Eis que, nos dois últimos meses, resolvi arriscar e tentar penetrar qualquer mundo alternativo, fosse o do rock, fosse o da minha paixão que é escrever. Perdi a conta de todas as agências, revistas e produtoras para as quais enviei meu simples currículo e minha grande vontade. Tive algumas respostas, uma promessa, e outros “se liga”.
A verdade, eu descobri, é que as pessoas não me querem. Devem estar saturadas de pseudo-intelectuais como eu, que na real, não têm talento algum.
Lembrei então, de quando entrei no Banco. Desde o primeiro momento os caras me abraçaram como parte da família – tanto a Instituição como os profissionais do meu setor. Eles me respeitam, ajudam, encobrem minhas cagadas. Qualquer coisa que eu precise, eles disponibilizam. Aqui eu falo e eles me escutam. É claro que a recíproca é verdadeira. Faço de tudo para ajudar a todos eles, mas geralmente, isso é uma via de mão única para mim. Enquanto eu coopero, as pessoas viram as costas. Por isso, acho que criei tanto carinho por esse pessoal da Formalística.
O ser humano é mesmo ingrato. Eu sou ingrata. Ao invés de aproveitar o que estão me dando, fico indo atrás daqueles que não me dão valor. Mas pelo menos, eu caí na real em tempo. E agora, posso passar isso a vocês.
3 comentários:
Legal vc reconhecer e dar valor ao q se tem, mas isso não te impede de ir atrás do q realmente quer, tá??
Bjão
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Assim somos nós, humanos.
Não fosse essa ingratidão/insatisfação, ninguém evoluia.
Beijos!
Nossa!
Você não escreveu isto...
Não acredito!
É bom, porque lhe passam a mão na cabeça e lhe chamam de linda menina? Só? Tá-se bem?...
Desiste? Desistiu?
Aceita o que lhe dão porque é mais fácil? Mais cómodo? Parou?...
Continue apostando: NA SUA GRANDE VONTADE. Não desista!
Acha mesmo que lhe estão dando valor? LOL
Parou para pensar? Ou nem por isso?...
Tudo de bom!
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