Poucos dias depois, peguei o mesmo filme na exata mesma cena que da primeira vez. E de novo me emocionei com a história de Denise Waverly / Edna Buxton, herdeira dos Aços Buxton, que havia começado uma empreitada para se tornar uma cantora/compositora numa época onde apenas vozes masculinas eram ouvidas.
O filme se tornou referência para mim. Mas, depois dessas duas vezes, nunca mais ouvi falar do dito cujo. Falei dele para amigos, conhecidos e parentes e simplesmente ninguém tinha conhecimento da obra. Procurei em locadoras, sebos, lojas virtuais, lojas físicas, sites de downloads e nem sinal daquela que havia se tornado minha musa. O tempo passou, as semanas se transformaram em meses e a tecnologia se tornou mais presente. Voltei a procurar aquele filme que por tanto tempo, nunca saíra da minha cabeça. Nada. Passei então, a achar que tudo aquilo havia sido uma ilusão, que eu havia imaginado aquelas cenas e que as músicas apresentadas nele eram, na verdade, de minha autoria.
Mais tempo passa e chegamos à era Youtube. Mas para minha tristeza, não havia nada ali. Descobri então, que poderia importar o DVD pelo Amazon. Que felicidade, ele existia! Mas muito caro e de compra incerta.
Creio que nessa procura toda, tenham se passado oito anos. Oito anos que eu murmurava suas músicas – uma delas de autoria do Elvis Costello (e eu achando que era invenção minha, quanta pretensão!), oito anos que meus próximos ouviam falar sobre o talento de Illeana Douglas, oito anos.
E semana passada, eu achei. E agora, ele é meu.
2 comentários:
Toda essa busca faz a gente valorizar muito mais quando consegue. Parabéns!
Porra, muito massa qdo isso acontece...
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