segunda-feira, agosto 22, 2011

Patere te

segunda-feira, agosto 22, 2011
20 de Agosto de 2011
Há alguns bons anos, quando eu ainda fazia uso constante do saudoso Fotolog, vi, junto com a Jan, uma foto que deveras me chamou a atenção. Era uma tatuagem, em tamanho médio (ou pelo menos assim eu me lembro) de uma palavra escrita em vermelho no cóccix. A palavra era simples. A mensagem, porém, me segue até hoje: Permita-se.

Ainda hoje não sei se a tal foto era verídica ou se fazia parte de alguma montagem, mas o fato é que nunca me esqueci daquele simbolismo. Eu sei que, nesta situação, o apelo sexual era grande. Mas o que é a vida sem um apelo sexual grande?

A questão é que, e lembro disso muito bem, logo que vi aquela foto, senti a velha sensação de “Como eu não pensei nisso antes?”

Ao assumir a ideia de usurpar o pensamento, pensei em escrever em alemão, depois, me decidi pelo latim, mas após um mês na Europa, entendi que era em português que ela precisava ser feita.

O tempo passou e eu desenvolvi várias teorias em cima da idéia do “Permita-se”. Acho, de fato, que o ser humano se priva mais do que o necessário. Mas isso é assunto para outro post.

Este texto destina-se única e exclusivamente ao esclarecimento de que minha nova tatuagem não foi criada por mim. Foi copiada ou inspirada (depende de como você quer ver) em alguém que nunca conheci formalmente, mas que, sendo fictício ou real, tem uma idéia muito semelhante a minha, por isso, julgo como meu igual.

E vai para você, pessoa que eu não conheço mas que tem me ajudado a ser mais como eu gostaria de ser, que vai todo o agradecimento de uma vida. 

0 comentários:

 
Design by Pocket Distributed by Deluxe Templates