os ponteiros (ponteiros, nada! Eu só sei ver hora em relógio digital) ansiando arduamente por determinada combinação numérica.

Acordo no meio da noite não querendo ver 5h15, mas a hora chega. Faço o que tenho que fazer e então, espero 5h50, hora do ônibus passar. Entro no coletivo e espero a hora de entrar no próximo. Entro no próximo e espero a hora de entrar na empresa.

Chego na empresa e espero a hora do almoço, ou a hora de usar o pc do meu pai que não possui bloqueios. Depois, espero mais do que avidamente a melhor hora do dia, 16h48, que é quando vou embora.

Em seguida, vem mais espera. Espero o ônibus que me leva pra faculdade. Lá, espero que a aula comece e logo que começa, espero que acabe. Quando acaba, espero que a outra comece para então, esperar que acabe também.

Outra combinação mágica no meu dia é 22h30, quando acaba efetivamente, o dia útil pra mim. Daí então, segue a espera pelo metrô, a espera por chegar em casa e, finalmente, a espera pelo sono.

Porém, há ainda a espera em maior escala, que é quando contamos a vida através dos meses - visando sempre o dia do pagamento -, ou dos semestres - querendo que o período letivo se encerre.

Minha pergunta, entretanto, é bem simples: quando é que vou parar de esperar e começar a aproveitar o momento que estou vivendo? Quando é que vou afirmar que o presente é uma dádiva? Quando é que nos vai ser permitido aproveitar - literalmente as 12h17m do dia 12/03/07, uma segunda feira, sem ter que desejar estar em outro momento de nossa vida?

E é claro que toda essa espera ao longo do dia se dá à uma espera maior, a espera pelo final de semana - que eu sempre espero que nunca acabe.

Depois ainda se surpreendem ao notarem que a vida passa rápido. Quando menos esperamos, estamos esperando a morte.

segunda-feira, março 12, 2007

Sobre dores eternas.

segunda-feira, março 12, 2007
Escrevendo um post no meu fotolog, me veio uma frase à cabeça que me pareceu mais verdade do que todas as verdades que eu já ouvi até hoje.

Há dores que são eternas.

Sim, não importa o quanto lutemos contra elas, algumas feridas simplesmente não cicatrizam e, para certos assuntos, as lágrimas não secam.

Eu apaguei todos os e-mails que pudessem me lembrar - direta ou indiretamente - sobre traição que sofri ano passado. Sim, aquela que tirou meu chão, roubou meu ar e me deixou caída, agonizando em qualquer sarjeta. Mas o Sr. Acaso - intermediário de Deus e ora do Diabo - fez questão de me fazer achar, mais uma vez, o history do msn, os e-mails e a explicação mentirosa.

A confirmação de que estavam se viciando um ao outro, os encontros marcados, os infindáveis apelidos de "linda" e "amor", as ligações, a troca de testemunhos pelo Orkut, ele passando a senha de seu e-mail pra ela, o final "amo-te".

Todas essas coisas, leitor, ainda me causam as mesmas náuseas que senti outrora. Ainda sinto o estômago revirar, coração acelerar, o punho fechar, a tremedeira. Meus pensamentos se misturam à lagrimas, a pressão sobre o pescoço se faz mais forte e eu me torno um simples resquício de tudo que um dia eu fui.

Em três meses tudo isso completa um ano. Ainda sinto o idiota latejando em minha testa. O telefone acabou de tocar, era ele. Eu não atendi. Não quero atender. Acho que o perdão nesse caso, nunca será completo.

Melhor não perdoar, então, não é mesmo?! E eu juro que só queria esquecer.

A aliança sai do dedo, não sei se quero que ela volte dessa vez.

sexta-feira, março 09, 2007

Alleine Zu Zweit

sexta-feira, março 09, 2007
E por agora, eu vos deixo na companhia destes que ficaram comigo insistentemente nos últimos dias. E há certas coisas que, de cara, a gente vê que vêm para ficar.

terça-feira, março 06, 2007

A BusTv

terça-feira, março 06, 2007
Não sei se já é sabido de todos e também não sei há quanto tempo, o fato é que em alguns ônibus da região metropolitana da Sampa City, estão sendo testadas televisões. Isso mesmo, tevês como em ônibus de viagens longas.

Vi um desses testes segunda feira passada e aquilo realmente me intrigou. Primeiro porque, quando vi, fiquei espantada e queria comentar com alguém, porém, nenhum dos presentes naquele coletivo demonstrou qualquer tipo de excitação. Acabei me contagiando pelo desânimo deles e adormeci. Quando acordei, já na av. Paulista, pude perceber que os recém chegados estavam alvoroçadíssimos pela presença daquele novo aparelho. E, de cara, ouvi o comentário que eu tinha certeza que ouviria: "-Tanta coisa pra melhorar, e eles vão colocar tv no ônibus!"

Oras - fiquei eu pensando - é verdade que há muito há se melhorar, mas será que colocar um entretenimento com programação específica pra quem está preso no trânsito já não é um sinal de melhora? Deviam colocar mais ônibus circulando, é verdade, mas isso não resolveria em nada. O problema dessa cidade definitivamente não é falta de locomoção, e sim, o número excessivo de pessoas que vivem nela. Fora que, a tal programação feita especialmente para quem está no trânsito - perdoem-me se eu estiver falando besteira - gera mais empregos, não é mesmo?! E, ao meu ver, isso é uma coisa boa.

Não estou dizendo que a tal BusTv seja a resposta às nossas preces, até porque isso de implementar uma televisão sem ao menos darem a opção de ouvi-la ou não, me parece um pouco ditatorial, e em certo ponto, é alienatório, mas ainda sim, prefiro dispensar minha atenção com um programa de tv do que ficar apreciando o trânsito - ou as vitrines - infindáveis da Rua Augusta.


Foto tirada por mim.

E não se pode dizer que nada tem acontecido, ontem percebi que na linha que pego pra ir pra faculdade, a Paraíso / Alguma coisa, havia ar condicionado funcionando e potente!

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Wannabe

quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Eu quero ser uma Spice Girl. \o/

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

E voltam as aulas.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Voltam meus pensamentos suicidas;
Volta a falta de vontade de levantar todas as manhãs;
Volta o mau humor;
Volta a falta de perspectiva;
Volta o sono constante;
Volta a anti-sociabilidade com os cem alunos da minha classe;
Volta a saudade infernal do meu namorado;
Volta a vontade de ver animes;
Volta o tédio;
Volta o desinteresse pela vida;
Voltam as conversas chatas sobre provas e trabalhos;
Voltam os cálculos;
Volta a HP;
Voltam os encontros grupais aos sábados de manhã.

E aí, eu me pergunto...
... por quê que eu estudo mesmo?!

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

I'm fucked up in the head.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Estou começando a aceitar a idéia de que talvez eu não seja auto-suficiente. *Orgasmos de Janaína*

Minhas atitudes deixam qualquer um doido e, quanto à isso, eu não me importo. Mas estou começando a ser prejudicada pela minha própria insanidade e isso me preocupa.

Tenho a condenável condição de imaginar coisas e reagir como se elas fossem verdades absolutas. Sequer explico aos transeuntes envolvidos o que se passa nesse mundo individual que eu crio e os pobrezinhos sofrem absurdamente com minhas paranóias.

Ontem eu fiquei quase duas horas na porta da casa do Sá. Não quis entrar, minhas paranóias não deixaram. Falei pra ele que o esperaria no shopping mas na verdade, fiquei na esquina de sua rua. E depois, na porta de sua casa ouvindo o ensaio pro próximo show.

Fui confundida com prostituta, ladra e traficante, quando na verdade, eu estava apenas gritando silenciosamente por mais atenção daquele que já provou ser tudo que preciso.

Não me pergunte porque também não sei.
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Maior Abandonado - Cazuza

Eu tô perdido
Sem pai nem mãe
Bem na porta da tua casa
Eu tô pedindo
A tua mão
E um pouquinho do braço

Migalhas dormidas do teu pão
Raspas e restos
Me interessam
Pequenas poções de ilusão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam, me interessam

Eu tô pedindo
A tua mão
Me leve para qualquer lado
Só um pouquinho
De proteção
Ao maior abandonado

Teu corpo com amor ou não
Raspas e restos me interessam
Me ame como a um irmão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Empala ele!

sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Depois daquele post sobre coisas que eu odeio, algumas pessoas pediram pra eu postar sobre o que eu amo. Mas isso não vai acontecer.

Sabe, eu sou do tipo marrenta, invocada e enjoada... sou insuportável e adoro isso. Existem muitas pessoas que eu não vou com a cara, outras que não gosto e algumas que desprezo. Mas ódio, ódio mesmo, vontade de dar muita botinada até desfigurar totalmente o rosto do cidadão, eu sinto de duas. Eu sei que isso não é saudável e blá blá blá, mas eu não sou um ser humano iluminado e não luto contra minha natureza.

Um dos meus alvos, é uma guriazinha que destruiu meu ano de 2006 e quase acabou com meu namoro. Mas deixe estar.

O outro...é ele: o-que-pensa-ser-meu-chefe. E continuo afirmando que ele só pensa porque, caso o fosse, eu já faria parte do quadro de desempregados do Brasil.

Leitor, que ódio que eu tenho desse sujeito. Ele foi meu chefe no meu primeiro emprego, é do tipo que engana: agradável no começo e um pé no cu depois de alguns dias. Após um ano, eu fui liberta pela demissão. Isso mesmo, sucumbi e falei tchau.

A questão, meus caros, é que após uns sete meses nesse meu segundo e atual emprego, a pessoa veio trabalhar na mesma empresa. Oras, eu não pude acreditar! E agora já se foram mais uns oito ou nove meses que aturo de novo esse velho mal-acabado.

Eu não o suporto. A prepotência e arrogância com as quais ele fala, o tom de superioridade que ele adota, o jeito sempre insatisfeito que ele tem são coisas que me fazer querer jogá-lo numa roda de skinheads.

Se ele ainda fosse bom o bastante, vá lá, eu aceitaria essa personalidade dele, mas qualé! O cara é um projeto de qualquer coisa que não deu certo! Se diz "o" engenheiro e quando foi "buscar suas ferramentas pra abrir uma fechadura", só o que trouxe foi um cortador de unhas xexelento! Porra, eu com grampo de cabelo tive mais progresso...

Leitor paciente, nós trabalhamos numa multinacional. A política regente nesse tipo de empresa (como bem foi falado ontem), é outra. O meu chefe mesmo diz que o que eles mais prezam é o bem estar do funcionário. Oras, o que aquele ditadorzinho de meia pataca está fazendo aqui então?

Isso me enfurece.
Eu o odeio.
E, parafraseando a Fê, eu quero que ele morra de câncer no cu.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Eles não sabem quem são...

quarta-feira, fevereiro 14, 2007
...mas me são importantes de alguma forma.

Há algumas semanas, descobri que tenho ovário poliscístico, que entre outras coisas, me gera cólicas fortíssimas. E ontem foi mais um dia em que as ditas resolveram me atacar.

Depois de tomar alguns remédios que conseguiram me fazer ficar de pé novamente, fui até a clínica médica, confesso, em busca de um atestado para não perder o dia útil. E como já virou costume, fui sozinha.

Enquanto esperava a Dra. Márcia me atender, encontrei um antigo atendente que agora está trabalhando na parte de laboratório. Acho que ele deve ter sido promovido e fico feliz por ele. Não sei seu nome, mas ele tem cara de Ronaldo. Chamá-lo-ei assim, pois, Ronaldo. Eis que Ronaldo foi o primeiro a me dar parabéns no pior aniversário da minha vida - que foi ano passado - não quero lembrar do episódio, apenas explicar que foram dois dias que fiquei na clínica tomando soro e ouvir algumas palavras de carinho de quem eu menos esperava, foi bem marcante.

Depois de ter sido atendida pela médica, rumei à enfermaria para tomar um composto de buscopan e mais alguns analgésicos. Foi ai que então, fui surpreendida pela gentileza de Roberto, o enfermeiro que me atendeu. Ele viu que eu não estava nada bem e fez de tudo pra me deixar a vontade. Ainda por cima, tomou um super cuidado com as minha veias fraquinhas de menina hipoglicêmica. Ficou uns 15 min aplicando a medicação e eu pude perceber seus olhinhos atentos a toda reação que eu tinha.

Saindo de lá - após implorar a Roberto pra me deixar sair, pois ele estava deveras preocupado por eu estar sozinha - fui caminhando até o ponto de ônibus. No caminho, sem explicação, agachei pra vomitar ali mesmo, na rua. Foi então que veio uma senhorinha muito da fofa e me acudiu, me acompanhou até o ponto, mandou eu ficar com Deus e foi embora.

Entrei no ônibus e meu prendedor cabelístico caiu. Um moço pegou e fez uma brincadeirinha que meu estado de saúde não me deixou perceber se era engraçada ou não. Sentei em um banco, ele sentou ao meu lado e veio me dizendo que eu parecia "aquelas americanas que a gente vê na televisão". Mesmo sabendo que ele deve ter falado aquilo devido aos meus óculos estilo Ray-Ban, e mesmo sem saber "quem são aquelas americanas", foi uma coisa legal de se ouvir. Foi o tipo de coisa que massageia o ego depois de se ter vomitado na rua e sido acudida por uma estranha.

Ah, também tem ela, que veio trabalhar por mim, mas ela sabe bem quem é.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

About marriages

sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Pacient's wife: - Marriages don't fail because couples get bored. They fail because while they're dating people pretend to be the person that your partner wants and then...well, there's only so long you can keep that up.

Dr. Cameron:
- Maybe they are that person while they are dating but then they change.

Pacient's wife: - People thinking their partner will change? There is another reason why marriages fail. People don't change. At least, not in any way that really matters.
Algum episódio da segunda temporada de House M.D

explodingdog.com - Will I ever love again

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Sobre Maus Hábitos

quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Existe uma doença chamada Tricotilomania, a TTM. Consiste num distúrbio que faz com o que o tricotilomaníaco sinta uma enorme necessidade de arrancar pêlos do próprio corpo. Mais comumente, os que sofrem desse distúrbio tendem a arrancar os fios de cabelo, e muitas vezes, chegam a comê-los, originando assim, a Tricotilofagia.

Pois bem, eu sofro desse distúrbio. Porém, meu caso é um dos caracterizados menos comuns pois minha área de ataque são apenas as sobrancelhas.

Tenho isso desde antes de ter consciência que eu existia. Minha mãe tem fotos minhas da época de fraldas e já naquele tempo, lá estava eu com meus dedinhos em forma de quelíceras arrancando todo e qualquer fiozinho que eu pudesse encontrar.

A ciência é muito abrangente sobre o tema. Ela diz que a TTM pode ser causada por estresse, pode ser um problema genético e pode ter origem numa alergia. A verdade é que eles ainda não sabem muito a respeito.

O fato é que TTM é uma doença, não é motivo de orgulho. E eu sei o quanto sofrem aqueles que têm níveis mais altos e graves do que o meu. Por isso é que, na boa, venho trazer esse assunto à vocês.

Caso vocês encontrem alguém com esse distúrbio, não precisam ficar comentando. A gente sabe o quanto é chato. Eu sei que fingir que nada existe não vai fazer o problema ir embora, mas acreditem, leitores, a gente sabe quando o penteado não esconde a calvície, a gente sabe quando cílios postiços não disfarçam a ausência dos naturais e eu sei, definitivamente, quando o lápis não ameniza as falhas horrendas que carrego acima dos olhos desde tempos imemoriáveis.

Eu sei que nem sempre as brincadeiras são ofensivas ou os comentários, sarcásticos, mas pelo menos pra mim, esse é um assunto que machuca. Não sou assim porque quero. Não acho legal dar mais importância para um lápis marrom de sobrancelha do que pra minha escova de dente. Mas ainda não tenho grana pra iniciar um tratamento psicológico, então, vou me policiando do jeito que dá. E sigo contando com o apoio daqueles que percebem, mas não ficam olhando ininterruptamente com um ponto de interrogação na cara.

Converso sobre isso numa boa. Quem convive comigo sabe. Penso que a curiosidade a respeito seja normal. Mas é insuportavelmente triste quando algo que te incomoda tanto sobre você mesmo, incomoda também o seu parceiro.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Uma revelação

sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Sabe a Umbrella Corp, companhia que domina o mundo em Resident Evil?
Pois é, nós a temos na vida real.
Chama-se Google.



X


quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Um conselho

quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Adoro dar conselhos. Acho que conselhos são formas quase nostálgicas de pegar nossos erros, dar uma cara bonita e passá-los adiante. Pois é.

Se algum dia vocês, meus leitores fiéis, tiverem a oportunidade de ajudar alguém, seja quem for - um conhecido, um vizinho ou mesmo um amigo - se tiverem a chance de estender-lhes a mão e fazê-los subir degraus, atingir patamares mais altos, eu aconselho-los NÃO O FAÇAM.

Todo ser humano tem que se fuder e conseguir tudo sozinho pois quando recebem a gentileza de lhe facilitarem o caminho, o cidadão cospe no prato que come e prefere a vida medíocre e igualmente problemática que ele tinha antes. E ainda é capaz de culpar você por tudo de ruim que lhe acontece.

É sempre assim. Não muda.

E tenho dito.

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Salvem a professorinha!

quarta-feira, janeiro 31, 2007
Eu ia escrever sobre o que melhor sei, tragédias cômicas, mas resolvi fazer um apelo.

Leitores, freqüentadores, transeuntes, observadores, comentadores e plagiadores deste blog, por tudo o que há de mais sagrado pra vocês, eu suplico:

Ansiosa (o) é com S.

Sim, isso mesmo! O adjetivo ansiosa, bem como sua variação de gênero, ansioso, deriva da palavra ansiedade, que por sua vez, deriva de uma outra palavra: ânsia. E por mais inacreditável que possa parecer, todas essas variações e derivações, são grafadas com S. Não é difícil, mesmo!

Eu sei que há muitos aqui que sabem disso. Pessoas que considero extremamente inteligentes como o DB, o Junior, o Mário. Peço então, que divulguem! Eu já vi tanto "ancioso" por ai, que hoje, estupidamente, fiquei na dúvida de como se escrevia...

*Provando que não sou louca*
ansioso
do Lat. anxiosu
adj.,
que tem ânsias; aflito; impaciente; desassossegado; alvoroçado; desejoso;anelante.

ansiedade
do Lat. anxietate
s. f.,
dificuldade de respiração; opressão; angústia; inquietação de espírito; desejo veemente; impaciência.

ânsia
do Lat. anxia
s. f.,
opressão física ou moral; perturbação causada pela incerteza; angústia; aflição; (no pl. ) náuseas.

fonte (porque senão a Jan me mata): http://www.priberam.pt

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Seguidores do Deus Metal!

segunda-feira, janeiro 22, 2007
Olha o que eu achei! Olha o que eu achei! *_*

Manos leitores, essa que vos escreve pira nessa música desde sempre. E nessa banda também. Chamem do que quiser: poser, bicha...Mas a real é que Manowar é PHODA!!!!!

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Despautério! Disparate! Patacoada!

sexta-feira, janeiro 19, 2007
Existem coisas que me irritam mais do que gurias xavecando meu namorado e gente aglomerada na porta do ônibus.

Se tem algo que definitivamente me tira do sério e me faz ficar histérica é se apropriarem de algo que é meu, melhor dizendo, se apropriarem de um pensamento que euzinha desenvolvi.

Ontem, em meio à uma sorte meio azarada, a Jan descobriu que uma conhecida do senhor meu namorado, que pessoalmente faz questão de me ignorar, possuía um blog. Obviamente, fomos dar uma olhada e qual não foi nossa surpresa quando vimos que a tal pessoa usurpa textos, frases e pensamentos nossos e, simplesmente, toma-os pra si. Queridos leitores, vejam se posso com isso!

A cidadã - que sim, vou linkar aqui - plagiou a sessão ali ao lado -=ßä®ß¡ë=- pela -=ßä®ß¡ë=-, mudando apenas as respostas (óbvio). Até então, vá lá. Diversos blogs têm tais informações, se bem que esses tópicos e em tal ordem, eu criei sozinha, ninguém me ajudou com criatividade, todavia, ela não foi a primeira que se apossou deles.

Eis que, no post anterior - ou mesmo post, sei lá - , a cidadã plagiou também o meu texto descritivo, da sessão no canto inferior direito Do you really wanna know?! Ok, but you asked for it!. E pior, ainda pesquisou a primeira versão que fiz no blog antigo, mesclou com informações pessoais e se apropriou da minha personalidade! Que despautério!

Continuamos a olhar o blog e vimos que a usurpadora atacou também a Jan e copiou literalmente um parágrafo de um de seus textos. Ora, tenha vergonha na cara!

Mais tarde, o Mário notou que a surrupiadora mostrou suas garras novamente e, dessa vez, furtou um post inteiro do Rodolfo.

Pergunto-vos, pois, qual a intenção de um blog se serve apenas para furtar o que os outros escrevem? Não seria o certo criar pensamentos prórprios? Ou é pedir demais?

Entendam bem, meus leitores e inspiradores, acho de certa forma normal gostar do jeito que alguém escreve e inclinar-se a ele. Eu mesma tenho raízes muito fortes num tal de Brás Cubas, mas daí a roubar descaradamente o que alguém escreveu e nem lhe dar os devidos créditos...Ah, isso é inaceitável!

Qual será o próximo passo, fofa? Aparecer loira?

quarta-feira, janeiro 17, 2007

A life wasted.

quarta-feira, janeiro 17, 2007
As pessoas estão casando.
Lembro que, nos meus bons tempos, costumava-se dizer que o casamento havia sido adiado, que até os vinte e tantos anos, as pessoas queriam mais é curtir. Balela!

Uma das minhas melhores pessoas já é mãe e casada, e ainda está pra completar 21; uma outra amiga do colégio está noiva com data marcada pro casório e vai se mudar pros Estados Unidos, e se não me engano também rodeia os 20 anos; a Jan está pensando em como mobiliar sua casa e já calculando o quão alto serão os gastos pra unir sua vida com o Mário; uma amiga deles também já é noiva, com apartamento comprado e o cacete a quatro.

Sabe o que eu acho? Que a época pra aproveitar é mesmo dos 10 aos 19. Time to go crazy, entendem? Porque, pelo que estou vendo, quando alcança os 20, esse povo quer mesmo é amarrar o burro na sombra e dizer que "já viveu tudo o que se há pra viver".

Quanto a mim, fico perdida nesse mundo de gente doida. Comecei a fazer besteira muito cedo, mas não sabia que teria que encerrar dessa forma também.

Sempre que ouço notícias como "fulano vai casar", sinto alguma coisa de inveja, mas não entendo, afinal, não quero casar agora. Em verdade, casamento é muito relativo pra mim.

Vai ver, o que sinto é uma certa ansiedade exacerbada por ter o sentimento de não estar fazendo nada com a minha vida. Querendo ou não, estou presa à faculdade por mais três anos antes de conseguir minha independência de casa, e me dá faniquitos pensar que não estou viajando o tanto que eu pretendia, que ainda não comprei meu carro e que ainda não sou thelemita.

E em oito meses, já faço 22.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

What are they thinking?

segunda-feira, janeiro 15, 2007
Hã, essa foi boa!
Acabaram de me oferecer um estágio pra ganhar R$260.00

Pergunta, como viverei com isso se, ganhando basicamente 5 vezes mais, já tenho problemas finaceiros?

Essa vida é engraçada.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Um desabafo.

quinta-feira, janeiro 11, 2007
→ Odeio quando alguém que sequer me conhece senta comigo à uma mesa pela primeira vez e começa a julgar o que eu sou ou não capaz de fazer; se eu agüentaria ou não tal coisa;

→ Odeio ganhar R$150 em hora extra e ter descontados R$131;

→ Odeio minha arrogância;

→ Odeio minha eterna mania de querer moldar as pessoas ao meu redor de acordo com a minha personalidade;

→ Odeio que meus amigos cobrem atitudes de ir vê-los quando eles próprios não têm essa iniciativa;

→ Odeio perceber que uma das melhores fases da minha vida ficou no passado e não volta nem fudendo;

→ Odeio bater à uma porta procurando um amigo e perceber que ele não está mais lá;

→ Odeio quando pessoas não conseguem distinguir amor carnal de amizade;

→ Odeio quando não se comunicam;

→ Odeio que me copiem;

→ Odeio que me usem.

E tenho dito.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Um post de juras.

terça-feira, janeiro 09, 2007
Ontem eu entendi um pouco mais sobre mim. Acho que saquei o porquê de ter tanto medo do amor.

Sempre que vejo um casal apaixonado, me derreto. Acho simplesmente lindo o fascínio que um exerce sobre o outro. Sinto borboletas no estômago - parafraseando Janaína - sempre que noto o homem quase que louvando sua deusa, achando-a linda, inigualável. Juras de amor me fazem chorar e beijos apaixonados me fazem viajar no sentimento daquelas duas almas envolvidas.

É tudo tão perfeito. Tão eterno.

Até que um dia, acaba.

E com esse pensamento, vem a tremedeira, o suadouro, o medo. Eu mesma, certa vez, escrevi que o amor tinha o direito de ser perecível e não estou voltando atrás na minha opinião. Como diz Shakespeare: "Beijos não são contratos". Acredito nisso. Mas a simples idéia de um dia, talvez não muito longe, eu não ter mais aquele que amo ao meu lado, me faz querer cair em prantos aqui mesmo. E esse é um medo que me acompanha desde o primeiro beijo. Sim, eu o amo desde então. Pensar que poderei passar na rua e cumprimentá-lo como um mero conhecido, que não poderei beijá-lo quando eu bem entender, que seus braços não mais me abraçarão e que sua atenção não será mais voltada à mim, me faz ter o estômago revirado de maneira tão agressiva que o vômito é inevitável.

Ainda ontem, eu vi um casal que se auto-entitulava "noivo", se chamar de irmão. Corrigindo: a parte feminina do relacionamento deu um pé nas coisa da parte masculina e, a partir de então, passou a jurar amizade eterna (??) e assinar como "sua mana".

Ao inferno, né?!

A fragilidade desse tal de amor me assusta. E arrisco dizer que a única coisa que me conecta à ele, é o Sá, pois, se as coisas derem errado e acabarmos não ficando juntos, eu juro que desisto, mesmo sem ter tentado muito. Há certas coisas que logo de cara a gente vê que não têm como dar certo...

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Stockers

sexta-feira, janeiro 05, 2007
Quem lê esse bloguinho rotineiramente, já está familiarizado com os perrengues que me acontecem dentro do ônibus. Já caí, já tive meu sono velado e até já bati num cara. O fato é que, quase todas as meninas bonitinhas hoje em dia, têm um perseguidor dentro dos coletivos. E eu tenho dois.

Hoje, um deles resolveu fazer contato direto. Na verdade, ele já tinha feito isso no começo do ano passado. Eu voltava da faculdade e ele pulou de algum beco atrás de mim e tentou iniciar uma aproximação do nada. Tentei cortar o assunto por diversas vezes mas ele acabou me acompanhando até a esquina de casa dizendo que era caminho dele. Balela.

Desde então, ele sempre passa por mim à 6h e pouco da manhã. E todo dia me cumprimenta. E todo dia eu finjo que não é comigo.

Eis que hoje, entrei no ônibus e ele me seguiu. Fui pagar minha passagem com uma nota de R$10.00 mas o cobrador disse não ter troco. Minha educação se faz presente: "Então fudeu, porque eu também não tenho". Nessa hora, meu perseguidor atento foi vivo e, no ato, pagou minha passagem. Eu retruquei dizendo não ser necessário, mas ele insistiu afirmando que depois eu acertava com ele, já que a partir daquele momento nós nos veríamos diariamente. Obviamente, me assustei. Agradeci e passei pela catraca.

O que eu não imaginava, porém, é que o tal dos R$2.30 comprariam pra ele também uma passagem ao meu lado. Sim, porque ele se sentiu no direito se sentar grudado à mim e vir conversando. Fiquei com medo, ele sabe todos os meus horários, aprecia o fato da minha mãe me acompanhar nos dias chuvosos e admira meu esforço de estudar e trabalhar.

Caso eu suma, assim, sem avisos ou porquês, vocês já sabem o que aconteceu.
 
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