
É do tipo que faz grandalhões soluçar, se é que vocês me entendem.
Há tempos já deixei de ser menina mas a completa transformação em mulher ainda não chegou. Já encontrei o amor, já perdi o amor e ele já me achou de novo.
Apaixonada por grande parte das coisas que existem, meu sonho era ser atriz, meu talento é escrever mas acabei me formando em Relações Internacionais.
Respeito incondicionalmente a individualidade dos seres vivos, mas nutro certo desprezo pela raça humana. Niilismo, talvez. Amo os animais. Em especial, cachorros e papagaios.
Sou musical ao extremo. Vivo o Rock’n’Roll. Rock não é estilo de música, é estilo de vida. Creio tanto nisso que me permito gostar também de outras coisas. Não se surpreenda em me ouvir cantando Hannah Montana.
Oriunda de família pequena, tive que completá-la com alguns amigos. A eles, sou leal até o último suspiro.
Ando devagar e falo bem rápido. Adoro dirigir.
Penso na morte. Em especial, na minha. Mas não teria coragem de tirar minha vida. Grunfadora por natureza, tenho tendência a quebrar as coisas.
Falo sozinha. Contraceno comigo no chuveiro. Torno-me obsessiva quando gosto de alguém. Demoro um olhar para me apaixonar e basta um ínfimo detalhe para que a ilusão se desfaça. Amo meus amigos incondicionalmente. Leio. Filosofo. Bebo. Fumo. Escrevo.
Falo sério quando é preciso falar sério. Brinco quando tenho vontade. Amo desenhos. Não dependo dos outros para ser feliz. Interesso-me pelo que me é interessante. Tenho vontade de saber. Adoro perguntar. Adoro mais ainda responder. Gosto de gostar.
Falo quando preciso desabafar. Intrometo-me quando pedem minha opinião. Respeito. Vou atrás do que eu quero. Sou suicida pela manhã.
Falo e não faço. E também faço sem falar nada. Mas às vezes grito e anuncio o que estou fazendo. Não tenho uma religião, tenho todas.
Fico puta com o transporte público. Indignada com o descaso. Choro quando fico triste. E entro em prantos quando fico nervosa. Odeio puxa sacos. Sou fã da inteligência. Não me calo por covardia, me calo por compreensão.
Caio. Levanto. Torno a cair. Me apoio. Sou apoio. Aprendo com Sócrates e com andarilhos. Não tenho preconceitos, tenho pós conceitos.
Mudo de opinião. Formo opiniões e sou formada por elas. Sou irredutível. Sou flexível.
Eu vivo. Bem ou mal, eu não sei.
Tatuada, errada e estragada. Meu grande problema foi ter encontrado pessoas como eu.
Cresci achando que eu tinha razão.
3 comentários:
Hi Bruna!
Como vê volto sempre. Qual Fénix...
Richard LaGravenese? É isso?
Dá pra chorar?...
Fellini, Antonioni, Eisenstein, Kubrick... esses sim, devem chorar (ou rir) amargamente.
Quanto a mim para não chorar, vou passar ao lado.
Bj
Tudo de bom!
eu nunca vi,entao nao vou ver nao,eu choro facil!
Não segui seu conselho... Acabei chorando do início ao fim.
www.escarlat.weblogger.com.br
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