segunda-feira, outubro 30, 2006

Zombie Walk

segunda-feira, outubro 30, 2006

Mais um feriado se aproxima. E se você, fiel leitor residente de São Paulo, não tem planos - ou mesmo dinheiro - para ir viajar - assim como eu - não se desanime!
Próximo dia 2 de Novembro, Quinta-feira, dia de Finados, ocorrerá a Zombie Walk. "Mas que diabos é isso?", vocês me perguntam.
E eis que respondo: a Zombie Walk já ocorre há alguns anos em diversas cidades do mundo, principalmente no Canadá e nos Estados Unidos, e consiste em uma multidão de pessoas fantasiadas de zumbi andando pela cidade por uma rota pré-definida.

Para participar, não precisa de muita coisa. Tudo o que você tem que fazer é arranjar a melhor fantasia de zumbi possível e aparecer no dia e local especificados. A caminhada paulistana começará no vão livre do MASP, antes de seguir por dois cemitérios e terminar numa grande festa temática na ONG Instituto Jovem (R. Cardeal Arcoverde, 1383).

O evento é promovido via internet, ou através de flyers, cartazes. As Zombie Walks são consideradas por muitos participantes como um evento underground. Nele, os participantes são incentivados a se caracterizar como zumbis e se comunicar como zumbis - tais quais os filmes trash- gruindo, gemendo e gritando "miolos" ou "cérebros". Uma das primeiras Zombie Walks ocorreu em Outubro de 2003, em Toronto, Canadá, com apenas seis participantes. Em 27 de Agosto de 2005 ocorreu em Vancouver, Canadá, a primeira Zombie Walk em grande escala, com mais de 400 participantes caminhando por mais de 35 quadras no centro da cidade.

Pela primeira vez a Zombie Walk será realizada no Brasil, em São Paulo.

Não é o máximo!?!
Os fãs de trash finalmente terão sua vez. Será que caça-zumbis são aceitos?! Enfim, aos que forem, me procurem! Fui aconselhada a ir de Loira do Banheiro.

www.zombiewalk.2fear.com

sexta-feira, outubro 27, 2006

Controvérsias

sexta-feira, outubro 27, 2006
Algumas coisas me deixam deveras entristecida.
Hoje eu completo nove meses desde que comecei meu relacionamento com meu namorado. Não fui à faculdade para, pelo menos, poder passar cinco minutos a mais com ele. É, mas isso não aconteceu. Ele está lá, jogando sinuca com os amigos e amigas.

Dai, eu aqui em casa, começo a conversar com o outro - aquele que tanto oferece perigo. Esse outro, lá em Barcelona, viu uma flor e lembrou de mim. Acabou de me mandá-la, como um presente. Bem carinhoso, ele.

Pois é, e eu continuo aqui, com o IDIOTA, em neon, latejando na testa.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Nunca aprendo.

quinta-feira, outubro 26, 2006
Eu cortei o cabelo. Foram só as pontinhas, é verdade, mas ainda assim, me dá uma sensação de vazio. Parece que o dito cujo naum cresce nunca, e quando dá uma esticadinha só, eu vou lá e toso o pobre coitado.

Alguém sabe alguma mandinga pras madeixas crescerem mais rápido?!

terça-feira, outubro 24, 2006

Um velho amigo

terça-feira, outubro 24, 2006
Ontem eu encontrei o Gui no metrô. Atravessei metade do vagão lotado só para dizer-lhe "oi".
O Gui era um dos pilares da nossa galerinha do mal/rpgista/roqueira/ocultista/nerd. Ele não era bem o galã do colégio, mas em nosso meio, reinava quase absoluto com seus cachinhos dourados e seus peculiares olhos azuis. Devo confessar que sempre o julguei com síndrome de Horácio, pois seus braços - constantemente dobrados - davam a impressão de serem demasiadamente curtos.

Pois bem, o Gui virou um USPiano, e como acontece com todo USPiano, ele se tornou insuportável. Ontem, porém, pude finalmente ver a tragédia que acomete essa raça de intelectuais. Gui-Gui está falando com a língua presa (no melhor estilo Frajola de ser) e está gago. Bicho, eu quase o chacoalhei perguntando o que aquilo ali havia feito com o meu amigo.

Os olhos, é verdade, continuam sendo um azul lascivo; os cachinhos permanecem macios - e pasmem, já estão abaixo do ombro - mas, o que aconteceu com todo aquele ar galante e encantador que ele possuía?

Ele disse que sua faculdade - Química - consome muito dele. Que é o tipo de faculdade que você leva pra casa depois da aula, pois não descansa nunca. Que o impede de trabalhar. Que por mais que estude e estude, sempre acaba tirando um 3.0 na prova.

Eu quase agradeci por estar estudando numa facul particular....

quarta-feira, outubro 18, 2006

Não muda. Nunca mudou.

quarta-feira, outubro 18, 2006
Ela me visitou no Sábado. A Van. Minha conhecida, que virou amiga, que virou companheira, que virou alma gêmea.

Nos conhecemos desde nossa 7º série. Lembro bem: ela, sempre muito linda, há pouco tinha entrado no colégio e já fazia o maior sucesso. Eu tinha inveja, queria socá-la e cada vez que ela passava na minha frente, eu entendia aquilo como uma afronta.
Até que um dia, respondi uma enquete...
"-Ídolo?"
"-Renato Russo"
(perdoem, mas eu tinha apenas 14 anos.)
...dai então, ela veio conversar sobre Renato. Enveredamos a conversa para rock'n'roll e nos descobrimos fãs de muita coisa em comum: Sepultura, Metallica, Whitesnake, AC/DC, Iron Maiden... Foram tantos gostos parecidos, tantas filosofias iguais, que aquele intervalo - de certa forma - nunca terminou.

Juntas descobrimos muitas coisas. Passamos por situações que até Deus duvida (mas que é cúmplice). Fomos ao nosso primeiro show juntas. Paralamas do Sucesso - cortesia 89fm. Ela ganhou e me levou. No fim, ainda conhecemos o Dado Villa Lobos e demos "beijo duplo" nele. Com a gente sempre foi assim, tudo que acontecia tinha um quê de especial.

Bebemos muito em todas as ocasiões. Sim, bebemos e fumamos. Usamos droga. Beijamos meninos e meninas. Tomamos porres. Fizemos piercings. Corremos risco de vida. Perambulamos pela cidade. Cabulamos aulas. Conhecemos pessoas perigosas. Nos relacionamos com paranóicos. Filosofamos. Descobrimos Jostein Gaarder. Nos tornamos seguidoras de Sócrates. Rimos muito. Choramos demais. Previmos que a outra seria phoda na vida. Choramos mais ainda. Fomos audaciosas.

Até que nossos caminhos foram separados.

Paramos de nos ver e falar todos os dias. Seguimos por rotas opostas. Mas o que sempre nos instigou foi que, mesmo frequentando lugares diferentes e conhecendo pessoas diferentes, sempre passamos pelas experiências, pelas mesmas fases e nunca deixamos de pensar igual. Nossa essência.

Hoje, porém, as coisas mudaram. Não a gente, as coisas.
Ela está grávida. De quase oito meses. Vai casar e morar junto com o amor de sua vida ( um cara que respeito pra caramba).
Suas preocupações são a hora do parto, as fraldas, a reforma da casa. As minhas, provas, RIPI, seminários.

E sábado ela foi me visitar. Inicialmente, era uma passada de apenas 15 min para entregar um convitinho. Acabou ficando comigo por 4h. No fim, ela disse:
"-Bru, eu tenho que ir..."
"-Eu sei, vc tem outros lugares pra ir. Por mim, você passava a tarde inteira aqui."
"-Por mim, eu morava aqui"
Foi um daqueles elogios que eu nunca vou esquecer. E veio dela.

A verdade é que, por mais que tenhamos pensado que desta vez tínhamos mudado, erramos. Somos iguais. Sempre fomos. Com exceção de termos alguém morando dentro de nós, estamos novamente na mesma fase. Mesmas paranóias, mesmas dúvidas, mesmas certezas.
Dessa vez, nossa filosofia foi: O ser humano não presta. Nós não prestamos. Mas nos fazemos prestar quando achamos que vale a pena. E no momento, a gente acha que vale.

Parafraseando o Pirata: Não muda. Nunca mudou.

Acho que ainda estamos naquele intervalo...

segunda-feira, outubro 16, 2006

Sobre o Live'n'Louder

segunda-feira, outubro 16, 2006
Sábado teve o Live'n'Louder.
Eu jurei que ia, mas esse ano não deu. É difícil arranjar grana pra ir à shows quando mal sobra pra você comprar passes de metrô.

Mas eu queria ter ido. Queria ter visto Stratovarius dois anos seguidinhos, queria ter ouvido After Forever ao vivo pra ver qualéqueé. Queria ter zuado com Massacration. Queria poder me gabar por ter visto David Lee Roth. E principalmente, queria poder me perder naquele mundo de gente suada que estava lá com o mesmo propósito que eu, sentir aquela energia maneira e achar que, de alguma forma estranha e incomum, a vida vale a pena.

Estou aprendendo que nem sempre se tem o que se quer.

quarta-feira, outubro 11, 2006

She drives me crazy!

quarta-feira, outubro 11, 2006
A senhora dona minha mãe voltou a se comunicar comigo. Oh, caro leitor, não me entenda mal, tampouco tome meu humor como negro, mas eu acho que preferia quando ela não falava.

Em menos de 24h de aproximação, ela já me fez tantas perguntas que estou desnorteada! Acredite, leitor amigo, ela quer saber tudo: quando tirarei férias, se pretendo viajar ou não, quanto paguei no meu mp3, o que aconteceu com minhas unhas, porquê a Janaina chorou ontem, porquê eu tô emagrecendo tanto, o que quero comer no jantar, o que é aquela sacola em cima do armário. Hoje mesmo ela já me ligou duas vezes e mandou um e-mail.
Estou ficando doida.

Lembrei, pois, de uma frase: "Reconciliamo-nos com o inimigo, mas fica a nostalgia do tempo em que não éramos obrigados a suportá-lo"

É, esses seres humanos nunca estão contentes mesmo.

explodingdog.com - Ouch

segunda-feira, outubro 09, 2006

A Jan e o Mário.

segunda-feira, outubro 09, 2006
O Mário e a Jan são engraçadões.

Eles se ligam, ficam todos melosos um com o outro. Ai, não mais que de repente, começam a discutir. Um quer falar mais do que o outro.

A Jan reclamava dos outros caras que não falavam. Já com o Mário, ela tem que mandá-lo calar a boca. Eles ficam meio hostis um com o outro, mas acaba ficando tudo bem. E quando eu penso que vai morrer o assunto porque já são tudo flores novamente, lá vem outra discussão. É sempre assim. Quase todo dia.

Isso sem falar no ciúmes que sentem e ainda sim, cismam em jogar o amado nas mãos dos outros.

Não consigo entender o que eles querem provar, muito menos pra quem.

explodingdog.com - I hurt and you know it

terça-feira, outubro 03, 2006

4 8 15 16 23 42

terça-feira, outubro 03, 2006
Queridos leitores confidentes, há algo que nunca vos contei - muito embora tenha um indício bem claro ali do lado direito. Eu tenho um vício. Sou viciada em LOST.

Começou do nada. Em um domingo a tarde, meu querido irmão (e comentarista de Futebol Americano) me obrigou a assistir um capítulo. Eu me interessei e em menos de duas semanas assisti as duas temporadas inteiras (graças à um moderno sistema chamado internet/piratagem, assisti simultaneamente com os americanos).

Leitor amigo, que vício! Quando menos percebi, passava dias procurando informações, fotos e vídeos sobre os tais sobreviventes do vôo 815 da Oceanic Airlines.

E como, sabiamente, disse a Lili: "O vício vira hábito".

Eis que hoje - e eu juro que tentei deixar minha paranóia fora do blog - eu vi as infos quentinhas do que acontece no primeiro capítulo da terceira temporada. *morde o lábio*
Pedi pra Jan e pro Sá me pararem, mas eles parecem apoiar meu vício e eu li. Li tudinho...Não, eu não vou contar pra vocês o que rola, mas o link para a matéria esta aqui: LOST

E o nome do Henry Gale é Ben...

*sai correndo*

segunda-feira, outubro 02, 2006

Informativo

segunda-feira, outubro 02, 2006
Primeiro, quero agradecer os meus queridos leitores pelo apoio da última semana. É engraçado como essa parada de mundo virtual muitas vezes se torna nosso mundo de verdade.
Obrigada pelos oferecimentos de colo materno e casa. Mesmo.

Quanto à mim, bom, continuo morando lá. Não que eu queira, mas não me resta muito aonde ir. Enquanto eu estiver fazendo faculdade, os planos de morar sozinha são adiados. Além do mais, a casa não é da senhora dona minha mãe, moramos com a minha avó, ou seja, só a boa velhinha é que pode me escurraçar de lá. Não é um pensamento muito bonito, tampouco reconfortante, mas tem me dado um teto.

Já a senhora dona minha mãe continua uma interrogação. Há momentos em que ela parece sinceramente arrependida por tudo o que aconteceu - se oferecendo, inclusive, como companhia para a votação de ontem. Já noutros, ela ignora por completo minha existência - quando não, me maltrata.

Eu tô levando do jeito que Deus deixa. Já que sou turista em casa, deixo que sua consciência seja seu guia. E eu sei que está pesando.

Semana de provas acabando - só restam duas - e me dei bem em todas elas até agora. Minha capacidade de concentração aumenta quando parece que tudo está perdido.

Cada vez mais tenho a certeza de que amo o senhor meu namorado e o quero do meu lado por um tempo indeterminado (pra não dizer "para sempre..." ). Ouvir a moça da locadora me chamar de sua esposa foi realmente interessante.

No mais, é só.
Até o próximo capítulo!
 
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