quinta-feira, outubro 16, 2008

Quando não dá, não dá.

quinta-feira, outubro 16, 2008
A Jan é minha testemunha que nunca consegui fazer parte de patotas que duravam muito tempo. Tivemos experiências muito boas com galeras, mas nada duradouras. Se envolvesse mulher, então, o pouco tempo diminuia mais ainda.

Pois bem.
Há pouco mais de quinze dias comecei a almoçar com duas gurias aqui do banco. Gente, que festa que fazíamos! Três meninas de vinte e poucos anos que trabalham no mesmo lugar, e por isso, conseguem falar a mesma língua e mal das mesmas pessoas. Cara, que máximo! Teve um dia que saímos em cinco meninas. Foi um escândalo! Falamos mal de homens, bem dos namorados, falamos sobre cores, familia, televisão, comportamento.

Nesse momento, percebi o quanto eu sentia falta das “coisas de mulher”. Reclamar de uma rua esburacada quando se está de salto alto, invejar o cabelo de alguma atriz, falar sobre cores de esmalte, palpitar no sapato e na combinação de roupa uma das outras.

Note, prezado leitor, que as tais futilidades refereridas são de demasiada importância para o universo feminino quando não se dão em demasiada quantidade. Elas se equiparam aos homens terem que tomar uma cerveja, jogar um bilhar, assistir futebol ou algo do tipo.

Girls stuff!

Hoje o clima no almoço estava pesado. Logo após, chegam emails para mim: “Ah, Bru, desculpa o mal humor. Eu briguei com a fulana porque ela queria uma blusa igual a minha, por isso estava quieta”

E daí eu lembrei o porquê de eu não fazer parte de patotas, muito menos daquelas que envolvem mulheres.


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