segunda-feira, outubro 03, 2011

E agora, José?

segunda-feira, outubro 03, 2011
Eu tenho 26 anos e já perdi as contas de quantas vezes me apaixonei na vida. Na verdade, quando se trata de paixão, não tenho critério algum: me apaixono descaradamente por qualquer olhar que eu julgue interessante. Mesmo enquanto amando, permaneci me apaixonando aqui e acolá.

Contudo, amar amar, eu só amei duas vezes. Talvez uma. Mas ainda acho que tenham sido duas. A questão é que, por mais que eu ainda ache que a idéia de amar é supervalorizada pela sociedade atual, não pude deixar e notar os efeitos que o amor causa ao ser humano. E são efeitos realmente visíveis, tangíveis e transformadores.

Quando se ama verdadeiramente, o mundo parece, magicamente, fazer sentido. Por mais absurda que a vida na Terra seja, quando você encontra “aquela” pessoa, é como se você entendesse o propósito da sua existência, ou, numa visão menos romantizada, é como se o porquê da sua existência simplesmente não importasse mais.

O dia-a-dia se torna interessante. A rotina se torna atraente. A previsibilidade de uma vida a dois se torna desejada.

É uma onda de felicidade tão grande, que virou comércio. A idéia passou a ser vendida em todos os lugares e as pessoas passaram a querer amar acima de todas as coisas. Tanto, que passaram a criar paixões na tentativa desesperada de que estas virem amor. Desnecessário versar sobre a estupidez intrínseca deste ato.

Mas, honestamente, os falsos amores não me importam mais. O que me tira o sono, o que me machuca, o que me faz pensar e repensar minha vida é sobre o que fazer, como prosseguir depois que o amor deixa de acontecer na vida de alguém.


[continua]

3 comentários:

Escarlat disse...

Quando deixa de acontecer, o jeito é partir para um novo amor, e esse novo fazê-lo acontecer!

Abraços

Rafael disse...

Ei moça, tudo bem? Desculpa a demora pra te visitar aqui, mas a realidade é que andei, digo, ando afastado dessa vida de blogs. Pura e simples falta de tempo... Vida dura, duríssima!

Te digo que amei duas vezes na vida (em uma delas eu ainda tou amando, rs), e prefiro, mil vezes, amor a paixão. Paixão é burrice, amor é massa. Especialmente depois de um teeeemmmmmppppoooo (arrastado mesmo), quando o furor da paixão passa e, embora ela continue lá, ela não é mais burra. Aí ama-se tranquilo.

Já a sua amiga que é a cara da Katy Perry entraria muito fácil no meu cardápio se eu não fosse um homem apaixonado e amante (em todas as acepções da palavra) da mulher mais excepcional desse nosso Brasil (pela enésima vez, terminei e voltei tantas vezes que nem o blog me ajuda recordar). Mas manda beijo virtual pra ela e avisa que na encarnação que vem ela não me escapa!

Bjs!

Daniel Chicote disse...

Você disse no meu blog que se sente perdida com 26 anos ... te garanto que aos 32 não melhora muito ... rsrsrsrsrs

O que acontece de fato é que você passa a errar menos, pois a experiencia ajuda um pouco.

Abraço.
Volta lá!

 
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